Diplomados a prefeita de BC, Juliana Pavan (PSD), e seu pai, prefeito de Camboriú, Leonel Pavan (PSD)

Fiasco startou

Não que o fiasco da mobilização do último domingo, pedindo pela manutenção da delegação do porto ao município, tenha sido determinante para a decisão do governo federal de retomar o porto para si, mas a pífia participação foi o estopim para que Brasília desenrolasse ainda mais a trama, a ponto de ser praticamente irreversível qualquer decisão que mude o rumo da prosa. Acharam o momento perfeito.

Inimaginável

Tá certo que numa lua de 40 graus sem uma nuvem no céu, num domingo à tarde, qualquer evento que não esteja ligado à praia ou piscina tem tudo pra não vingar, mas era inimaginável a fraqueza de um governo eleito na mobilização de pessoas. Qualquer prefeito que se preze deveria convocar todos os seus comissionados (e como tem), secretários, lideranças e fazer acontecer.

Onde estavam?

Onde estavam aqueles que enchem o saco dia sim e no outro também pedinchando favores e cargos para o governo eleito? Na praia? E os secretários já anunciados e aqueles que já têm uma boquinha garantida? Na piscina? Foi só o movimento miar que em meia horinha o nome do polido João Paulo Bastos Gama já estava emplacando na mídia. Aproveitaram o momento certeiro.

Sensato

O presidente da intersindical dos trabalhadores portuários, o Correio Jr. (Republicanos), entendeu o jogo certinho e foi sensato ao questionar nas suas redes qual seria o público ali na manifestação, se fosse pra babar o ovo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Correio ainda afirma que faltou humildade e diálogo aos poderosos da Santa e Bela Catarina. E não é o mesmo que este pançudinho tem dito há tempos?

Sequer pediu

Fontes deste socadinho que acompanharam a visita do ministro de Portos em Joinville na semana que passou, garantem que o governador Jorginho Mello (PL) sequer pediu ao ministro Sílvio Costa Filho pelo Porto de Itajaí, mesmo tendo oportunidade de fazê-lo. O mandachuva do estado teria citado rapidamente a situação do Porto de Itajaí no discurso público, mas correu do pau pra conversa a portas fechadas.

Política danosa

Essa história de fingir que brigam por uma causa, mas na verdade não querem é ser criticados pelos radicais de direita por dialogar com a esquerda, já tá sendo entendida por muita gente. É uma política danosa demais para os interesses de Itajaí e do nosso estado. Imaginem quantas coisas deixam de ser conquistadas pela arrogância de não querer pedir ou reconhecer a parceria?

Gestos

Custava muito ao governador Jorginho Mello (PL) ou ao prefeito eleito Robison Coelho (PL) irem diretamente ao presidente da República pedir pela manutenção do porto municipalizado? E se fossem atendidos terem a humildade de reconhecer o gesto?

Desastrosa

Deixar o pedido em vídeo de gabinete ou em manifestação raquítica só afasta qualquer chance de dar certo. Conversa republicana e institucional, no mínimo, entre prefeito, governador e presidente. Repito, sou contra a federalização, mas a estratégia foi desastrosa.

Novo desafio

Quem visitou a choupana foi o quase secretário de Inclusão Social da Dubai brasileira, vereador Omar Tomalih (UB). Pelo que conta, está motivadão para o novo desafio que irá enfrentar numa pasta que demanda muito trabalho e dedicação porque lida diretamente com as pessoas, o que, segundo Omar, é o mais importante.

Moradores de rua

Um dos grandes problemas de Balneário Camboriú (e de todas as cidades do país) é referente aos moradores de rua, e Omar fala que vai se espelhar no que foi feito no governo do prefeito de Chapecó, João Rodrigues, pra realidade da cidade neste quesito.

Me jogue aos lobos que voltarei liderando a alcateia” - Sei lá quem escreveu isso

Experiência

Não falta a Omar experiência, já que comandou uma secretaria igualmente demandada e que lida diretamente com a população, que é a secretaria de Saúde, que esteve sob seu comando no governo do prefeito das bochechas rosadas, o pop star Fabrício de Oliveira (PL). Omar adiantou que já iniciou o planejamento e a dinâmica que irá trazer para a assistência social. Então tá.

Pop star não foi 

A prefeita eleita Juliana Pavan (PSD), de BC, e o pai Leonel Pavan (PSD), de Camboriú, foram diplomados em cerimônia na noite da última segunda-feira no Expocentro Julio Tedesco. O representante do atual governo dos altos da Dinamarca foi o secretário de Articulação, o ex-vereador Pedro Francez, porque o prefeito das bochechas rosadas, Fabrício de Oliveira, não deu as caras.

Assassinato de reputações

Apesar de o pop star Fabrício Oliveira não ter aparecido, ele foi lembrado no discurso de ambos. A prefeita diplomada da Dubai city, Ju Pavan (PSD), foi a primeira a falar e lembrou do tom de revanchismo que permeou a campanha eleitoral de 2024.

Chorou

Já o seu pai, o prefeito diplomado de Camboriú, o ex-tudo Leonel Pavan (PSD), foi um pouco mais contido e pediu que uma onda na maré cheia apagasse todas a mágoas que foram escritas na areia da eleição, chegando a se emocionar — chorou mais que a filhota Juliana.

Pra todos

O prefeito diplomado da city pexêra, Robison Coelho (PL), discursou na piramidal casa do povo que pretende governar pra todos, sem distinção de quem é de esquerda ou de direita, mas que fique bem claro que é um governo de direita. Louvou a renovação no legislativo de Itajaí e declarou que é um recado à classe política.

Galega falou

Na oportunidade, além do prefeito Robison, o seu vice, o Robin, ops, Rubens Angioletti (PL) e os 17 vereadores foram diplomados, cabendo à vereadora mais votada, a minha musa BBB, Anna Carolina (PSDB), falar em nome das excelências excelentíssimas eleitas e reeleitas.

Democrática

A galega Anna ressaltou a importância da eleição transcorrida no mês de outubro, que por conta da polarização era muitas vezes colocada em dúvida, e que tinha a obrigação de parabenizar pelo pleito que aconteceu de forma democrática e tranquila.

Sonhando com as tetas

Por conta da capacidade da piramidal casa do povo não comportar todo mundo, foi uma correria e chororô pra tentar conseguir um convite pra estar presente na sessão na tarde desta terça-feira, no legislativo. Principalmente de quem espera mamar na teta, digo, ocupar um cargo público. Mas ficar na frente do Porto, domingo de sol, nada, né?

Dublê de novela mexicana

O ex-candidato a prefeito da Dubai city, o dublê de novela mexicana Claudir Maciel que propunha fazer 40 anos em quatro na campanha eleitoral, em alusão ao seu ex-partido da pombinha branca, o PSB, ganhou como troféu de consolação a Secretaria do Idoso.

Coincidência

Secretaria do Idoso, coincidentemente, é o mesmo cargo em que teve início a carreira política da sua ex-cara-metade, a minha musa pink Christina Barrichello, que agora vai trabalhar em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. A pink chegou ao cargo com a saída do Luiz Maraschin que foi fazer campanha para o deputado estadual mais sorridente, o sapatinho Carlos Humberto (PL).

Marcelo & Victor

Cerca de 10 vereadores da Maravilha do Atlântico teriam assinado compromisso com a eleição do vereador Marcelo Achutti, o Quero-Quero (MDB), pra presidência da casa do povo. O rei do berreiro tem como vice nesta empreitada o Victor Forte (PL). Vereadores do PL, PRD, Cidadania teriam assinado e jurado voto na dupla Marcelo & Victor. Hummmmm....

Doutora Pix 

Desde o passamento da nossa eterna e saudosa biruta de aeroporto, Tito Arruda, as notícias da tradicional Cocada miaram. Mas alguns mantêm o legado do plenário de encontros de políticos da city pexêra. Quem esteve na Cocada neste começo de semana foi a vereadora diplomada Liliane Fontenelle, a Dra. Pix (PL), que interagiu com todos que lá estavam.

Primeiro os meus...

Na noite desta terça-feira, do outro lado da vala, em Navega City, ocorreu a sessão solene da entrega do título de Cidadão Honorário de Navegantes. Tudo bem, tudo bom, agora, a vereadora Lu Bittencourt (PL) concedeu o título ao marido ou ex-marido, Alex Pereira. Acho que tal situação é complicada e chata. Ou não?

Anzol forte

O suplente de vereador Levi da Pesca (MDB) estava demonstrando mais força do que o vereador eleito Elizeu Pereira (MDB), que quase ficou sem a subprefa da Barra, reduto eleitoral do vereador. Quem deve assumir uma cadeira na casa do povo seria, em tese, Nena Amorim (MDB), que esteve ao lado do Fabrício na eleição e agora estaria voltando ao mandabrasa, ou não?

Poderia manchar

Outra situação interessante é a do ex-vereador Elton Garcia (PSD), que chegou a ser alvo de operações do Gaeco no governo do homem-pássaro, Edson Piriquito (MDB), e poderia manchar a imagem do “novo” governo.

Apeado, ops, cassado

Além das operações, Elton foi apeado, digo, teve o mandato cassado pela casa do povo da praia alagada, digo, alargada. A saída foi chamar o vereador Cristiano dos Santos para assumir a Secretaria de Obras, e Elton também deve ganhar assento na casa do povo como o primeiro suplente do PSD.

Criticou

O senador turco-careca Esperidião Amin (PP) criticou, em pronunciamento na tribuna do plenário do Senado, a decisão do governo federal de retomar a gestão do Porto de Itajaí. Ele relatou que a administração do porto será transferida provisoriamente para a Companhia Docas de São Paulo (Codesp), sucessora da antiga Companhia Docas de Santos.

Defendeu

Amin destacou a importância histórica e econômica do complexo portuário de Itajaí para o estado e para o Brasil, e defendeu a continuidade da administração municipal que, segundo ele, resultou em ganhos expressivos nos últimos 25 anos.

Perder a noção de competitividade

“Não se trata de perder a autonomia. Trata-se de perder a noção de competição que tem que haver entre os portos. O Porto de Itajaí e o Porto de Navegantes evoluíram extraordinariamente, assim como, mais ao norte, os portos de São Francisco do Sul e de Itapoá e, ao sul, os portos de Laguna e de Imbituba. Esses seis portos constituem o segundo maior complexo logístico marítimo do Brasil em movimentação de todos os tipos de cargas”, afirmou.

Retrocesso

Para Amin, a retomada da gestão federal representa um “retrocesso de 31 anos” em uma trajetória marcada por “conquistas e eficiência”. Ele defendeu a prorrogação da autorização para que a prefeitura de Itajaí continue à frente do porto e solicitou um debate amplo com a sociedade catarinense antes de qualquer mudança definitiva.

Protesto

“Não posso deixar de consignar o meu protesto a esta decisão, o meu inconformismo e o meu desejo de voltar à tribuna muitas vezes para cobrar uma decisão correta e coerente com o que Santa Catarina representa para o Brasil, na busca de uma solução justa para esta questão nevrálgica para o nosso desenvolvimento e para a logística brasileira”, pontuou Amin.