O futebolista Nikolas Reis, que é o diretor-presidente da Itajaí Participações S/A, fez uma visita de cortesia ao JC

Visita

Quem deu um rasante na choupana desse pançudinho escriba foi o futebolista Níkolas Reis (PSD, até quando?), que é o diretor-presidente da Itajaí Participações S/A, a empresa pública que foi criada para mandar ver no Distrito de Inovação da Itaipava, e até hoje nadicadenada.

Aporte

Circulou em alguns grupos de zap um projeto de lei que, se aprovado pelas excelências excelentíssimas da piramidal casa do povo pexêra, aporta 2,5 milhões de reales na estrutura, e não é que foi esse o motivo da visita do ex-edil, que chegou a criticar esses repasses no passado?

Defendeu

Ladino que é, Níkolas fez toda uma contextualização histórica para provar por A + B que o prefeito Robison Coelho (PL) merece um crédito no aporte, já que pretende finalmente tirar a empresa do papel e construir não só o Distrito de Inovação, como também várias parcerias público-privadas, em diversas áreas, o que vai gerar bilhões em investimentos na city.

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O bagrão defendeu, ainda, que a unidade orçamentária que menos recebe recursos (a Fundação Genésio Miranda Lins) recebe mais que a Itajaí Participações, e que o berreiro de meia dúzia não se confirma confrontado com os números, já que esse recurso sai do superávit orçamentário, e não atrapalha secretaria nenhuma.

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Níkolas me mostrou uma tabela e garantiu que só a valorização anual do imóvel que a Itajaí Participações tem na Itaipava já supera em muito o aporte, e que não dá de construir um empreendimento que deve ter um valor final de cerva de 5 bilhões de reais, sem dinheiro nenhum.

Carteira de projetos

Por fim, o outrora futebolista garantiu que a Itajaí Participações trabalha em uma carteira de projetos (orra!) que incluem a transferência para a iniciativa privada de vários ativos do município, e que as sondagens de mercado exigem que se gaste algum dinheiro, que no futuro retornam em investimentos para a city pexêra. Então tá!

Trocando em miúdos

A coluna, evidentemente, não está aqui para defender ninguém, mas que no passado a tal empresa nunca foi levada a sério, isso é verdade, e o que se vê nesse início de governo é (pelo menos) uma tentativa de fazer ela acontecer, como foi com a BC Invest, com a SC Invest, e outras tantas brasilzão a fora. Um voto de confiança não faz mal a ninguém, e a oposição não tem lá muita moral para cobrar, pelo menos não nessa área.

Negócio da China

Depois de uma empresa que nunca tinha contratado com o poder público e que era acostumada a vender sapatos pela internet abocanhar uma dispensa de licitação de 300 mil reales pra vender um programa de computador pra prefa pexêra, parecia que nada podia piorar. Mas, por incrível que pareça, tá piorando. Pelo jeito, as dispensas de licitações em Itajaí viraram negócio da China.

Cadê a licitação?

Pois não é que outra dispensa de licitação tem dado o que falar?! E com elementos ainda mais cruéis para o pobre do cidadão que paga imposto, imposto e imposto sem enxergar melhoria nos serviços de saúde pública. Acredite, agora uma empresa, aberta na semana depois da eleição da dupla RR, foi beneficiada com 1,1 milhão de reais, sem licitação nenhuma.

O que pensariam?

Fico imaginando o que pensariam os vereadores do passado, o Robison Coelho (PL) e Rubens Angioletti (PL), se fossem confrontados com a informação de que uma empresa aberta na semana depois da eleição do prefeito foi contratada sem licitação para prestar serviços milionários de enfermagem, técnico de enfermagem e farmácia. Seria cacete, sem dó nem piedade, no lombo do prefeito.

Sede em apartamento!

E querem saber da pior? A tal empresa recém-aberta tem sede num modesto apartamento na Rua Laudelina Dionísio, no bairro Cordeiros, num prédio que nem comercial é. Óia, se isso não cheira mal, eu não sei mais o que dizer.

Em silêncio

O prefeito Robison e o vice Rubens permaneceram calados depois que a coluna questionou a dispensa de licitação de 300 mil contos para a loja que vendia sapatos, e pelo jeito não vão falar desse caso também.

Merece explicação

Se alguém acha que essa sequência de contratações sem licitação e com empresas que não são sequer reconhecidas pelos serviços que prestam não merece uma explicação digna, me perdoe, mas pra tonto eu não sirvo. O estranho é o silêncio pelos lados da piramidal pexêra. Será que aquele esforço todo pra ter trocentos na base é pra que ninguém berre com isso?

“Se não é certo, não o faça. Se não é verdade, não o diga” - Marco Aurélio

Zóios fechados?

Não consigo entender o que está acontecendo na saúde pexêra. Além de ir de mal a pior, ainda joga essa bomba no colo da dupla RR. Tem quem diga que o prefeito Robison Coelho seria de fechar os zóios pra esse tipo de situação, mas e cadê o vice-prefeito Rubens Angioletti, o homem mais honesto da face da terra, da política pura, séria, limpa, honesta e santificada desse mundo?

Era...

O empresário e ex-presidente da Associação Comercial de Itajaí (ACII) e da Multilog, Eclésio da Silva, deveria ser nomeado pra um cargo no Porto de Itajaí. O Eclésio ocuparia algo no operacional ou na área da engenharia. O grande problema teria sido a demora do nomeia não nomeia, o polido advogado João Paulo Tavares Bastos Gama.

Couro de...

Nesse imbróglio que, como diria o saudoso véio Dalmo, mais parecia couro de pica que vai e volta, os bagrões do Porto de Santos foram ocupando o campinho, digo, espaço, ops, os cargos - trazendo gente lá do terminal paulista que foi se estabelecendo.

Centrão manda

No aditivo do convênio celebrado com Autoridade Portuária de Santos e a Superintendência do Porto de Itajaí, ficou acertado de que os nomeados seriam avalizados pelos paulistas. A grande verdade é que o Porto de Santos é muito mais próximo dos partidos do Centrão do que do PT do polido João Paulo... A coluna já cantou essa pedra.

Cargo sumiu

Com essa novela, o cargo reivindicado através de oficio por empresários para que o Eclésio fosse o interlocutor dos empresários – município - porto, desapareceu. Ou seja, é muito mais fácil nomear. Agora “desnomear” o povo que veio de Santos, trouxe família, matriculou a filharada na escola, fica complicado.

Dos dois lados da vala

Mudando de saco pra mala, mas ainda escrevinhando sobre o Porto de Itajaí, é interessante citar que o terminal do lado de cá da vala tem uma porrada de terras do lado de lá, em Navega City. Nada contra a Portonave, um gigante que orgulha a região por sua pujança e eficiência. Acontece que...

Cuidar...

Mas, lá atrás, se tivéssemos cabeças pensantes e interessadas no nosso bem-estar, teríamos um porto só, unindo os dois lados da vala. Acredito que o polido João Paulo vá com certeza cuidar das terras do Porto de Itajaí. Aparentemente quem cuida ou dá manutenção nessas terras são os bons da boca da Portonave. Hummmmm...

Mais de uma vez

No primeiro trimestre de 2025, a equipe da Exclusão, ops, Resgate Social da Dubai City registrou 8.777 abordagens, segundo relatório da Secretaria de Assistência Social. A maioria dos casos envolveu pessoas abordadas mais de uma vez.

Só na rua do Bola...

E o vereador Aldemar Bola (PSD) ainda tem coragem de ir na tribuna da casa do povo afirmar que a cidade tem só 120 pessoas em situação de rua. Teve quem afirmou que atenderam cerca de 120 moradores só na rua da excelência excelentíssima. Arreda, raça de bocudos, seus infelizes!

Decoração

A decoração de Páscoa ficou às minguas na Dubai Maravilha, e o governo da prefeitona dos bairros, Ju Pavan (PSD), já lascou o lombo do ex-muso das bochechas rosadas, o ex-prefeito pop star Fabrício Oliveira (PL), por ter deixado no orçamento só R$ 12 milhões pra todos os eventos na city da praia alagada, digo, alargada.

Coelho na toca

Só que, na campanha, o discurso de era fácil administrar uma cidade que arrecada mais de dois milhões de reales por dia, mas na prática coisa simples tem ficado de fora, digo, de lado. O coelhinho da Páscoa, a prefeita mandou tirar dinheiro do gabinete pra que o leporídeo não passasse vergonha. Mas a decoração tá tão fraquinha que o coelhinho parece não quer sair da toca. Oh, dor!

Coronel sem comando...

Na cidade da pedra e do ex-vereador do tiro, Camboriú segue afundando em uma sequência de trapalhadas administrativas que fariam corar até os personagens do extinto Casseta & Planeta da Vênus Platinada do plim-plim. A bola da vez?

Cabeção não pensa

A confusão nas contas públicas da prefa. Atraso no pagamento dos ACTs, pagamento errado, mistura de folhas que inflaciona os valores e gera incidência indevida de Imposto de Renda. Tudo isso por erro crasso do RH. Mas, como dizem os mais velhos, quando a cabeça não pensa, o corpo (de servidores) padece.

Os tempos são outros

O prefeito Leonel Pavan, aquele mesmo, o velho coronel do tempo dos palanques na década de 90, parece ter perdido completamente a mão – e o prumo. A cidade não é mais a mesma, mas ele segue agindo como se nada fosse dar em nada. Só que agora tem câmera em todo canto, rede social com transmissão ao vivo e servidor com celular na mão.

Coragem

Prova disso foi o episódio constrangedor que viralizou na semana passada: uma servidora, com coragem que falta em muito vereador, subiu até o segundo andar do paço de pedra e, de frente com o prefeito encostado no corrimão da escada como quem observa o caos de camarote, cobrou explicações pelo desrespeito com os trabalhadores da educação.

Tás brincando?!

A resposta do ex-tudo, prefeito Leonel Pavan? Uma pérola: “Quem errou foi o RH, não o prefeito”. Ora, se o prefeito não responde pelo erro da equipe que ele mesmo escolheu, quem responde então? O saci?

Assumiu

O vídeo circulou nos zaps da vida. Em nota oficial, a prefa assumiu “inconsistências” nos processos de contratação e pagamento. Traduzindo: erraram feio. E agora tentam jogar panos quentes orientando os prejudicados a irem até o RH buscar esclarecimento, ou pedir benção.

Povo sacudo

O fato é que Pavan, o coronel cansado da guerra política, parece perdido no tempo. Governa Camboriú como se ainda estivesse em 1998, sem perceber que estamos em 2025, com Tribunal de Contas batendo à porta, Ministério Público de zóio e o povo cada vez mais sacudo, cansado de ser feito de bobo.

Falta direção

Camboriú, que já foi promessa de crescimento e organização, hoje assiste seu gestor transformando a cidade num triste espetáculo de improviso e negligência. O palco está montado, mas falta direção – e vergonha na cara.

Turismo Político & Outras Viagens

Era uma vez um país chamado Brasil, onde o mapa político é tão grande quanto a cara de pau dos seus representantes. A mais nova moda? Turismo institucional com verba pública, ou disfarçada de privada. A diferença? Nenhuma. Só muda o CNPJ que paga a conta.

Ciça lá

A personagem da vez é a vereadora Ciça Muller (PDT), que já havia feito seu tour por Brasólia em fevereiro, com diárias pagas pelo esfolado contribuinte, via casa do povo da praia alagada, digo alagarda. Agora, volta à capital federal com a desculpa esfarrapada de que desta vez não usou verba da Câmara, mas sim do partido.

Dindim do povo

E aí, como diria um velho deitado, “mudou o rabo, mas o burro é o mesmo”. Dinheiro partidário, minha filha, também vem do povo. A senhora pode conferir no portal da transferência, quer dizer, transparência.

Medo de perder

Mas a Ciça não está sozinha nessa caravana da vergonha. Tem também o nobre colega, o Jair Renan, o zero quatro (PL), que se lambuzou com diárias, hospedagens e mimos pagos com o suor do povo, só devolveu quando a mídia local mostrou os dentes. Moral da história: só devolve quem tem medo de perder o cargo, não quem tem vergonha na cara.

Direita, centro e esquerda

E a prática não é exclusividade das câmaras municipais. É vício nacional. Vai de vereador a deputado, de prefeito a presidente de autarquia fantasma. É o Brasil varonil: de direita, centrão e até os canhotinhas de discurso moralista e bolso furado.

Avião da alegria

A lógica é simples: se for vereador, tem “direito” a ir pra Brasólia. Se for prefeito pra cima, aí já pode dar um pulinho internacional. E por falar em tour VIP, o muso das bochechas rosada, também conhecido como Fabrício de Oliveira (PL), quando estava no cargo de prefeito de BC, embarcou SETE vezes pra Dubai.

Sete

Isso mesmo, o pop star Fabrício Oliveira embarcou sete vezes lá pra Dubai. Número de mentiroso, mas é a mais pura verdade. Deve ter negociando a próxima orla com os xeiques, ou tentando abrir filial do camelódromo no deserto. Bocudo, eu?!

Enquanto isso...

... a dona Joana sem braço continua esperando consulta no postinho, e o seu Zé da padaria tenta entender por que o IPTU subiu 18%, se o bairro ainda tem rua de barro. Mas que ninguém se engane: enquanto houver passagens emitidas, diárias liberadas e palmadas nas costas, o Brasil continuará sendo o paraíso dos políticos turistas. Até amanhã. Se não me mandarem pra Brasólia também.