 
                Show de Bola
Por Coluna do Jânio Flavio - janioflavio@terra.com.br
Jânio Flavio de Oliveira é comunicador, comentarista esportivo, apresentador, colunista, radialista (DRT 2608/SC) e jornalista (DRT 7183/SC). Atualmente, preside a Associação Catarinense de Cronistas Esportivos (ACCE)
Tempo pra reestruturar
 
                                      
                                                                            Depois de três anos, o Marcílio Dias não terá futebol profissional no segundo semestre. Desportivamente, é um retrocesso grande para o clube, que precisa manter atividade o ano inteiro, tanto para alçar voos maiores no cenário nacional, buscando o acesso para a Série C do Brasileiro, quanto para atender ao seu torcedor e quadro associativo, já que o futebol é o único “benefício” que o Marinheiro tem a oferecer aos seus sócios. Por outro lado, o Marinheiro e, principalmente, seus diretores, precisavam desse respiro financeiro. Manter uma equipe de futebol profissional custa muito caro. Montar uma equipe competitiva, mais ainda. No último ano de Série D, em 2022, o Marcílio Dias já se mostrava sem forças para competir, tanto é que foi eliminado com antecedência na primeira fase, e chegou a disputar uma partida com 14 jogadores relacionados. Infelizmente o Marinheiro também ficou sem calendário nacional para 2024 e só poderá voltar a disputar um Brasileiro em 2025, caso conquiste a vaga via Catarinense do ano que vem.
Arrumar a casa
Agora chegou o momento de organizar a casa, literalmente. O estádio Dr. Hercílio Luz precisa de reformas e de um plano definido para sua reestruturação. Dentro dele ainda existem áreas que podem ser exploradas, tanto comercialmente, quanto para uma ampliação, e o Marinheiro precisa começar a definir um norte neste sentido, junto de seus conselheiros, sócios e de quem quiser colaborar com conhecimento e investimento. Depois da nova iluminação, enfim concluída, o clube planeja para este período sem jogos ao menos a troca de gramado, já que a vida útil deste que está no Gigantão é curta, tendo em vista que o trabalho contratado não foi o mesmo entregue na última troca da grama. O gramado faz parte do espetáculo e o Marcílio precisa ter algo melhor a oferecer aos seus atletas, buscando também uma melhoria de rendimento dentro de casa. O tempo sem futebol também vai ajudar o clube a se organizar financeiramente, dar seguimento no pagamento das dívidas e também resolver pendências que ficaram do Catarinense de 2023. Infelizmente, o dinheiro que entrou da Copa do Brasil teve que ser usado para pagar as dívidas do passado e o Marcílio Dias não poderá utilizá-lo para outros investimentos, nem para a montagem de uma equipe forte para a Copa Santa Catarina.
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