Chefe voltou

Chefe voltou

O presidente estadual do PSD, Eron Giordani, depois de uma complexa cirurgia e do luto pelo falecimento da avó, voltou ao batente e à liderança dos pessedistas da Santa & Bela. Foram 40 dias de afastamento e, para o seu primeiro dia de trabalho, o chefão escolheu a city pexêra, fazendo questão de demonstrar a prioridade que a sigla dará na eleição de Itajaí, considerada estratégica para o fortalecimento do partido.

Bonitona junto

O retorno de Eron foi numa reunião de formação da coordenação da campanha do Sancho Pança Osmar Teixeira (PSD) e contou com a presença da deputada bonitona e presidente estadual do Podemos, a Paulinha da Silva (Podemos). A dupla de poderosos devotou as tradicionais juras de amor, confiança e trabalho em prol da campanha do Sancho Pança e demonstrou empolgação com a aliança que o Guri do Povo formou.

Zucco no comando

Durante a conversa dos poderosos, foi apresentado ao grupo de apoiadores o nome do procurador-geral da piramidal pexêra, o bonzão do Cícero Zucco, como coordenador geral da campanha do Sancho Pança, além de outras lideranças que devem figurar no conselho político e nas coordenações temáticas. O time de coordenação deve contar com cerca de 35 nomes sob o comando de Zucco.

Todo-poderoso tá ON

O todo-poderoso secretário de comunicação da piramidal pexêra, o Fabinho Rezes (Republicanos/PRD), deve fazer a coordenação política da campanha, definindo o fechamento das últimas alianças e composições. A tchurma ficou bem mais otimista depois que o PL chutou Fabinho com a formação da chapa pura e sonha com novas siglas aderindo ao projeto do Guri do Povo. Muita água deve rolar até as convenções.

Supervisão de luxo

Eron e Paulinha combinaram de fazer uma espécie de “supervisão de luxo” na coordenação dos trabalhos. Com foco nas eleições das grandes cidades, o mandachuva do PSD afirmou que estará em Itajaí dois dias por semana durante a eleição, só pra fazer a roda girar a favor do Sancho Pança. Na ausência de Eron a bonitona deve fazer as vezes de eminência parda da tchurma. Pessoal abraçou legal o Guri do Povo.

Itajaí não tem lugar?

Em nota, a Associação Empresarial de Itajaí (ACII) entrou em contato com este socadinho escriba pra informar que o evento Itajaí Comex Summit, realizado pela entidade de 8 a 10 deste mês, só não rolou na city pexêra porque o município não teria hoje um local com instalações que comportem o público do evento realizado estranhamente em Balneário Camboriú. Será?

Aumentou

Conforme a ACII, durante os três dias de Itajaí Comex Summit em Balneário Camboriú, foram mais de mil participantes inscritos e cerca de 600 pessoas por dia. A primeira edição do evento, no ano passado, teve 250 inscritos e recebeu 270 pessoas no hotel Mercure Itajaí.

Estranho

Fica aqui o registro, mas pra muita gente continua sendo estranha a justificativa, uma vez que Itajaí tem um Centreventos que comporta milhares de pessoas, sendo inclusive palco de grandes eventos, shows, palestras e congressos nacionais e internacionais.

Tem

Além disso, o próprio teatro anexo do Centreventos, assim como o teatro municipal e até o anfiteatro da Univali possuem capacidade similar à registrada no Itajaí Comex Summit realizado na Dubai brasileira. Leia a nota completa da ACII, no Blog do JC no DIARINHO.net

Prejuízo

Polêmica de local à parte, o que fica é a revolta e o prejuízo de muitos filiados da ACII que atuam em hotéis, bares, restaurantes e transporte, e que não lucraram absolutamente nada com o evento rolando em Balneário Camboriú. Os mais raivosos chegaram a lascar que a presidente Gabriela Kelm, que é dona de ótica, tem pouca experiência pra gerir uma entidade tão importante. Arreda, cambada de bocudo!

Rachado

O MDB velho de guerra da Dubai Maravilha está rachado ao meio. Não que algum dia já estivesse por inteiro, pois o partido tem histórico de divergências internas, igual a outra sigla qualquer. A foto da coluna no início da semana com as mães juntinhas – do candidato a prefeito Peeter Lee, o Fabrício da Shopee, e do Renato Cruz (MDB), entornaram o caldo de vez na sigla.

Cruz pesada?

Emedebistas chamam de paraquedista o Renato Cruz, aquele que é uma Cruz para carregar, ninguém quer levar nem de arrasto (arreda, raça de infelizes!), o que acabou por voltar à estaca zero e fazer com que as duas lideranças principais do partido lançarem seus nomes na tentativa de espremer, digo, de extinguir, a candidatura de Renato que se filiou no último dia do prazo eleitoral.

Preparado

Como o prefeito Fabrício não tem muita confiança no dublê de vampiro italiano, Nilson Probst, que não tem votos e ainda é um dos pré-candidatos, lascam com a maior rejeição, a vaga pode acabar caindo no colo do vereador Marcelo Achutti, o Quero-Quero, que seria, segundo emedebistas de sete costados, o mais bem preparado para um debate e que tem maior conhecimento da administração.

Cruz e a espada?

Isso porque Achutti passou por praticamente todas as pastas da prefa de BC, conhece o governo como poucos em números, dados e fatos. Colocar o Renato Cruz pra debater com a minha musa briguenta e espevitada Juliana Pavan (PSD), por exemplo, seria um risco muito grande para um debate televisionado e ao vivo. Ou não?

#EuJáSabia

Este pançudinho já soprava há algum tempo sobre a possibilidade do filho do Banana de Pijama B2, o galego Rubens Angioletti (PL), ser lançado como pré-candidato a vereador, já que seu papi deve participar da chapa pura do PL na disputa ao paço da Vila Operária.

De família

O que era só sinal de fumaça pra alguns desavisados pré-candidatos a vereador do PL virou realidade quando a cara-metade do bicicletero postou apoio ao filhão. Política é negócio de família pros Angiolettis também, pelo jeito.

Xô nepotismo

Pra quem acreditava no discurso do Banana de Pijama B1, o ex-vereador Robison Coelho (PL), e do galego B2 nas discussões de alguns projetos sobre nepotismo na piramidal pexêra, chegava a se emocionar com a fala dos dois.

Endoidavam

E o escândalo que a dupla B1 e B2 fazia quando o barbudinho Volnei Morastoni (MDB) apoiava o filhão, barbudinho júnior Thiago Morastoni (Podemos?), numa campanha ou nomeava para uma secretaria? A língua é o chicote, né?

Bananas?

Fico curioso coçando o cocuruto devastado pelo tempo pra saber o que a minha ex-musa BBB, a Dom Quichata Anna Carolina (PSDB), que já chamou os bananas de pijamas de molengas acha da candidatura do filho do B2, o bananinha júnior?

Ou molengas?

Não custa alembrar que não foi nem uma, nem várias vezes, que a galega BBB empunhou pautas contra o nepotismo, alegando inclusive que alguns casos que não são ilegais, são imorais. Cadê a moralidade nisso?

Laranjal

E por falar em frutas, com as ações da dupla de bananas fica evidente que o resto da nominata de pré-candidatos a vereador do PL não passa de um laranjal, só pra eleger os candidatos do sistema. O B1 escolheu o entisicado do Fernando Pegorini (PL) como seu candidato, o B2 vai firme com o seu filho bananinha júnior e o aparato partidário aposta na Dra. Paula do Volnei e no Fábio Negão (PL).

Evento de lançamento

No dia 27 deste mês, na city da praia alagada, ops, alargada, o vereador do Novo, Lucas Esgotado, digo Gotardo, irá lançar a sua pré-candidatura a prefeito. Buscando alcançar os altos da Dinamarca, o vereador trará o jurista e ex-deputado federal Deltan Dallagnol.

Novas opções

O vereador Lucas, em contato com o socadinho escriba, disse que essa é a oportunidade de Balneário Camboriú ver novas possibilidades, diferentes das que as pessoas já têm para o pleito deste ano. Há um ano, quando esteve aqui, questionei se ele voltaria atrás e viria novamente candidato a vereador e me disse que não. Ao menos, seguiu o que já havia me dito.

Não fecha portas

Só fico na dúvida sobre uma possível coligação do Partido Novo com outro partido nesta eleição. O edil já me antecipou que lá na frente pode haver sim, mas o projeto precisa ter os mesmos valores que os seus e andarem alinhados com o partido.

Barbas de molho

Movimentações processuais bizolhadas por urubuservadores de plantão andam deixando muitos prefeitos com as barbas de molho. Isso porque a prefeitada tem foro privilegiado e cada vez que uma investigação “sobe” pro tribunalão de justiça significa que pode ter alcaide investigado e com riscos de acordar com o Gaeco batendo na sua porta. Finais de governos na região nunca foram muito tranquilos.

Emoções a mil

Já tem gente enxergando as operações acontecendo e muitas emoções envolvendo possíveis prisões, mandados de busca e apreensão e afastamentos dos cargos, mexendo no tabuleiro eleitoral da sucessão. Siglas se dividindo, prefeito virando as costas pro presidente do próprio partido e abraçando candidaturas ditas de oposição. Na cabeça dos linguarudos, tudo pode acontecer.

Cíclico

É triste alembrar que as operações previstas pelos videntes de plantão são cíclicas em finais de governos reeleitos. Parece ser uma prática comum e consensual que a tchurma que mamou nas tetas por oito anos foque o segundo mandato para fazer um pé-de-meia, usando e abusando do poder e da influência. Fazer rolo vai ficando fácil, o senso de impunidade aumenta, e uma hora chega o Gaeco.