Servir de exemplo?
A troca no comando da Comunicação do governo da Santa & Calorenta Catarina, com a queda de João Paulo Vieira e a nomeação de Bruno Oliveira, poderia servir de exemplo ao prefeito da city pexêra, Robison Coelho (PL). Os dois principais motivos da demissão do secretário de estado são praxe comum do secretário de Comunicação de Itajaí, o rei da cocada preta, Calebe Moreno.
Igualzinho
Em nota veiculada pelo colunista Marcelo Lula, do SC em Pautas, deu pra per-ceber que a fama do secretário de estado era de querer aparecer mais que os próprios chefes. Na city pexêra, já não basta o vice-prefeito Robin, ops, Rubens Angioletti (PL), que fala mais que o homem da cobra, o prefeito ainda tem que dividir holofotes, elogios e ‘siachismos’ com o Calebe Moreno. Quem tem que brilhar, não brilha.
Divisão e revanchismo
Outro erro reportado pela mídia estadual foi a de criar divisão e praticar revanchismo contra veículos de comunicação independentes. Bem que durante a passagem do governador Jorginho Mello (PL) por Itajaí, o mandachuva do estado poderia ter dado um toque pro Robison que secretário aparecido e revanchista não dá certo, né?
Sócios
Calebe, que é sócio em alguns empreendimentos de mídia, estaria manipulando o prefeito para que seus interesses dominassem a mente do alcaide.
Nojo
A raça de linguarudos, cabreira com o domínio que Calebe tem exercido sobre o prefeito Robison, ficou enojada ao ver fotos de uma palestra do rei da cocada preta para funcionárias terceirizadas da limpeza na city pexêra. Além de piadinhas machistas e de mau gosto durante a palestra, Calebe levou produtos vendidos por uma empresa da família de um secretário. Conflito de interesses, hein?
Ufa, chegou!
Na última sexta-feira, finalmente chegaram os projetos de reforma administrativa do governo da dupla RR, o prefeito Robison Coelho (PL) e o vice-prefeito Robin, ops, Rubens Angioletti (PL), na piramidal casa do povo pexêra.
Economia de R$ 5 milhões
A mesa diretora da piramidal convocou sessão extraordinária pra esta segunda-feira, às 9h da matina, pra tratar dos projetos do executivo e da piramidal. Segundo fontes do legislativo, os projetos tratam, num primeiro momento, de uma reforma mais amena, porém com cerca de R$ 5 milhões/mês de economia. São R$ 60 milhões/ano que podem ser investidos em outras áreas. Positivo.
Ponto positivo
Um dos pontos mais significativos dos projetos da prefa foi moralizar a Jari, diminuindo os valores pagos aos seus membros em pelos menos 15%. O acasalamento, ops, junção da secretaria de Promoção e Cidadania com a secretaria de Assistência Social foi outro ponto positivo, e o Léo Severino tem se estrebuchado e feito um bom trabalho nessa área.
Volta
O legislativo itajaiense aproveitou o ensejo para realizar a reforma administrativa da piramidal, e regimental no que se refere às comissões permanentes da casa. Volta a discussão do projeto de reformulação dos gabinetes dos nobres edis.
Adotando
A proposta possibilita mais autonomia às excelências excelentíssimas da piramidal casa do povo pra gestão dos seus gabinetes com o valor das verbas. O que os grandes municípios e a própria Leléia já estão adotando.
Contra, mas urubservando
Este pançudinho escriba pontuou, por mais de uma oportunidade, que não concorda com a possibilidade de aumento de assessores na piramidal, porém a atual gestão fez de um limão, uma limonada, quando diminui os altos salários do secretariado da piramidal para custear o projeto da verba de gabinete. Vamos acompanhar.
Justiça & redação
Outro projeto da atual gestão da piramidal que é de grande relevância, é o da alteração das comissões permanentes. A mudança mais significativa estaria na comissão de Legislação, Justiça e Redação Final que é a principal da casa do povo.
Evitar
Inicialmente, a comissão passa a se chamar CCJ, como é nominada na Alesc e Câmara Federal. Também passaria a ter cinco membros, com quatro relatores. A intenção é evitar que parlamentares fiquem superpoderosos e achacando o chefe do executivo, como acontecia na legislatura passada (alguém se alembra?), e traria mais eficiência para o processo legislativo.
Brecou
A contratação sem licitação de empresa pra prestar serviço à secretaria de Saúde da prefa pexêra foi brecada por um mandado de segurança impetrado pelo Instituto Maria Schmitt de Desenvolvimento de Ensino, Assistência Social e Saúde do Cidadão. A juíza da vara da Fazenda Pública, Francielli Stadtlober Borges Agacci, concedeu a liminar.
Onde?
O entendimento da magistrada é de acolher, em parte, o pedido da empresa que presta serviço à secretaria de Saúde, de que faltou publicidade e transparência na questão da dispensa de licitação pretendida pelo município ao decretar estado de emergência. Nem no jornal do município constou (mesmo que constasse, quem lê aquilo?).
Certo, mas ninguém sabe
A dona Justa não encontrou falta de lisura no procedimento adotado pela prefa pexêra, contudo, frente à falta de divulgação e transparência, e de que apesar da legalidade ter sido feito através de mero e-mail, não se sabe quais as empresas contatadas.
R$ 5 mil/dia
A juíza Francielli Stadtlober Borges Agacci determinou ao prefeito Robison Coe-lho (PL) e à secretária de Saúde, Milene Lavado, que além de cessar o processo de dispensa de licitação mantenham o contrato com o Instituto até o julgamento do mandado de segurança, e que em caso de descumprimento a multa diária é de R$ 5 mil no limite de R$ 500 mil, além de sanções administrativas e criminais.
Coragem para agir
A prefeitona dos bairros, Juliana Pavan (PSD), parece disposta a liderar reformas importantes na estrutura governamental da Dubai city. A nova gestão encontrou vários gargalos e problemas que foram literalmente “embarrigados” pela administração passada e que precisam ser resolvidos de forma urgente.
Funservir na pauta
Um dos exemplos é o plano de saúde dos servidores da praia alagada, ops, alargada. Fruto de concessões de benefícios sem pé nem cabeça, como por exemplo o custeio de cirurgias estéticas e o aumento da idade dos dependentes que passou de 21 para 29 anos, o Funservir gera déficit mensal de mais de 600 mil reais para os cofres da viúva. Aí fica difícil!
Unimed quase abandonou o barco
A Unimed representa cerca de 90% dos atendimentos no Funservir e chutou o pau da barraca em dezembro de 2024, ameaçando efetivar o descredenciamento e deixar os barnabés a ver navios, depois de esgotar a chance de negociação com o time do muso das bochechas rosadas, o ex-prefeito pop star, Fabrício Oliveira (ainda no PL).
Juju reagiu
Mais do que depressa, ainda na etapa de transição, a filhota do ex-tudo determinou ao ex-vereador Ary Souza (que cuidou do setor de gestão de recursos humanos na transição) para articular com a Unimed a suspensão do descredenciamento por seis meses, para que a espevitada pudesse assumir e dar um jeito de resolver, em alguns meses, o que a tchurma das novas ideias não resolveu em oito anos.
Em breve
O agora secretário Ary Souza tem construído a proposta de adequações no Funservir em parceria com o Sisembc, até porque Ary também é barnabé de carreira. A lógica é cortar excessos e regalias para cortar o déficit, e assim focar nas atividades essenciais do plano de saúde para garantir o bem-estar dos servidores. Bola dentro!
Em fase de namoro...
O veterano jornalista Carlos Mello, em contato com o socadinho escriba, afirma que não tem nada fechado da possibilidade de assumir o comando da comunicação do prefeito de Camboriú, o ex-tudo Leonel Pavan, mas fala que estão em fase de conversações. O Mello tá na assessoria do deputado estadual bocudo e entisicado Ivan Naatz (PL). Leia a manifestação do Mello no Blog do JC, no por-tal DIARINHO.net.
Vai dar o que falar...
Nesta segunda, ao meio-dia, tem entrevista no jornal que todo mundo lê com a competente jornalista Fran Marcon e este socadinho escriba. O papo promete e você não pode perder. Assista ao vivo na TV DIARINHO e nas redes sociais do jornal. Na hora do almoço pra apimentar o rango dos leitores... Bora lá!
Apressado come cru
Ministério público da região está de zóio em decisão tomada no apagar das luzes de 2024, por uma prefeitura junto com importante empresário, desobrigando um empreendimento de compromisso social permanente (que já vinha sendo descumprido). A decisão pela revisão do acordo deveria ser transparente e deliberada pelo colegiado do conselho municipal que anteriormente aprovou o estudo de impacto de vizinhança. Mas não foi…
Povo de butuca...
Agora, com auxílio de servidores de carreira, foi possível identificar que o canetaço dado por um ex-secretário no apagar das luzes não tem base legal alguma, e assim atende somente o interesse privado — e nada de interesse público. Vamos acompanhar para ver se além do MP, a nova gestão municipal também vai se coçar, digo, tomar providências para revogar a imoralidade.
Porto e cidade
O DIARINHO nosso de cada dia trouxe na edição do final de semana matéria de capa chamando para uma questão das mais importantes para o momento que vive Itajaí, com a retomada da movimentação do porto e o fato novo da federalização que mexe no tabuleiro porto x cidade.
Furdunço de carretas
Na matéria do DIARINHO são mostradas as filas enormes de carretas para entrar no porto e a consequência desse furdunço nas ruas da cidade, especialmente na Caninana, na Coronel Eugênio Müller e na rua Blumenau, todas frequentemente engarrafadas. Mas há outros pontos.
A regra era não ter regras
No bairro Imaruí, o governo do barbudinho Volnei Morastoni (MDB) — cuja regra número um era não ter regras — deixou ser implantada uma série de empresas de contêineres, cargas gerais e até de toras de madeira. Nas ruas estreitas do bairro circulam enormes trambolhos, digo, carretas e até caminhões bitrens, uma zorra. Assunto também já foi colocado aqui na coluna e no jornal. Mas solução, até agora, zero.
A prigunta de 1 milhão de dólares
A questão é a seguinte: qual o compromisso da nova administração do Porto de Itajaí, federalizado, com a cidade? Eles vão investir e construir a lendária Via Portuária ou Itajaí vai ter que pagar a trilha que nunca sai?
Outra
E a organização da entrada dos brutos, ops, caminhões na city pexêra, que no momento se dá à moda caraio, quem vai organizar? Porque no momento não tem organização nenhuma, senão não se deixaria entrar centenas de carretas na Caninana ao mesmo tempo, para formarem filas enormes que atravancam tudo e esperando horas pra acessar o porto.
Quem vai organizar o caos?
Tá o caos, atualmente. A prigunta é: quem vai organizar o caos? A Codetran? Claro que não, né gente? Essa preparação para Itajaí conviver com a movimentação portuária com o mínimo de segurança e mobilidade passa pelo gabinete do prefeito, pelo Planejamento, pelo diálogo e o estabelecimento de regras com a autoridade portuária, e com fiscalização severa nas ruas. Porque tá uma merda. Ou não? Ou estou falando bobagem?