
JotaCê
Por Coluna do JC -
JC é colunista político do Diarinho, o jornal que todo mundo lê, até quem diz que não. A missão do socadinho escriba é disseminar a discórdia, provocar o tumulto e causar o transtorno, para o bem da coletividade.
Greve

Na manhã de segunda-feira, a city pexêra acordou com nossos amados mestres fora das salas de aula e acampados em frente ao paço da vila Operária. Professores e auxiliares cruzaram os braços, agarradinhos com o sindicato, cobrando o tal do piso da professorada.
Opinião
Segundo “puxas” palacianos, muito estranho o sindicato defender que precisa corrigir o piso dos professores, sendo que nenhum deles ganha menos que o piso. Os “puxas” ainda lascam que a greve está sustentada em uma opinião política do presidente do sindicato. Não há lei.
Pergunta
A pergunta que não quer calar, ainda pelos “puxas” (oh, gente bocuda!), se o sindicato diz estar convicto do direito, por que não entrou na dona justa e ganhou uma liminar para o pagamento? No mínimo, estranho mesmo.
Falácia
Se realmente a greve for considerada ilegal, os prejuízos aos trabalhadores da educação se acumularão e de quem será a culpa? O prefeito barbudinho Volnei Morastoni (MDB) tem se desdobrado para salvar as aulas e o atendimento aos alunos com propostas dentro da lei e do possível, mas a guerra, pelo lado do presidente do sindicato, parece ser de ego.
Prejuízos
Enquanto isso, o povo pexêro, que paga a conta disso tudo, toma na cabeça, sem aula para os pequerruchos, enquanto, na própria página de transparência da prefa pexêra, se pode observar professores com vencimentos que ultrapassam os 17 mil reais. Enquanto o piso é pouco mais de três mil. Credo!
Sigilo
A coluna deste abelhudo escriba contou, dia destes, que estava pra estourar um rolo medonho envolvendo uma vereadora metida a investigadora. Tudo porque a parlamentar teria levado a erro uma gerente bancária da região e quebrado o sigilo bancário de uma empresa que tem negócios com o poder público.
Crimes
Tal situação pode ensejar uma representação, na comissão de ética da casa legislativa. A ação da vereadora, por conta própria e desrespeitando hierarquia institucional, pode configurar, também, uma série de crimes previstos no Código Penal Brasileiro. Caso seríssimo.
E-mail particular
A coluna deste pançudo escriba contou que o papo da vereadora foi tão bom que teria conseguido, antes da casa legislativa, que os documentos, referentes ao sigilo bancário da empresa, fossem enviados para seu e-mail pessoal. Será que ela não entende de leis? Tudo estaria documentado com fartas provas, e já é objeto de investigação pelo Ministério Público.
CPI das Máscaras
A quebra do sigilo bancário - pasmem, amigos leitores - em questão, foi por parte de uma vereadora integrante da CPI das Máscaras da câmara de Itajaí. O advogado, que representa a empresa, Fábio Colzani e seu escritório já estão analisando todas as medidas cabíveis contra os envolvidos no que ele tachou de “ilegal, imoral e absurdo o episódio da quebra de sigilo bancário da empresa”.
Império da lei
Colzani diz que, se não bastassem os prejuízos experimentados em razão da injusta exposição da imagem da empresa, agora tem seus mais basilares direitos violados, “como se vivêssemos ainda sob a lei do império, e não mais sob o império da lei” (frase do seu saudoso pai, o advogado Valdir Colzani). O bicho vai pegar!
Queda de braço
A queda de braço política entre o prefeito pop star Fabrício Oliveira, da Dubai brasileira, e o governador bombeiro Carlos Moisés da Santa & Encalorada Catarina teve novo embate. Fabrício esperava como plano “B” e acabou frustrado pela segunda vez.
Seduzido
A primeira foi o anúncio do governador Moisés de que poderia estar no Podemos, não foi bem isso, mas o Podemos está com Moisés e o governador vai assinar, nesta semana, ainda, provavelmente na quinta-feira, a sua filiação ao Republicanos, do qual Fabricio acreditava que poderia entrar na sigla para concorrer ao governo da Santa e Bela, mas o partido acabou abduzido, digo, seduzido por Moisés.
Dividido
Fabrício só sisqueceu de combinar com alguns personagens ilustres, e, na ânsia de ver seu nome, acabou se isolando. O pré-candidato a deputado federal Paulinho Bornhausen e o ex-prefeito de Palhoça e presidente da sigla, Camilo Martins, representam as duas alas divididas, ops, divergentes do Podemos, o que acabou enfraquecendo o partido e restou se entregar ao governador Moisés.
Mirava
Isso porque a articulação do prefeito Fabricio também se demonstrou enfraquecida ao sofrer duas quedas, digo, derrotas para Moisés, perdendo o próprio partido, o Podemos, e perdendo ainda a expectativa, digo, o Republicanos, para onde Fabrício mirava, digo, esperava ter abrigo.
Carcou
Nesse embate, que rachou o Podemos da Santa & Bela, Paulinho Bornhausen decidiu deitar o cabelo da sigla e seguir outro rumo. Paulinho já teria dado tchau pra partidários que estavam junto na canoa e deve decidir, nos próximos dias, a sigla em que vai disputar uma cadeira na câmara federal. E segue o baile...
Funesta
A comemoração pela passagem do Dia das Mulheres promete ser funesta pelos lados da piramidal pexêra, que vive tensos momentos depois que a coluna trouxe à tona um escândalo de assédio por parte de um vereador pra cima de uma assessora de um colega.
Nada a comemorar
O que as mulheres têm a comemorar, na câmara pexêra, com uma escandalosa operação para abafar o caso medonho, questionou um linguarudo de plantão.
Comissão de Ética
O caso teria ido parar na Comissão de Ética, através de uma denúncia da vereadora acelerada Aline Aranha (União Brasil). É mais uma oportunidade para os vereadores mostrarem que estão levando a sério o ocorrido. O presidente da comissão de ética e vice-presidente da câmara falou na tribuna que vai se nortear pelo regime interno e o artigo 66. Dentro da legalidade.