
Show de Bola
Por Coluna do Jânio Flavio - janioflavio@terra.com.br
Jânio Flavio de Oliveira é comunicador, comentarista esportivo, apresentador, colunista, radialista (DRT 2608/SC) e jornalista (DRT 7183/SC). Atualmente, preside a Associação Catarinense de Cronistas Esportivos (ACCE)
Marcílio se apequenando

O Marcílio Dias segue se apequenando, enquanto os adversários da região, com menos tradição e torcida, seguem alcançando grandes resultados. O final de semana foi mais um exemplo daqueles de deixar o torcedor indignado. O Marinheiro empatou em 2 a 2 com o Figueirense no estádio Orlando Scarpelli, em um jogo que apenas a vitória interessava para buscar a primeira colocação. O resultado parece normal por enfrentar um time da capital em sua casa, mas faltou ambição ao Marinheiro para tentar a vitória contra um Figueira muito aquém da sua história. Aliás, o Marcílio chegou a estar duas vezes à frente no placar, mas mais uma vez pecou nas falhas individuais e na desatenção, que renderam dois gols ao Figueira (com um pênalti bem duvidoso), e na expulsão de Claudinho no segundo tempo. Com um jogador a menos, o Marcílio abdicou de jogar e exagerou na “cera”, enquanto o time da casa se deu por satisfeito com o empate, que praticamente lhe garantiu a primeira posição. As declarações dos jogadores e do técnico interino Rogélio Santos, ao final do jogo, mostram o tamanho da apatia do vestiário rubro-anil. As falas se direcionaram por “comemorar” a classificação antecipada em uma chave em que Marcílio e Figueira eram as duas únicas equipes competitivas, já que os times sub-23 de Barra e Avaí entraram apenas para cumprir tabela, levando goleada. Contra o Figueirense, o Marcílio somou apenas um ponto em seis disputados. Enquanto continuar a mentalidade de se contentar com pouco, que vem desde a pífia Copa Santa Catarina do ano passado, vamos seguir vendo outros times do Vale brigando por acesso e levantando troféus nacionais. O Marcílio precisa urgentemente de um novo treinador que chegue para mexer com esse vestiário e, junto com o executivo de futebol Rafael Farias, faça uma reformulação no elenco.
Parabéns ao Barra
O Barra fez por merecer o título brasileiro da Série D. Além de toda a organização fora de campo, com padrão e investimento europeu, o Pescador teve um trabalho de campo de excelência sob o comando do técnico Eduardo Souza. Alguns jogadores foram peças-chave na conquista, como o goleiro Ewerton, o volante Natan, o meia Elvinho e o atacante Bernabé, mas a força coletiva fez com que o Barra se tornasse quase imbatível na competição nacional. Mentalidade vencedora, que mesmo nos momentos difíceis, não desistiu, como no jogo do acesso com o Cianorte.
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