Esquentou o caldeirão
A tchurma do governador bombeiro Carlos Moisés (Republicanos) bateu o bago dos zóios sobre os registros da passagem do ex-alcaide da capital manezinha e pré-candidato ao governo Gean Loureiro (União Brasil) pela choupana do JC, e encaminhou alguns apontamentos à coluna a propósito das afirmações do ex-prefeito de Florianópolis.
Desafios
A avaliação dos puxas de Moisés é que Gean terá grandes desafios na campanha. O primeiro será explicar aos catarinenses a sua prisão no âmbito da Operação Chabu, da PF, que desarticulou uma alegada organização criminosa, que vazava operações sigilosas, inclusive, uma fase da Operação Lava Jato, a políticos e empresários investigados por falcatruas.
Segundo a turma
No processo, conforme o pessoal do Moisés debulha, ficou comprovado que Gean teve contato com integrantes do grupo criminoso, sabia das suas ações e intenções, mas não denunciou às autoridades, o que seria sua obrigação enquanto agente público.
Defendeu
Além disso, ainda segundo a turma de Moisés, também ficou comprovado que ele defendeu, junto à secretária de Assistência Social do governo Raimundo Colombo (PSD), Romanna Remor, em telefonema grampeado pela PF, com autorização da dona Justa, a permanência no cargo da esposa de um dos integrantes da organização, alegando que a medida seria importante “para nossa segurança”.
Registro
Outro episódio, que o povo que puxa a sacaria do governador Moisés não esquece, foi o registro do, então prefeito, mantendo relações sexuais com uma subordinada, durante o expediente, dentro da secretaria municipal de turismo, em um espaço onde a população é atendida.
Termo
Para evitar um processo, Gean pagou multa de R$ 28 mil e assinou um termo de ajuste de conduta com o MPSC, considerado inédito na história política da Santa & Bela Catarina, se comprometendo a não furunfar mais dentro de repartição pública com subordinada em horário de expediente, debulha o pessoal que circunda o governador. Credoemcruz!
Plano 1000
Sobre o Plano 1000, os puxa-sacos do governador (arreda, raça de bocudos!) lembraram que o problema de Florianópolis é que, depois de cinco anos na administração, Gean não fez qualquer obra estruturante, nem deixou projeto. Aliás, os puxas “dizem” que 90% das realizações da gestão de Gean foram fruto de projetos deixados pelo antecessor, César Souza Júnior. Ui!
Insatisfeito
Parece que o caldo esquentou, ontem, nos altos da Dinamarca. O prefeito pop star, o coach Fabrício Oliveira (Podemos), ficou uma arara com a baixa repercussão dos eventos que rolaram na city no final de semana. Do mundial de beach tênis até um evento de jiu jitsu, tudo ficou meio apagado e sem brilho na mídia, e quem pagou o pato foi a equipe de comunicação.
Na capital das bailarinas
Enquanto a equipe tentava cobrir os eventos, com muitos estagiários, o diretor de comunicação, José Augusto Gayoso, não deu as caras. Passou o final de semana, numa boa, na city das bailarinas, Joinville, onde mora, e curte tomar bons vinhos. Fabrício teria ficado possesso, já que o diretor teria que estar na Dubai Maravilhosa, coordenando os trabalhos. Mas não estava.
Monólogo
Enquanto isso, os meninos e as meninas alegres da imprensa, que estão no grupo zapzap da PMBC, foram silenciados. Só administradores falam ou mandam informações para os colegas. Censura? Perguntar só se for em mensagem privada. Que fase…
Permanece e não comunica
A turma está perdida, não sabe a quem mandar os reclamos ou quando serão respondidos, enquanto o todo poderoso diretor da comunicação, Gayoso, não comunica nadicadenada...
Sobrando
Tá feia a coisa pra imprensa nessa gestão. Afinal, a coisa andava funcionando. O governo se mexia e a informação acontecia. Agora, tá sobrando para o governo e para o alcaide pop star. Acorda, prefeito, ou vai ter que largar a política e virar Coach!
Pra uns...
Enquanto os assessores, entre outros servidores da casa do povo do outro lado da vala, em Navega City, tem que cumprir expediente, tem diretores (as) que, em dias de sessão, só aparecem no período da tarde. E chefões (as) que ganham o mesmo salário que nossas amadas excelências excelentíssimas, os valorosos vereadores. Assim não pode! Assim não dá!
Vapt-Vupt
E isso que as sessões do legislativo dengo-dengo vão de 30 a 60 minutos. Então, imaginem... Além das sessões serem ultra rápidas, têm quem continue ganhando altos salários pra trabalhar pouco. Adivinhem quem paga essa conta? Adivinhões!
Cuspindo pregos & parafusos
A vice-primeira dama, a nossa queria mestra Kátia Teixeira Saldré, ops, Sodré, anda cuspindo parafusos & pregos nas redes sociais. A patroa do vice-prefeito Marcelo Saldré, ops, Sodré, teria mandado recados, reclamado das falas de um vereador da piramidal pexêra.
Sem medo de ser feliz
Kátia disse que não viessem com notas “do vice que ninguém queria”. E, ainda, sem medo de ser feliz e de desferir bordoadas (isso é terapia, não fica lá dentro guardado), Kátia escrevinhou que “foi exatamente esse (Marcelo) que colocou muitas pessoas que estão sentadas em muitas cadeira na prefeitura...”
Desrespeitosos
Kátia dispara, ainda, que “homens desrespeitosos caíram no meu conceito em boa parte do meu bairro”, citando um episódio da falta de respeito com 10 mulheres e, avisando, “...aqui, jamais...nem apareça por aqui pedindo meu voto”. A vice-primeira dama conclama: “Mulheres, mulheres... está faltando vocês com esse olhar que somente nós temos na política”.
Vereador mandou se “f...”
Em outra postagem enigmática, digo, apagada, mas, salva por muitos, Kátia sinaliza que, aparentemente, seus petardos são dirigidos à alguma de nossas amadas excelências excelentíssimas, ao contar sobre um vereador que, por telefone, teria mandado ela ou alguém se “f...”. Credoemcruz, que vereador mácriado, meu Pai eterno!
Assumiu
A piramidal casa do povo pexêra voltou a ter mais uma mulher entre as excelências excelentíssimas. A suplente Fabi Henrique (Progressistas) assumiu a cadeira pelos próximos 31 dias. É a segunda vez que o titular do mandato Maurílio Moraes (Progressistas) dá espaço pra que um suplente possa assumir mesmo que, brevemente, a cadeira da câmara de vereadores.
Professora
A primeira suplente Elizabete Laurindo, a professora Bete, também, teve oportunidade de exercer o mandato em licença do vereador Maurílio. Interessante que Fabi, também é professora da rede pública municipal de Itajaí e fez 400 votos, conquistando a segunda suplência da sigla. Que esse mês seja proveitoso pra Fabi e parabéns ao Maurílio, que reconhece que ninguém se elege sozinho.
Expectativa
Além das negociações de debates internos, no que tange a articulação parlamentar para as chapas majoritárias nas eleições para o governo do Estado, a expectativa, nesta semana, nos bastidores da leleia, é pela retomada ou não da tramitação do projeto de Lei do governo, o PL 78- 2022.
Leite
O já polêmico projeto inclui a possibilidade de redução do imposto do leite longa vida, da farinha de trigo e alimentação no setor de bares e restaurantes. O projeto mantém, até o final do ano que vem, a alíquota reduzida do ICMS cobrado dos produtos da cesta básica em Santa Catarina.
Suspensa
A proposta seria votada pelos deputados nesta semana, mas sua tramitação foi suspensa por decisão judicial, depois que o deputado Bruno Souza, do Novo, entrou com Mandado de Segurança por ter seu direito de Pedido de Vistas, previsto no regimento interno da Alesc, negado pelo presidente da Comissão de Finanças, deputado Marcos Vieira (PSDB), alegando acordo de líderes anterior.
Recorreu
A assessoria jurídica da leleia já recorreu e aguarda uma nova decisão judicial que poderá manter a suspensão ou não da tramitação. O entisicado deputado Ivan Naatz, líder da bancada do PL, também oposição ao governo estadual do governo Carlos Moisés, concordou com a decisão judicial.
Debates com igualdade
Naatz acentuou que “a decisão judicial mostra que os princípios democráticos estão garantidos pela legislação e permitem que todas as tendências partidárias debatam, em igualdade de condições, tendo como base o regimento interno”.
Vexame histórico
O entisicado deputado liberal considera, por outro lado, que a decisão de interromper a tramitação também causa um vexame histórico para o parlamento, e que poderia ter sido evitado com uma postura mais democrática de Marcos Vieira.
Estratégia
Naatz faz questão de enfatizar, ainda, que determinados setores e aliados parlamentares do governo Moisés têm adotado estratégia de colocar a culpa na oposição por eventual atraso na redução de impostos do leite e alimentos como farinha de trigo, e outros, constantes no projeto suspenso.
Mocinhos e bandidos
O deputado lasca que tentam vender à sociedade que há mocinhos e bandidos neste caso, o que não é verdade. Segundo ele, o governo estadual é quem tem demonstrado voracidade na arrecadação de impostos sem se preocupar com incentivo às classes produtivas.
Fatores diversos
Lembra que a própria direção da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faesc) tem divulgado que o universo da produção do leite é influenciado por vários fatores como mercado, clima, sanidade, insumos, energia, mão de obra, regime tributário, políticas públicas etc. Ou seja, não é só o tributo do ICMS que afeta o setor.
Caiu
Nesse momento, cita que segundo a avaliação da Faesc, em Santa Catarina e no Brasil, a produção de leite caiu em consequência das últimas secas que atingiram o sul do país, enquanto os custos para os produtores rurais estão muito elevados. Há menos leite para as indústrias processarem e menos produtos ofertados no mercado, influenciando no preço do produto.
Tratoraço
Enquanto afirmava que, apesar das pressões do governo Moisés, “não haverá tratoraço do governo e que oposição, na Assembleia, tem o direito de fazer o seu trabalho e o fará de maneira democrática e livre”.
Trator
Ivan Naatz aproveitou para entregar, pessoalmente, durante a semana que passou, para a prefa do outro lado da vale em Navega City, um novo trator Modelo TS90, de 90 CV, na sede da Secretaria de Obras.
Pescadores e agricultores
A compra do maquinário foi realizada por meio de uma emenda parlamentar impositiva de Ivan Naatz no valor de R$ 250 mil. O secretário de Agricultura e Pesca, Jairo Romeu Ferracioli, disse que o trator beneficiará pescadores e, principalmente, os agricultores na estrutura de apoio ao aumento de renda da agricultura familiar.