Faz uma coisa e diz outra

Faz uma coisa e diz outra

Beto, que faz uma coisa e diz outra, porque puxou a sacaria dos servidores, que estavam em greve, mas votou favorável à retirada de 9,32% dos barnabés da câmara de Vereadores, detonou que a cobertura da imprensa na paralisação era rasa, com exceção das emissoras que o vereador Osmar Teixeira (Solidariedade) faz parte. É sério isso?

Absurdo!

Não satisfeito, o vereador tucano chegou ao cúmulo de dizer que a informação correta da imprensa sobre a greve estava no bolso dos empresários, donos dos veículos de comunicação, numa clara e absurda insinuação de que boa parte da mídia é comprada.

Justiça também

Fico aqui coçando o cocuruto e pensando por que será que o Beto não falou que a dona justa também era “comprada”, que o desembargador “era comprado”, já que a própria justiça considerou a greve do magistério ilegal. Será que faltou colhão pro nobre edil?

Publicidade e linha editorial

Beto, que, num passado não muito distante, pasmem, chegou a pedir, em requerimento, que a bancada catarinense no Congresso reprovasse projeto de lei que criminalizava a homofobia, talvez não tenha muito conhecimento que investir em espaço publicitário é bem diferente de mandar em linha editorial de veículo de comunicação.

Irresponsabilidade

É lamentável ver tamanha irresponsabilidade de uma autoridade que tem, a seu dispor na estrutura do legislativo, profissionais de comunicação que trabalham na divulgação dos atos dos vereadores. Será que a comunicação da câmara é comprada ou compra alguém porque anuncia em determinado local e deixa de anunciar em outro? Eu duvido muito, pois existem ótimos profissionais por lá.

Comparação

A imprensa, em sua grande maioria, é composta por gente séria, que rala diariamente pra levar informações às pessoas. Profissionais que trabalham 10, 12 horas por dia, muitas vezes sem fim de semana ou feriado, realizando muito mais do que vereadores que ganham R$ 12 mil por mês pra desenvolver projetos absurdos ou dar discursos rasos e populistas. Mas não quero aqui generalizar, pois sei que também existem muitos bons políticos.

Bancado pela igreja?

O que o Beto Cunha fez na tribuna, na semana passada, pode ser comparado, por exemplo, a alguém irresponsavelmente falar que o edil é bancado pela igreja e que se elegeu usando dinheiro dos fiéis, sem que exista qualquer relação ou prova disso. Vamos parar com insinuações caluniosas. A comunidade espera muito mais de vocês!

Chamuscado

A volta à normalidade das aulas, na city pexêra, confirmou o que já se imaginava como rescaldo da greve dos profissionais do magistério, declarada desumana e ilegal pela dona Justa: o Chico do Sindicato saiu chamuscado de todo processo, tendo induzido ao erro todas as categorias e criado uma ilusão nos profissionais.

Igualzinho

A aprovação do projeto da incorporação das gratificações nada mais foi do que a primeira proposta da prefa pexêra para os profissionais do magistério, já que, com as gratificações pagas a todos, indistintamente, o piso nacional em Itajaí seria respeitado, com sobras, na city. O que foi proposto, no começo, é igualzinho ao que foi aprovado pelas excelências excelentíssimas.

Desinformação

Chico usou e abusou da desinformação. Pilhou a professorada contra o projeto da incorporação e, no final, foi para a tribuna da piramidal, defender a aprovação do mesmo, diga-se de passagem, um pleito histórico das categorias do magistério.

Desinformação 2

Outra fake news propagada pelo presidente do Sindifoz é a de que os descontos salariais ocorreriam apenas após uma decisão sobre a ilegalidade da greve. Chico garantiu uma decisão judicial favorável para conseguir uma adesão maciça dos servidores, mas era mentira. Todos terão que pagar os dias faltosos.

Desinformação 3

O presidente do Sindifoz também não contou para os amados(as) mestres que essas faltas injustificadas poderiam travar progressões na carreira e até, mediante processo administrativo, levar à exoneração de servidores em estágio probatório. Agora, todo mundo que aderiu à greve vai pagar o pato.

Desinformação 4

Como péssimo comandante do navio, Chico também não contou aos profissionais, que receberam folhas zeradas, que formalizou uma solicitação ao executivo para não ter seus dias descontados. Recebeu o salário cheinho. Em tempos de honra, o comandante era sempre o último a deixar o navio.

Naufragou

A pá de cal no Chico foi ter solicitado também a dispensa de sua patroa, funcionária concursada, do trabalho, para cuidar das coisas do Sindifoz. Tem professor garantindo que a cara-metade do presidente passa o dia inteiro nas redes sociais postando ensaios fotográficos e selfies, de tudo quanto é ângulo. Pena dos servidores.

Se inscreverem

A nova empreitada da todo poderosa esposa do presidente Chico foi pedir ‘pros meninos e meninas’ se inscreverem, através de formulário eletrônico, para auxílio aos professores que tiveram seus salários descontados.

Fato político

Pouco preocupada com a fome dos servidores, a bonitona conclamou pra preencherem o formulário pra ficarem conhecidos nacional e internacionalmente como a segunda cidade mais rica do estado, onde professores não receberam salário e nem cartão alimentação. Cumé que é?

Nem aí

Ou seja, o que interessa e sempre interessou foi a geração de fatos políticos e não as carreiras dos profissionais? Ou o aperto pelo qual muitos devem passar até que os valores pinguem na conta em folha suplementar? Lamentável! 

Conversas reservadas 

No atual cenário político, todas as conversas parecem possíveis, mas chama a atenção, nos bastidores, o fator PP do senador turco careca Esperidião Amin e o PSDB de lideranças diluídas hoje, mas que tem no prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, e no ex-governador, Leonel Pavan, ainda boas influências de liderança, que podem fazer a diferença nas formações de chapa e atração de votos.

Atucanado

Tanto que o governador bombeiro Carlos Moisés não se fez de rogado e já procurou o atucanado Leonel Pavan, no último fim de semana, para conversar, de perto, sobre possibilidades de acordo e apoio. A conferir os muitos diálogos reservados ou não, que virão daqui para a frente.

Preocupação com a Penha 

O bocudo, entisicado, mas sempre vigilante, deputado Ivan Naatz, líder da bancada do PL e presidente da Comissão de Turismo e Meio Ambiente da Alesc, também morador da Penha, que divide com a galega Blumenau, vem demonstrando preocupação e alertando para uma situação complicada na capital do marisco, que é a falta de um sistema de coleta e de tratamento de esgotos.

Afetar

E o pior, a falta de perspectivas neste sentido. Segundo o parlamentar, além de afetar o turismo, com seguidos pontos impróprios para banho nas praias, a ausência do sistema completo de saneamento também pode inibir o já acentuado crescimento dos novos empreendimentos imobiliários na mariscolândia.

Dirigidos

E, com isso, fazer com que grande parte dos investimentos sejam dirigidos, pela falta de espaços para construção, como na Dubai brasileira, purexemplo. A previsão é de, pelo menos, cinco mil imóveis novos na cidade.

Tempo do Vando

E, para o bocudo parlamentar, o problema da falta de saneamento tem origem na gestão do, então, prefeito Evandro dos Navegantes (PSDB), que, mesmo com investimentos anunciados da Casan, de R$ 46 milhões, via banco de fomento japonês Jica, em 2012, resolveu romper com a companhia e privatizar o sistema de água e esgoto de Penha.

Perdeu

Com isso, perdeu os recursos para Balneário Piçarras e outras cities vizinhas e, no contrato atual da concessionária, que é de 35 anos, segundo Naatz, não há prazos claros para implantação do sistema. Por isso, a briga (justa) judicial do prefeito Aquiles da Costa (MDB) e a empresa Águas de Penha para definições neste sentido.

Acordo

Em resumo, o Naatz alerta que, se não rolar um acordo ou uma decisão rápida neste sentido, e acima de tudo, bom volume de recursos para investimentos em saneamento, o futuro econômico e turístico do município poderá ficar ainda mais comprometido.

Tá desconfortável

As idas e vindas e insegurança demonstradas pelo ex-juiz Sérgio Moro (ex-Podemos, agora no União Brasil, querendo voltar para o Podemos) causaram desconforto num dos poucos vereadores do partido no litoral norte. Luiz Vailatti, o senhor dos anéis, digo, Ferrão, de Penha, teria confessado, a amigos próximos, que, desse jeito, o partido não deslancha.

Zarpou

A não-candidatura do prefeito pop star Fabrício Oliveira, do Podemos de Balneário, também deixa a região sem candidaturas expressivas. O Paulinho Bornhausen foi outro que desembarcou do partido, assim que viu que não teria espaço.

Poderíamos

O Podemos anda sendo chamado, pela galera do sarrinho, político do Bar da Denise, na Praia Alegre, em Penha, de “Poderíamos”. Aos trancos e barrancos, será que Ferrão segue na legenda do 19 nos próximos dias, ou se pincha pra fora também?

Vida privada

Um vídeo do vereador do outro lado da vala, Gabriel dos Anjos (PSC), onde aparece supostamente embriagado beijando dois homens ao mesmo tempo, tem dado o que falar em Navega City. Este, que dedilha estas mais do que combalidas linhas, não tem nenhum tipo de preconceito, longe disso. E, o parlamentar, provavelmente estava em um momento da sua vida particular.

Causar

Contudo, é algo desnecessário. Cada um faz o que bem entende da sua vida. Mas, pra uma pessoa pública, fica feio tal atitude. Talvez, o vereador encontre reprimendas do seu partido, o PSC, que tem, no seu comando, uma pá de dirigentes evangélicos.   

Baixa adesão

Nos bastidores políticos da capital manezinha, o que chamou a atenção, no Centro Administrativo, foi a baixíssima adesão da bancada do MDB aos eventos de renúncia do prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (União Brasil), e de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli (MDB).

Ruído com marqueteiro

Inclusive, a fofoca que rola pelos bastidores de Floripa é que a foto divulgada pela assessoria do Gean, com ele no meio do Celso Maldaner e do Antídio, causou o primeiro ruído com o marqueteiro Fabio Veiga.

Fardo

Isso porque Veiga queria uma imagem do Gean com deputados, não com o prefeito de Jaraguá, que considera um fardo muito pesado para ter, eventualmente, de vice. Mas o problema foi que faltou combinar com os russos, no caso os deputados do MDB, que não compareceram ao evento na capital. Oh, dor!

Patriota

O ex-candidato a prefeito da city pexêra, Patrick Dauer, deixou o Avante e, agora, comanda o Patriota de Itajaí, onde é pré-candidato a deputado federal. Além de Dauer, a sigla tem seis pré-candidatos a deputado estadual na região: Rogério Piloto, Joaquim Chiniski, Jorge Vieira, Léo Góis e Silvia Mendonça.