JotaCê
Por Coluna do JC -
JC é colunista político do Diarinho, o jornal que todo mundo lê, até quem diz que não. A missão do socadinho escriba é disseminar a discórdia, provocar o tumulto e causar o transtorno, para o bem da coletividade.
Visita ao colunista
A jornalista Sheila Cardoso e o leitor Luiz Lapa visitaram o JC
O efeito João Paulo
Um anúncio surpreendente marcou o final desse domingo: o nome que irá fazer as tratativas para a federalização do Porto de Itajaí é o do polido João Paulo Bastos Gama, que foi procurador do município no governo do ex-homem dos galináceos, Jandir Bellini (PP), candidato a prefeito da cidade em 2016 pelo PP, mas que virou petista desde criancinha depois, e quase concorreu a prefeito pelo PT na eleição deste ano. Um bom nome.
Considerações
Em contato com este socadinho escriba, o polido João Paulo explicou que foi acionado com a decisão já tomada e que quer o melhor pra cidade. Disse também que nunca foi feito qualquer acerto com o deputado federal Carlos Chiodini, o Xoxodine (MDB), e que o desafio é manter o porto funcionando a todo vapor com um cronograma de movimentação cada vez maior.
Cutucada
JP avalia que agora é um momento de recuperação do porto, após ter sido abandonado pelo governo anterior. Para ele, o governo federal vem recuperando a economia do país e da mesma maneira recupera o Porto de Itajaí, que tem uma importância nesse contexto de aumento expressivo do comércio exterior com os BRICS e União Europeia. Então tá.
Garantia de investimentos
João Paulo reforça que o porto é de Itajaí. Ele não vai embora. Mas a cidade precisa admitir que a federalização é uma garantia de mais investimentos, que devem gerar mais movimentação, emprego e renda para Itajaí. JP diz que continua polido e não “Brutus”, como disseram.
Cutucada 2
Segundo JP, Brutus é quem queria privatizar o porto sem regras e sem preços, como queria o governo anterior que mesmo sendo idolatrado na pequena pátria, sempre a tratou muito mal. João se refere ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que chama de inelegível e que, palpita, em breve será preso. Será?
Brasília
João Paulo embarca para Brasília esta semana para ir adiantando o expediente para a troca de administração do Porto de Itajaí, que foi arrebentado pelo prefeito Volnei Morastoni (MDB) e pela camarilha que indiquei aqui na coluna de ontem para receber o “não” prêmio “Persona non grata de Itajaí”. O fato está consumado. A municipalização do porto já era. E os cargos que pintarem irão agora para o PT.
Será que vem mais?
Bocudos alardeiam que a indiferença de Volnei com o porto e seu destino era um jogo de cartas marcadas com o todo poderoso do Sebrae nacional, Décio Lima (PT), para tirar do município o poder decisório de seu bem mais precioso. Se for assim, passaram a perna em todo mundo. Ou, como diz o ditado, malandro é malandro, Mané é Mané.
Haverá sinais...
Então, não se surpreendam, segundo os bocudos, se a próxima “aquisição” do porto federalizado for o filho de Morastoni, o ex-barbudinho Thiago Morastoni (Podemos?) que não concorreu a nada e que só sabe mamar nas tetas da viúva.
Pra terminar
Quando o PT fez água Volnei carcou pro MDB, parece que agora está voltando, segundo os bocudos. Tomara que o empregado, digo, assessor da deputada federal Ana Paula Lima (PT), ops, presidente do PT, o carequinha Gerd Klotz, tenha deixado o diretório bem arrumadinho...
Surpresinhas de Natal
A piramidal pexêra tá pronta pra dar o bote no fiofó do povão e empurrar goela abaixo, aos 50 minutos do segundo tempo, um pacote com surpresinhas de Natal pro contribuinte pagar às custas do suado dindim dos impostos.
Panetone e peru natalino
O panetone mais recheado deve ser o aumento da verba de gabinetes, possibilitando que os nossos amados heróis passem de três para cinco assessores assim, do nada. Ou será que é um baita peru natalino que vem com tudo pra se enfiar na cola do povo que paga a conta? O saudoso véio Dalmo dizia que o pau resvala no lombo do rico (político) e entra no fiofó do pobre (cidadão).
Estatuto permite
Consultei sabichões do estatuto da piramidal pexêra e soube que as surpresinhas podem entrar assim, de uma hora pra outra, sem mais nem menos. Basta a mesa diretora querer e os projetos são votados a toque de caixa por estarem em final de legislatura. O silêncio que vem dos lados do legislativo, onde ninguém nega a existência desse desejo, diz muito sobre o que querem lanhar nas costas do povão.
Silêncio que fala
Outro silêncio que fala muito mais alto que qualquer grito é o do tal “Fórum das Entidades”, que no passado esperneou contra o aumento dos gastos que podem chegar a 15 milhões de reais ao final da próxima legislatura, e agora andam que nem gatinhos acuados. Ninguém mais das entidades fala do assunto e alguns garantem, inclusive, que o fórum pode rever sua posição e apoiar o projeto.
Silêncio que fala 2
Também quietinhos publicamente, mas pressionando muito nos bastidores, está boa parte dos vereadores eleitos para os próximos quatro anos. O galego Robin, ops, Rubens Angioletti (PL) estaria sendo massacrado pelos seis vereadores do PL para assinar o projeto. Rubens teria negado apoio à matéria e junto com o miacho Otto da Farmácia (PSD) seria quem segura a sandice na mesa diretora.
Jogo baixo
O jogo que tá sendo jogado na piramidal é o mais baixo possível. Vereadores derrotados fazendo um serviço sujo e colocando na cola do povão, tudo em troca de uma ou duas vaguinhas nos gabinetes dos novos eleitos. Fingem demência, dizendo que a proposta não existe, mas se conseguirem os votos vão colocar os projetos pra frente, sem dó nem piedade e que se dane quem vai pagar a conta.
“Fique tranquilo! O tempo coloca cada rei no seu trono e cada palhaço no seu circo” - Sei lá, quem escreveu isso
Afundando o chão
Quem parece também estar fissurado pela aprovação do projeto é o já candidato à presidência do legislativo, o entisicado Fernando Pegorini (PL) que anda afundando o chão dos corredores do legislativo para cooptar votos. Dizem que tá ficando feio e todos estão percebendo que o regresso do edil quer o bônus, mas tem medo do ônus, pretendendo lucrar com a exposição dos atuais vereadores. Aí é fácil, né?
Sereninho
O projeto seria tão sedutor que até o Sancho Pança Osmar Teixeira (PSD), que adora usar a tribuna da piramidal pra bradar contra coisas erradas, fez apenas um vídeo bem sereno nas redes sociais resumindo ser contra a mudança. Pra quem berrava bastante, um vídeo mais calminho mostraria uma indignação forçada do Osmar? Ou será que as urnas deram uma acalmada na energia do, agora, gurizinho do povo?
Não aceita!
O homem pássaro e ex-candidato a prefeito de Camboriú, Edson Piriquito (MDB), como já foi comentado na coluna, entrou na dona Justa com uma ação judicial de investigação. Estranhamente, não foi o advogado da campanha que assinou o processo.
Mesmo que o Peeter
A ação do Pirica tem os mesmos fundamentos da ação que o ex-candidato a prefeito da Dubai city, o Peeter Grando, o Fabrício da Shopee (PL), interpôs contra a ex-musa da confusão, prefeita diplomada Juliana Pavan (PSD).
Sem apoio e não prospera
O psitacídeo não encontra eco e apoio em seus pares do grupo que tentou lhe eleger ao paço de Camboriú. Escutando sabichões em direito eleitoral, não acredito que tal ação possa prosperar baseada em áudios vazados de um celular furtado. É o que já comentei há algum tempo: o Piriquito não aceita a derrota que foi acachapante. Faltaram votos na urna.
Mulheres de lado?
Outra ação que foi proposta pelo Partido dos Trabalhadores e mais cinco partidos vem da Dubai city e pede a cassação de todos os cinco vereadores eleitos do Partido Liberal, alegando que faltou igualdade de gênero. A ação dos vermelhinhos afirma que além de faltar apoio em todos os sentidos às postulantes femininas, uma pá de candidatas eram laranjas, ops, fictícias.
Fabrício rebate Pavan
O prefeito pop star das bochechas rosadas Fabrício Oliveira (PL) rebateu, na rádio, falação do quase prefeito de Camboriú, o ex-tudo Leonel Pavan (PSD), que disse na sexta que vai faltar água na temporada e que isso é culpa da Emasa. Fabrício explicou que em seus oito anos de governo nunca houve desabastecimento e que os investimentos feitos garantiram isso.
Obras e ações
O pop star lembrou que dobrou a capacidade de produção e tratamento de água da Dubai brasileira, que fez contrato com rizicultores para garantir água estocada na alta temporada, e que a Emasa investe na preservação do rio Camboriú com o projeto “Produtor de Água”, que protege 70 km de nascentes e diversos trechos do valente rio que serve as duas cidades.
Parque Inundável
Fabrício lembrou também que o “Parque Inundável da Bacia do Rio Camboriú”, grande trunfo para o futuro do abastecimento das cidades irmãs e que é projeto da Emasa, já tem Licença Ambiental Prévia (LAP) obtida durante seu governo, e se encaminha pra obter a Licença Ambiental de Instalação (LAI), que vai permitir licitar a obra fundamental.
Espertinho?
Segundo observadores, Pavan toca o terror do desabastecimento para encobrir a falta de investimento da concessionária de água de Camboriú, contratada no tempo de sua aliada, a ex-prefeita loirosa Luzia Coppi (PSDB?).
Compra R$ 1,90 e enfia R$ 8,00
Luzia foi quem sacramentou o contrato de água e nenhum esgoto (na verdade, nem água e nem esgoto), que não investe um puto tostão em captação e nem em reservação do precioso líquido. Simplesmente compra água da Emasa a R$ 1,90 e vende pro povão da capital da pedrada a quase R$ 8,00 o metro cúbico. Legal, né?
Mandachuva
A falação de Pavan na rádio foi vaiada nas redes sociais e não é para menos. Além de não entender nadicadenada do assunto, pelo menos aparentemente, fica se metendo na administração da Dubai brasileira. Ele que vá cuidar de Camboriú, que tá mal de tudo. Foi eleito para isso. Mas, pelo jeito, e como foi cantado lá atrás pela coluna, quer mandar nas duas cidades. Ai qui dor!
Acafe
Chamou a atenção semana passada nos bastidores políticos e de poder da capital manezinha, a grande presença e prestígio de lideranças políticas, incluindo o governador Jorginho Mello (PL) na posse da loirosa reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, reeleita para o segundo mandato como presidente da Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe).
Universidade digrátis
Comenta-se à boca pequena nos bastidores que, além da desenvoltura da atual presidente, o meio-campo político e de prestigiamento à entidade foi reforçado desde a posse de Jorginho Mello, pelo secretário de Estado da Educação, Aristides Cimadon.
Lição de casa
O objetivo principal teria sido a implantação do programa Universidade Gratuita, uma das principais promessas de campanha do governador Jorginho Mello e que já atende mais de 40 mil estudantes e deve ter agora aperfeiçoamentos para uma segunda etapa.
Bom pra todos
Os mais atentos observadores e sabichões políticos de plantão analisam que esse programa é aquele tal de projeto que não tem contraindicação política, eis que atende os cofres da entidade educacional.
Dividendos
Além de atender os cofres das entidades educacionais, dá acesso a mais estudantes ao ensino superior e ainda rende bons dividendos políticos ao governador e seus aliados. Portanto, tá explicado por que a parceria da atual gestão da Acafe com o governo Jorginho Mello (PL) tem sido tão efetiva.
De saída?
Tanto que o atual secretário de Educação, Aristides Cimadon, já teria revelado ao governador nestas últimas semanas seu desejo de deixar o cargo e retornar às suas origens na diretoria da Acafe, eis que sua principal missão já estaria cumprida com louvor, ou seja, implantar o programa Universidade Gratuita e estreitar os laços do governo com a entidade.
Bocudos, venenosos
Já os mais bocudos e venenosos de plantão (arreda, raça de infelizes!), apesar de não negarem o papel da Acafe no incentivo e, digamos, desburocratização do acesso de mais gente ao ensino superior, disparam petardos.
Panelinha
Esses linguarudos de plantão comentam nos bastidores políticos que a entidade também tem se constituído, nestes últimos anos, numa espécie de “panelinha” da área educacional “comunitária”, onde o acesso é restrito e sempre para a mesma turminha político-educacional. Arre!