Solstício de inverno

Solstício de inverno

O sombreamento aceitável será aquele que chegue nas praias da city, no solstício de inverno (que chique), a partir das 16 horas. Trocando em miúdos, durante o verão, as praias da city terão sol no mínimo até 18 horas. Vamos combinar que tá bom pra caramba?

Vontade popular

O acordo respeitou a vontade popular e foi baseado na proposta do colégio de delegados do plano diretor. Ou seja, com diálogo, sem radicalismo e uso político do assunto, ganhou a preservação ambiental, a economia, o turismo, o morador e o visitante de nossas praias. Parabéns aos envolvidos!

Nem te ligo

A minha ex-musa Dom Quichata Carolina (PSDB), que radicalizou contra o sombreamento nas praias com um projeto na piramidal, protocolado sem ouvir ninguém, não foi nem convidada para o cafezinho pelo MPF ou para as reuniões prévias que resultaram no acordo. Isso porque, segundo os fofoqueiros, o procurador federal sacou que Anna queria só se aparecer e não resolver a questão.

Mundo dá voltas

Desde a notícia do acordo, empresários da construção civil sussurram entre si, comemorando a surra de laço que deram na Dom Quichata. Pra quem não se alembra, quando tentou ser prefeita da city em 2016, Anna teve apoio expressivo entre os construtores, comprometendo-se com diálogo constante com a categoria.

Botão do f**

Aí, na primeira oportunidade que teve, retornando a exercer um mandato, a Dom Quichata tocou-lhe a mão no famoso botão do f** e meteu o projeto na piramidal pexêra sem nem telefonar para um ex-apoiador que fosse. Pela proposta da galega, nem os postos salva-vidas poderiam ficar de pé e, se bobeasse, até a morraria das praias seria considerada “irregular”.

Classe unida

As fontes da coluna garantem que são poucas as construtoras que possuem terrenos ou projetos nas praias da city. O ranço com a atitude unilateral de Anna Carolina acabou unindo o pessoal da construção civil contra o projeto, até aqueles empreendedores que nem seriam atingidos pelo assunto ficaram passados com a falta de habilidade política e deslealdade.

Coerência

Acredito que político nenhum deva estar exercendo seus mandatos a serviço exclusivo de categorias específicas. Todos sabem a ligação da Dom Quichata com as causas ambientais, mas se lá no passado a moça se comprometeu com diálogo, o projeto apresentado e todo furdunço criado não são coerentes com a palavra empenhada.

Na veia

Quem acabou acertando na veia e fez muito mais que a galega em apenas um mês de piramidal foi o suplente de vereador Sandro Andrade (PL), que sem medo da cara feia emendou o projeto da Dom Quichata para definir o sombreamento aceitável. A emenda de Sandro, tal como o acordo formulado, pretendia definir uma data e hora para caracterização do sombreamento permitido.

Pacificador

Governador Carlos Moisés (sem partido) compareceu à Assembleia Legislativa para leitura da mensagem anual aos deputados estaduais com a Medalha do Pacificador na lapela, maior honraria concedida pelo Exército Brasileiro.

Composição ampla

Nos bastidores do parlamento, pregou o diálogo e o entendimento e chegou a comentar sobre o que classificou como “os efeitos nocivos de cultuar o indivíduo”. Para alguns observadores a mensagem demonstra a disposição de Moisés por uma composição ampla para outubro próximo.

Milhão

O vereador da Dubai brasileira e dublê de pastor, Kaká Fernandes (Podemos), já iniciou o ano literalmente a milhão. O parlamentar anunciou duas emendas de 500 mil reais cada, destinadas para área da saúde, totalizando o valor de um milhão de reais. As emendas já foram entregues para a secretária de Saúde da Dubai brasileira, Leila Crocomo.

Desdobramentos

O clima político parlamentar começou quente na semana passada na leléia e promete novos desdobramentos no decorrer desta semana. PL e MDB estão na berlinda por conta de desarranjos internos e ambos os casos têm como foco interno a disputa ao governo do Estado neste ano eleitoral de 2022. 

Não se entendem

Os emedebistas não têm se entendido em torno das famosas prévias para escolha do candidato ao governo nas eleições deste ano, e a bancada acusa a direção estadual do partido de agir de forma autoritária quanto às regras das tais prévias, que desde o ano passado provocam discussões internas no partido.

Sai ou não?

Resolução assinada pelo presidente do MDB, Celso Maldaner, e publicada em 2 de fevereiro, traz as regras para as prévias do MDB, que estão marcadas para o dia 19 de fevereiro. A votação irá (será?) acontecer nas citys, das 9h às 15h. Das prévias sairá o nome do partido para disputa ao governo do Estado.

Três na parada

Segundo o edital, quem quiser participar da eleição interna terá que se inscrever até o dia 10 de fevereiro. Por enquanto, três nomes já manifestaram o desejo de concorrer: além de Maldaner, o senador Dario Berger e o prefeito de Jaraguá do Sul Antídio Lunelli.

Oposição

O Partido Liberal já se declarou oficialmente oposição ao governo estadual, principalmente porque o senador Jorginho Mello é declarado pré-candidato a governador.  A conferir os desdobramentos.

Embate liberal  

O caso do PL tem no olho do furacão o deputado Maurício Eskudlark, que deverá ser “convidado” a sair do partido (PL) por infidelidade. Em outras palavras, podendo ser expulso do Partido Liberal depois que o seu colega de bancada deputado Marcius Machado alegou quebra de acordo com relação à formação da mesa diretora da Alesc. 

Batendo chapa

Marcius, que é da região serrana, alega que ele é quem seria o indicado a primeiro vice-presidente, depois da negociação fechada ano passado com todos os partidos, dando conta de que o cargo seria do PL. Já Eskudlark bateu o pé e disse que era a vez dele. Os dois acabaram batendo chapa para a eleição a vice e Eskudlark levou a melhor com 31 votos contra sete do Maricius. 

Divisão

Dos cinco votos da bancada, porém, do Partido Liberal, quatro foram para o candidato derrotado ao cargo de 1º vice-presidente Marcius Machado e apenas um para Eskudlark, o que deixou clara a divisão. O documento pedindo a expulsão foi entregue ao senador Jorginho Mello, que é presidente estadual do PL.

Convocar

O pedido é assinado pelos deputados, incluindo o líder da bancada, deputado Ivan Naatz, e somente com a abstenção de Nilson Berlanda. Pelas vias normais, o senador Jorginho deverá convocar o Diretório Estadual e, dependendo da posição dos membros, poderá enviar a carta para que o deputado Maurício venha a se desligar do partido.

Sacramentada

Os bastidores, porém, dão conta de que a expulsão já estaria sacramentada. Na real, o motivo principal é fato de Mauricio Eskudlark estar ainda engajado e votando com o governador bombeiro Moisés (sem partido), enquanto que o PL já se declarou oficialmente oposição ao governo estadual, principalmente porque o senador Jorginho Mello é declarado pré-candidato a governador.

Sepulcral

O silêncio continua sepulcral quando se coloca a questão da Associação dos Municipios da Foz do Rio Itajaí (Amfri) e as mudanças pretendidas pelo presidente da entidade, o prefeito de Penha, Aquiles da Costa (MDB).

Mudanças

O que se sabe é que, em comum acordo com a prefeitada, devem ser feitas mudanças em alguns cargos para que quem realmente mande na Amfri sejam os prefeitos, conforme os perdigueiros da coluna na entidade. Não tem essa história de abrir baús ou caça às bruxas. E a escolha de um nome pro comando executivo da entidade.

Mantidos

As fontes, também, garantem que os projetos em curso devem ser mantidos, e vai se trabalhar pra que se tornem realidade. Projetos como o InovAmfri, o túnel (promessa de décadas) que ligaria a city pexêra com a city dengo-dengo, entre outros, devem ter continuidade. Uma assembleia deve ser marcada pra que tudo aconteça. 

Reforma

Projeto da casa do povo do outro lado da vala, em Navega City, cria uma montoeira de cargos e suprime poucos. Nos tempos complicados em que vivemos, criar mais cargos em estrutura pública, seja do executivo ou legislativo, é algo difícil de aceitar. Mas quem chegou agora quer mostrar que manda e pode. E não é?