JC é colunista político do Diarinho, o jornal que todo mundo lê, até quem diz que não. A missão do socadinho escriba é disseminar a discórdia, provocar o tumulto e causar o transtorno, para o bem da coletividade.
Fernando Pegorini na chefia do legislativo
(foto: divulgação)
O entisicado Fernando Pegorini (PL) tem tudo pra ser o novo presidente da piramidal casa do povo
O Porto de Itajaí volta a ser federalizado a partir de 1º de janeiro, pondo fim a quase 30 anos de administração municipal no principal motor da nossa economia. Ao longo desses anos, Itajaí saltou de sétima economia da Santa & Bela Catarina para a primeira. Perder a municipalização foi a cereja do bolo na herança maldita que está sendo deixada pelo barbudinho Volnei Morastoni (MDB) e sua intrépida trupe.
Dívidas
Volnei deixa também dívidas imensas para o município, como os R$ 35 milhões que o porto deve à empresa que faz a dragagem do canal de acesso aos terminais. Além da dívida em dólar de empréstimo contraído do Fonplata em 2018, que, segundo o anunciado à época, é de 62,5 milhões de dólares. Com o dólar da época, o empréstimo era de R$ 203 milhões. Ao dólar de hoje, Itajaí deve R$ 385 milhões. Fora juros etc.
Dúvidas
Mas é isso mesmo? Devemos isso tudo ao Fonplata? Já pagamos quanto? Em que pé estão as finanças do município? Na verdade, não sabemos. E não sabemos porque o município não divulga. Não sabemos, também, porque os vereadores não se interessam pelo que interessa a Itajaí. Mas fica aqui a prigunta pública da coluna: quanto devemos ao Fonplata atualmente? Qual a dívida deixada por Volnei?
20 anos não são 20 dias
Mas, se o (des)governo Volnei tem culpa no cartório pela perda da municipalização do porto (e tem de sobra), outros governos também deixaram a desejar. Na eleição de 2004, o então candidato João Macagnan propunha uma via portuária para segregar o trânsito de caminhões de contêineres que infernizavam a cidade. A equipe de campanha de Volnei seguiu a de Macagnan e propôs o mesmo. De lá para cá, são 20 anos. Alguém se alembra da bendita linha branca ou amarela, cadê a via portuária?
Mais do mesmo
O Pai Atanásio, bocudo e marrento do jeito que é, sempre fala que a falta de alternância verdadeira de poder fez muito mal a Itajaí nos últimos 16 anos. O véio fala, pigarrento: “Foi governo Bellini por tempo demais e governo Morastoni com eficiência de menos... E os dois fazem mal, o que é demais e o que é de menos…” Arreda, véio bocudo. Lazarento. Mas alguma razão ele tem. Ou não? Ou estou errado?
Marcelotur
Quando uma eleição termina, aqueles que perderam e vivem da política geralmente ficam preocupados com o seu futuro. Não parece ser o caso do ainda presidente da piramidal pexêra, Marcelo Werner (Republicanos), que ao que tudo indica abriu uma empresa de turismo.
Aí é fácil
Só isso pra justificar as várias viagens de Werner para a capital federal. Se não bastasse torrar uma fortuna depois da eleição em idas e vindas para Brasília, Marcelotur ainda patrocinou (com o dindim do povo) seus dois assessores, Rafael Cunha e Diego Amâncio (Republicanos). Qui beleza!
Novo e esperto
Diego, mesmo sendo cristão novo na política, aprendeu cedo a se lambuzar com o poder. Abocanhou quase quatro paus em diárias na capital federal, sem qualquer motivo plausível para sua ida com Werner. Será que o eleitor que confiou em Amâncio aprova essa gastança de dinheiro do povão, em pleno apagar das luzes?
Posudo
Nas redes de Diego não tem prestação de contas da viagem, mas fotinho desfrutando da vista privilegiada na sede dos três poderes tem de sobra. O que Diego trouxe para Itajaí? Qual foi a conquista em Brasília que justifique sua ida? Pra que Werner levou dois assessores da piramidal para algo que apenas um poderia fazer?
“Todo mundo tem algo bonito pra falar de você! Só estão esperando você morrer pra postar...” - sei lá, quem disse isso
Acendendo velas
Fontes garantem que Werner e Diego na verdade usaram o dinheiro do povo para fazer a via sacra em gabinetes de deputados federais, em busca de todo tipo de acordos que garantam alguma sobrevivência pros dois nos próximos anos. O típico caso de acender vela para todos os santos.
Terminando mal
Marcelo encerra esse ciclo de sua carreira política de forma melancólica, como o típico político espertalhão que, depois da derrota, suga aquilo que pode dos cofres. Diego, que poderia agir diferente, se lambuza junto com seu mestre, mostrando que não passa de ser mais do mesmo. Pena.
Janeiro chegando…
No próximo dia 1º de janeiro assumirão os novos edis que também escolherão a nova mesa diretora que vai comandar os trabalhos para o próximo biênio. O grande destaque que parece estar consolidado como o próximo presidente do legislativo é o entisicado vereador Fernando Pegorini (PL), que tem um currículo extenso em relação à piramidal.
Bagrões da piramidal
Nos bastidores já estão pipocando os nomes dos próximos bagrões da piramidal. A rádio corredor do legislativo dá conta que o próximo procurador-geral da piramidal casa do povo pexêra será o advogado André Bindé, que é professor do curso de Direito da Univali. A diretora de Comunicação, a jornalista Luana Lemke.
Tobata
A chegada do ex-tudo Leonel Pavan (PSD) e seu vice Josias da Silva (Podemos) pra posse, na capital da pedrada e ex-do tiro ao vereador, Camboriú, deve se dar em cima de uma tobata simbolizando como o prefeito Leonel e o vice Josias se conheceram.
Mandelli
A solenidade de transmissão da presidência da OAB/SC para o advogado Juliano Mandelli será no dia 1° de janeiro, às 17 horas, na sede da instituição na capital manezinha. Com atuação profissional na Dubai city, ele sucederá a atual presidente, Cláudia Prudêncio, para o triênio 2025/2027.
Eleição participativa
Mandelli foi eleito para o cargo com 63,39% dos votos válidos na eleição realizada no fim de novembro, marcada pela maior participação da história da OAB/SC, com 32.710 advogados votantes, representando 89,11% do total de aptos na classe. Assumem também o novo presidente da Caixa de Assistência dos Advogados (Caasc), Pedro Miranda, que sucede Juliano Mandelli, e suas diretorias.
Prioridade
A prioridade da sua gestão, para a advocacia, será modernizar ainda mais a instituição. “A seccional tem 53 subseções no estado, mas temos 295 municípios, e em todos eles temos advogados. Queremos colocar a OAB na palma da mão dos profissionais, oportunizando acessibilidade, interiorização e facilitando para quem está distante da capital”, explica.
Crise no judiciário
Outro ponto que será pilar da sua gestão repercute em toda a sociedade: a crise do judiciário, com decisões que representam ativismo judicial, com restrições ao uso da palavra nos tribunais superiores e ao acesso aos autos, violando garantias que não são da advocacia, mas do cidadão que ela representa.
Defesa
Um dos focos da OAB/SC será atuar na defesa da mudança no formato de escolha dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), pela fixação de um mandato para o exercício do cargo e pela aprovação da PEC 08/2021, que limita as decisões monocráticas no STF.
Propostas
Entre as propostas que integram o plano de gestão da chapa pela qual concorreu, denominada “União, Trabalho e Transformação”, além da redução da anuidade há proposições inovadoras, como o Hub-OAB/SC, que vai disponibilizar espaço de mentoria para a jovem advocacia nos 53 escritórios compartilhados mantidos pelo sistema OAB no estado, e o fortalecimento da Advocacia Dativa, com meta de aumento da tabela de honorários e de pagamento por fase de jurisdição.
Espia lá
Além da coluna JotaCê um dia sim e outro também, no jornal que todo mundo lê, o leitor destas mais do que combalidas linhas pode acompanhar o socadinho escriba no Blog do JC, no DIARINHO.net, e se quiser dar um plá com o colunista o zapfone é (47) 98844-9084.
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