Bem cotado
O prefeito Fabrício é pré-candidato do Podemos ao governo da Santa & Bela Catarina. Mas para concorrer, o pop star teria que renunciar ao cargo de prefeito até o próximo dia 31 de março. Seis meses antes do pleito.
Obras marcantes
Renunciar pra ser candidato ao governo do Estado, contraria parte de seu eleitorado que quer que o pop star fique os quatro anos desse segundo mandato e cumpra a agenda de obras que desenvolveu até agora. Saia justa.
Não acredito
Além disso, com tudo que aconteceu, com a possibilidade do Podemos estar junto na reeleição do governador bombeiro, Carlos Moisés (Republicanos), não acredito que o prefeito pop star seja candidato, mesmo afirmando que continua na peleja pra ser. Se o prefeito Fabrício deixar o ego de lado e, ter juízo, continua prefeito e fecha com chave de ouro seus dois mandatos na Dubai.
Cuidar da vida
O ex-presidente de honra do Podemos, Paulinho Bornhausen, largou o barco, saiu atirando e foi cuidar da vida dele. Tá procurando uma sigla pra tocar a sua pré-candidatura à deputado federal e o Podemos virou coisa do passado.
Eu! Eu! Euuu!!!
O Podemos tá rachado na Santa & Bela e logo, logo, quanto mais o pleito se aproxima, estará rachado na Dubai brasileira, com a montoeira de vereadores da sigla que quer ser candidata a deputado estadual e almeja a bênção e ser o ungida pelo prefeito pop star. Vai ser uma dor...
Muito além
Linguarudos de plantão andam espalhando aos quatro cantos que a disputa pela presidência do PSB pexêro, iniciada quando o Luciano Mette e o Normélio Weber chutaram o Jorge Negão do comando do partido da pombinha, envolvem muito mais do que o simples comando da sigla.
La plata $
Tem fofoqueiro garantindo que a brigaçada envolve uma disputa de bastidores pelos recursos arrecadados pelo partido de seus filiados. Além do poder pela indicação dos cargos, a treta também seria financeira. Há quem garanta, inclusive, que existem investigações em curso que buscam comprovar um esquema de achaque a cargos comissionados indicados pelo PSB em Itajaí.
Rachadinha ou contribuição?
Popularmente conhecida como rachadinha, ops, contribuição partidária, a cobrança de valores de um percentual dos salários dos cargos indicados pelo partido pode até ser legal, mas deve ser depositada em conta bancária própria, dentro dos limites do estatuto e com a devida prestação de contas à Justiça Eleitoral.
Cadê?
Fofoqueiros garantem que nada é contabilizado oficialmente e que os valores superariam em muito os percentuais previstos no estatuto do PSB. Se ficar comprovado isso, estaremos diante de mais um caso de rachadinha, que infelizmente ainda é hábito escancarado em partidos nesse nosso Brasilzão de meu Deus.
Seria isso?
Será que as surpresas que o Luciano Mette relatou à coluna tem relação com essas investigações? O fato é que o novo presidente nunca revelou as tais surpresas, mas o socadinho escriba já ouviu de um bocado de linguarudos que a versão da rachadinha do PSB está circulando como nunca nos bastidores da base governista. É fogo amigo pra lá e pra cá hein?
Desencantou?!
Depois que assumiu a presidência do PSB achando que ia mandar e desmandar na parada, mas viu seus mais chegados serem exonerados do governo, o Luciano Mette sumiu do mapa e parece ter perdido o entusiasmo pra comandar o partido. Não seria interessante o novo presidente colocar ordem na casa e ser transparente com os filiados sobre essa boataria danada?
Assédio
Um caso de assédio sexual de um servidor em uma autarquia de uma região está prestes a estourar e demonstra que existem vários casos, mas que as vítimas silenciam. Medo de perseguição, demissão e de serem mal interpretadas faz com que se calem, infelizmente.
Eleições Sindaesc
Os despachantes aduaneiros da Santa & Bela Catarina foram à votação na última terça-feira para eleição da nova diretoria da entidade. E, como a coluna cantou a pedra, o cansaço dos associados com o eterno presidente da entidade, Marcelo Petrelli, prevaleceu. A chapa de oposição teve uma vitória expressiva, com quase dois terços dos votos.
Se atrapalhou
Petrelli se atrapalhou no processo eleitoral, pois não conseguiu fazer com que os associados sentissem que o sindicato era de todos, e não apenas do seu presidente. Antes da eleição Petrelli alterou o estatuto, criou um cargo remunerado de Diretor Executivo, com entraves para demissão, se autonomeou no cargo, sentindo-se o único paladino da moral para cuidar das informações dos despachantes.
A senha
A gula de Petrelli, já que o seu cargo no Porto anda ameaçado com a provável privatização da Autoridade Portuária, foi a senha para a chapa de oposição fincar o pé na campanha e resgatar os associados descontentes com a gestão altamente personalista do Sindaesc. O poder é inebriante, mas também causa cegueira.