O PL convidou o Sancho Pança Osmar Teixeira (PSD) pra ir pra sigla e disputar a eleição a deputado estadual em 2026. Hummmmm...

Dança das cadeiras

Dança das cadeiras

A revelação de que a prefeitona dos bairros da Dubai maravilha, Juliana Pavan (PSD), programa uma dança das cadeiras completando os seis primeiros meses de seu governo pegou muita gente de surpresa. O vazamento veio de fonte do próprio núcleo duro da prefeita, então é inegável e deixou o secretariado surpreendido – e de orelha em pé.

O início

As primeiras modificações anunciadas foram dadas aqui pela coluna e pelo Blog do JC, da perda de força do secretário de (In) Segurança, Egovaldo, ops, Evaldo Hoffmann, que perdeu a BCTrânsito, mas manteve a Segurança (por enquanto), e da ascensão do desconhecido Diogo Catafesta (que nome, hein?) que acumulou Esporte e Articulação e ninguém entendeu nada. Enfim.

Correndo atrás

Por conta do furdunço, soltei os perdigueiros da coluna para trazer novidades da dança das cadeiras da Dubai brasileira, mas voltaram sem nada de concreto, só teorias. Algumas delas muito coerentes, entretanto.

O que vale de fato

A primeira delas diz respeito a uma demanda simples de qualquer administração pública, que é a seguinte: o que pesa num governo? Resposta: Obras, Saúde, Educação e Comunicação. E o resto? Resposta: o resto é paisagem.

A teoria

Portanto, se a prefeitona dos bairros quer fazer uma reforma administrativa mesmo, é porque essas pastas vitais não estão dando o resultado esperado. Então, se vierem as mudanças anunciadas e se Juliana quiser impulsionar de fato seu governo, as mudanças serão aí: na Saúde, na Educação, em Obras e Comunicação.

Caso a caso

Vamos começar pela Saúde. Ninguém tem dúvida de que o maior desgaste sofrido pelo governo Juliana Pavan, até aqui, veio dessa importante pasta. O diz que diz que das denúncias da ex-diretora do hospital Ruth Cardoso, Andressa Hadad (que acabou dançando), de irregularidades enormes no hospital nunca foram apuradas ou explicadas. Ou foram? Então.

Dois

O caso gravíssimo do bebê que morreu no parto, em que pesa a acusação de falta de atendimento adequado e a promessa de apoio à família – nunca cumprida –, além da briga pessoal entre a secretária de Saúde e a diretora do hospital provocaram um enorme caos e um desgaste imenso ao governo. Ou não? Então, se a mudança anunciada for na Saúde estará mais do que muito bem explicada e justificada.

Repercussão

Perdigueiros argumentam, ainda, que o enorme desgaste que os escândalos da Saúde tiveram em relação ao governo Ju Pavan se deve à gestão ineficaz da Comunicação da prefeitura, que não soube avaliar e lidar com a crise. Avaliam que a resposta da Comunicação demorou e, quando veio, foi fraquíssima e deixou o governo queimando em praça pública.

Solucionática virando problemática

Os perdigueiros argumentam também em relação à Comunicação da Dubai brasileira, que o notável protagonismo da secretária Dagmara Spautz, de posições políticas conhecidas por conta do ofício de colunista política e que sua inexperiência em assessoria de imprensa são um problema. Vide as polêmicas entre ela e a deputada Ana Campagnolo (PL).

Obras e Educação

Quanto às outras duas secretarias-chave para qualquer governo que quer dar certo, Educação e Obras, os perdigueiros afirmam que o problema não é tanto de gestão (se bem que é, um pouco), mas tem mais a ver com o carisma fraco dos dois secretários dessas pastas. Então, se dançarem, melhora.

O xis do problema

O xis do problema é o seguinte: quais os nomes que Juliana tem para substituir esses que estão queimados em sua administração? Esses nomes que estão à frente de grandes secretarias e não estão dando no couro e que possam fazer a máquina girar? Aí é que está. A resposta virá com a reforma. Ou não? Ou estou errado? Hein? Diz aí.

Homenagem que honra a história

Foi realizada na última sexta-feira a belíssima homenagem à grande imigração italiana na Santa & Frienta Catarina. O evento emocionou pelo simbolismo e pelo respeito à história dos que ajudaram a construir o estado e, especialmente, Itajaí.

História revivida e preservada

A escultura assinada pelo artista plástico Walmir Binhotti foi um dos grandes destaques, instalada ao lado do antigo prédio da fiscalização do Porto de Itajaí, a antiga Casa da Alfândega, um dos marcos históricos da city pexêra. A escolha do local foi acertada: um espaço com forte valor afetivo e histórico, bem ao lado do porto, onde tantos capítulos da nossa identidade foram escritos.

Inspira o futuro

É sempre importante valorizar ações que preservam a memória e reconhecem a contribuição de diferentes povos para a formação cultural e social do nosso estado. A história, quando respeitada, inspira o futuro. A prefa pexêra acertou em cheio em toda a homenagem que foi prestada no evento.

Léo Severino

O secretário de Assistência Social e Cidadania da city pexêra, Léo Severino, tem feito um excelente trabalho, mesmo tendo que lidar com problemas de difícil resolução, como é o caso dos moradores de rua.

Ação

Contudo, sendo proativo e não ficando grudado na cadeira, purexemplo, fez uma parceria com entidades pra atender moradores de rua nos dias extremamente frios. Foram atendidos 18 moradores e, destes, três mulheres aceitaram ficar na entidade para tratar seus problemas com vício em drogas e bebida. Positivo.

Boa ideia

Também foi do Léo a ideia bacana de promover integração, levando o bolo de aniversário às casas das pessoas, por toda Itajaí. O Fort Atacadista (parabéns!) doou mais de uma tonelada de farinha pra confecção do bolo, e servidores e voluntários arregaçaram as mangas pra fazer a delícia que tem sido distribuída pela cidade. Muitas, pessoas estão provando o bolo pela primeira vez. Boa sacada!

Acerto

Fora uma série de ações que o Léo e sua equipe têm feito, em silêncio, para ajudar pessoas de todas as formas possíveis, com a estrutura da secretaria e recursos disponíveis. Bom, já comentei no começo do governo que o secretário de Obras, o taliano narigudo, foi um acerto do governo RR e o Léo também. O Zanelatto e o Léo têm demonstrado isso.

Mamata

Tem excelência excelentíssima na terra do Beto Carrero que grita sobre moralidade aos quatro cantos da city, mas que gosta de uma mamata; foi só se eleger vereador que largou a escola e arranjou um encosto no estado. Hummmmm…

Cadeira enraizada

Este mesmo edil, que já tinha uma cadeira com raiz e tudo na escola em que trabalhava há trocentos anos – ele que vivia de bermuda e chinelão –, usou e abusou do local de ensino pra pedinchar votos e agora zarpou.

Domicílio

Chegou aos zovidos desse temente ao Altíssimo que o nobre vereador, esse mesmo que arrota moralidade e bons costumes, vem descumprindo a lei orgânica da capital do marisco. Ele é edil na Penha, mas reside em Navegantes. Phode??

Domicílio 2

Se essa questão da residência do vereador for confirmada, segundo fontes garantem que sim, inclusive com extenso relatório de fotos e filmagens levados ao Ministério Público, ele pode ser cassado por não morar na Penha. Oh dor!!!

PSD

Na coluna do final de semana, esse pançudinho escriba falou que Paulinho Bornhausen, ao se afastar do seu pai, o Kaiser Jorge Bornhausen (PSD, ambos) no apoio ao projeto de candidatura ao governo do estado do prefeito de Chapecó, o João Rodrigues, estaria isolado.

Nananinanão

Pois não é que teve povo do PSD que saiu em defesa de Paulinho Bornhausen pra dizer que não é bem assim, e que outros prefeitos e lideranças da sigla também estão no projeto do little Jorginho Mello (PL)

Topázio

Segundo esses puxas do Paulinho, digo do PSD, faz coro ao Paulinho Bornhausen ninguém menos que o prefeito da capital manezinha, o queridíssimo e carismático Topázio Neto, além de outros prefeitos de citys menores.

Ainda

Para estes puxas, digo, pessedistas, quem está isolado é o próprio João Rodrigues, que não tem ninguém importante além do ex-prefeito de Criciúma, o Clésio Salvaro, que, aliás, anda enrolado com a dona Justa.

Força

As principais prefeituras do estado, com exceção de Joinville, administrada pelo Novo (que deve ficar neutro), a manezinha Florianópolis, a pexêra Itajaí e a galega Blumenau, estão com o atual governador, seguem os linguarudos insatisfeitos do PSD com esse colunista.

Errou

Para eles, por fim, acerta Jorginho ao levar os calos históricos da UDN e PFL ao governo, leia-se Paulinho Bornhausen, e erra João Rodrigues ao antecipar em um ano a eleição, já que o governador adora uma empreitada dessas.

De fato

Nisso esse socadinho escriba tem que concordar, o governador Jorginho Mello é mestre em articulação. De vereador de cidade pequena, foi senador e governador, e articula desde já o isolamento do PSD, levando parte dele para o governo, além de MDB, Podemos e outras siglas.

“As pessoas falam tanto em tempo, como se ele curasse tudo. Mas, ele também destrói, corrói, separa e muda as pessoas. O tempo que traz é o mesmo que leva. Leva momentos, lembranças, amigos e amores. O tempo tem pressa. Por isso, é importante aproveitar e saber valorizar. Há tempo para tudo, exceto para ser desperdiçado”

Pai Atanásio, reflexivo

Rodrigues

Antecipando o pleito, o prefeito de Chapecó força o governador a antecipar sua própria reeleição, e ele gosta e sabe fazer eleição. Quanto ao Paulinho, ou melhor, quanto ao Jorge Bornhausen, talvez haja mesmo uma estratégia por trás. Que o Kaiser Jorgim é bom em construir acordos, acho que ninguém deve duvidar.