 
                Show de Bola
Por Coluna do Jânio Flavio - janioflavio@terra.com.br
Jânio Flavio de Oliveira é comunicador, comentarista esportivo, apresentador, colunista, radialista (DRT 2608/SC) e jornalista (DRT 7183/SC). Atualmente, preside a Associação Catarinense de Cronistas Esportivos (ACCE)
Catarinense das lições
 
                                      
                                                                          O Campeonato Catarinense chegou ao fim e, esse em especial, deixa muitas lições do que precisa ser revisto para as próximas edições. O futebol catarinense está se precarizando mais a cada temporada. Clubes considerados grandes, cada vez mais em baixa e com dívidas que só crescem, clubes médios e pequenos ainda sofrendo muito com a falta de estrutura, em especial de suas praças esportivas. O Criciúma é, sem dúvida, uma ilha nesse cenário. Bem estabilizado financeiramente, com 17 mil sócios ativos, e com estrutura física de estádio e centro de treinamentos a altura do seu investimento. Venceu o campeonato por mérito, mas também por incompetência dos seus rivais. A organização da competição também precisa rever alguns dos seus conceitos. É inadmissível que o campeonato fique parado por mais de 10 dias por determinação da TV detentora dos direitos de transmissão, que para transmitir um jogo entre Flamengo x Palmeiras, simplesmente cancelou uma rodada de final de semana. O resultado foi sentido na reta final, com jogos de mata-mata acumulados de três em três dias. O Barra foi o principal prejudicado, tendo que disputar dois jogos semifinais logo após retornar de uma viagem de Chapecó. A rentabilidade financeira da competição também é muito baixa. A premiação é quase nula e a principal vantagem de chegar à final é conquistar a vaga na Copa do Brasil. O Campeonato Catarinense foi um reflexo da queda que o futebol do estado tem sofrido em nível nacional nos últimos anos. É preciso agir antes que a representatividade de Santa Catarina diminua ainda mais, e isso reflita na perda de vagas para Copa do Brasil e Série D do Brasileiro. Antes de se discutir diminuição de clubes na elite estadual, é preciso discutir a estruturação dos mesmos. Clubes como o Atlético Catarinense, que não tem a menor condição financeira e estrutural, não podem disputar à Série A mais. Porém, a outras equipes na segunda divisão com condições melhores para jogar na elite.
Tigre campeão
O Criciúma chegou até a final sem apresentar um futebol convincente no Catarinense. Pelo contrário, sofreu para passar de Avaí (nos pênaltis) e do Hercílio Luz no mata-mata. Porém, o Tigre foi superior ao Brusque nos dois jogos da final e por isso foi campeão. O Marreco não conseguiu se impor, mesmo tendo um time muito competitivo, enquanto o Criciúma surpreendeu pela postura no jogo de volta, atacando o Brusque desde o início, mesmo precisando só de um empate para ser campeão. Por ser um clube de Série B de Brasileiro, tem jogadores de qualidade, que no momento de decisão, também cresceram de rendimento.
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