Completou 95 anos no último dia 3 de setembro, aquele que é um ícone do jornalismo social de Itajaí: Sebastião Armando dos Reis. Itajaiense descendente de duas ilustres famílias itajaienses – os Müller e os Reis – depois de bancário, despertou para o jornalismo, a crônica social e para o empreendedorismo de entretenimento.
Homem inteligente, criativo, competente, discreto, Sebastião soube ser pioneiro em Itajaí naquelas duas atividades. Numa época – os anos dourados da década de 1950 – em que a cidade vivia o apogeu econômico do “surto da madeira”, com a consolidação de uma elite que buscava se visibilizar e a chegada de novos hábitos e gostos sociais, ele intuiu acertadamente que a crônica social e novos entretenimentos tinham espaço na sociedade itajaiense.
Por isso, fez-se jornalista e empreendedor.; tendo sido também radialista. Tinha extrema competência no que fazia e, naquilo que apresentava o refinamento era o de um gentleman. Deu início à crônica social, publicando a primeira coluna no jornal Itajaí, de...., noticiando o que acontecia na sociedade, na economia e na política; depois, a coluna foi para outros jornais semanais e diários da cidade e do Estado. Teve amizade com conhecidos cronistas sociais de Santa Catarina e do Brasil, como Zury Machado, Moacir Benvenutti Filho e com o carioca Jacintho de Tormes, pseudônimo de Manoel Bernardez Müller, neto de Lauro Müller.
Como promotor de eventos sociais, introduziu em Itajaí os afamados “Bailes de Debutantes”, tendo o primeiro acontecido em 1953, na Sociedade Guarani. O elaborado cerimonial de apresentação ...
Homem inteligente, criativo, competente, discreto, Sebastião soube ser pioneiro em Itajaí naquelas duas atividades. Numa época – os anos dourados da década de 1950 – em que a cidade vivia o apogeu econômico do “surto da madeira”, com a consolidação de uma elite que buscava se visibilizar e a chegada de novos hábitos e gostos sociais, ele intuiu acertadamente que a crônica social e novos entretenimentos tinham espaço na sociedade itajaiense.
Por isso, fez-se jornalista e empreendedor.; tendo sido também radialista. Tinha extrema competência no que fazia e, naquilo que apresentava o refinamento era o de um gentleman. Deu início à crônica social, publicando a primeira coluna no jornal Itajaí, de...., noticiando o que acontecia na sociedade, na economia e na política; depois, a coluna foi para outros jornais semanais e diários da cidade e do Estado. Teve amizade com conhecidos cronistas sociais de Santa Catarina e do Brasil, como Zury Machado, Moacir Benvenutti Filho e com o carioca Jacintho de Tormes, pseudônimo de Manoel Bernardez Müller, neto de Lauro Müller.
Como promotor de eventos sociais, introduziu em Itajaí os afamados “Bailes de Debutantes”, tendo o primeiro acontecido em 1953, na Sociedade Guarani. O elaborado cerimonial de apresentação das debutantes, conduzido por Sebastião, nos chamados “Bailes de Gala”, transcorria num clima de grande evento, com música e dança.
Desde que no ano de 1955 se criou o primeiro concurso oficial de Miss Santa Catarina, para indicar a representante catarinense no concurso Miss Brasil, Sebastião Reis esteve à frente para indicar a representante de Itajaí. Seus relacionamentos na sociedade e sua perspicácia o levaram a escolher a bela itajaiense Ana Maria Siqueira, que acabou escolhida a primeira Miss Santa Catarina. Com sua participação em concursos posteriores, foram ainda escolhidas sete outras itajaienses como Miss Santa Catarina.
Amigo de Dide Brandão, Antônio Augusto Nóbrega Fontes, Arnaldo Brandão, Luci Ferreira, Osny Schauffert, Lindinalva Deolla, dentre outros artistas e escritores, participou e deu amplo apoio aos eventos culturais de Itajaí.
Outro empreendimento em que foi pioneiro se tratou do entretenimento social. No final da década de 1950, com jovens funcionários da agência do Banco do Brasil de Itajaí, participou da criação da primeira casa noturna da cidade, o Caiçaras, que ocupava duas salas do imóvel de número 141, da rua Pedro Ferreira. A novidade de música e dança nos sábados à noite caiu no gosto dos frequentadores, principalmente moços e moças, que antes só dispunham dos ocasionais bailes dos clubes sociais para diversão e entretenimento.
Por tudo isso e mais tantos outros eventos sociais que fizeram época, faz-se aqui a merecida homenagem ao itajaiense emérito Sebastião Armando dos Reis, presença marcante na vida social de Itajaí, nos anos de 1950, 1960 e 1970.