
Show de Bola
Por Coluna do Jânio Flavio - janioflavio@terra.com.br
Jânio Flávio de Oliveira é comunicador, comentarista esportivo, apresentador, colunista, radialista (DRT 2608/SC) e jornalista (DRT 7183/SC). Atualmente, preside a Associação Catarinense de Cronistas Esportivos (ACCE)
Semana de decisão

O Marcílio Dias tem uma semana decisiva para a sua permanência na elite do futebol catarinense pela frente, com o confronto direto contra o Barra na quarta-feira, no Gigantão das Avenidas. Com uma campanha pífia até aqui na competição, o Marinheiro precisa encarar esta partida como uma “final de campeonato”. Se no início o objetivo era a vaga na Série D, a prioridade nas três rodadas finais é evitar um desastre maior, que seria uma queda para a segunda divisão estadual. Dentro do clube, a semana também é de uma reformulação mais do que necessária. O Marcílio foi deprimente em campo contra o Avaí no domingo. Mesmo que os desfalques tenham pesado, é inadmissível um nível de atuação tão baixo para o investimento que o Marinheiro faz. Jogadores fora de posição, jogadores sem ritmo de jogo, e o resultado não poderia ser outro que não uma vitória tranquila do Avaí por 3 a 0, aproveitando as falhas do Marcílio, seja na marcação, seja nas entregadas do goleiro Erivelton, que pelo terceiro jogo no ano comprometeu o resultado final da partida. A esperança é que Cristian de Souza chegue dando um choque no vestiário. A característica dele é essa e sua chegada pode ser uma virada de chave, pelo menos para essa partida. Independentemente de quem voltar do departamento médico para quarta, o Marcílio precisa ter uma atitude diferente em campo contra o Barra. A torcida, que tem sofrido tanto nos últimos meses, precisa ter o entendimento também da importância do jogo. O Marinheiro precisa vencer o jogo e o Gigantão lotado é um diferencial.
Insustentável
A permanência de Fernando Gil se tornou insustentável nas últimas semanas, com a cobrança do torcedor aumentando e as falhas na montagem do elenco se tornando cada vez mais claras. Gil teve a oportunidade de mudar o elenco da Copa Santa Catarina para o Catarinense, mas não fez nada de diferente. Pelo contrário, além de manter um grupo que tinha dificuldades de vencer, trouxe atacantes sem condições de jogar com a camisa rubro-anil, seja por questão técnica, ou por questões físicas. O Marcílio Dias precisa olhar pra frente, independentemente do que acontecer no Catarinense, e pra isso era necessária uma mudança no seu departamento de futebol agora. Ao término do Catarinense, o elenco para o Brasileiro precisa ser reformulado e um novo superintendente pode dar essa guinada em outra direção que o clube precisa.
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