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“Espelho, espelho meu”


Estamos todos cansados, com enfado das acusações e falsas novidades [Fake News] apontados em todos os pontos das redes sociais. Um longo ensaio sobre a insanidade, um compêndio sobre a arrogância, uma enciclopédia sobre a ignorância.

Se alguém parte do ponto de certeza, de nada mais valerá a discussão pois não poderá haver controvérsia. Diálogo só é possível ser efetivado com as orelhas e não com a boca. O entendimento se faz pelo que se escuta, e menos pelo que se fala. Diálogo [dialogu] é a maneira própria de se trocar ideias, opiniões ou conceitos com vistas à solução de problemas, à compreensão de fatos, circunstâncias, conjunturas.

Se você tem a verdade, seu espírito estará corrompido pela mais alta capacidade de estabelecer o que são as coisas, como funcionam para si [endógeno] e como se relacionam com os outros fenômenos que se lhes rodeiam [interações]. Se você tem a verdade, não poderá mais conhecer, posto que já é o mais alto capacitado [no limite da racionalidade humana que só você sabe] sobre as coisas. A única coisa que você não sabe [ou não poderá jamais saber] é o que você não sabe. Dono da verdade, torna-se um estúpido!

Com a capacidade de conhecer a essência da existência das coisas e os relacionamentos que estabelece com outros seres e condições de sua própria vida, será a expressão do encerramento ...

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Se alguém parte do ponto de certeza, de nada mais valerá a discussão pois não poderá haver controvérsia. Diálogo só é possível ser efetivado com as orelhas e não com a boca. O entendimento se faz pelo que se escuta, e menos pelo que se fala. Diálogo [dialogu] é a maneira própria de se trocar ideias, opiniões ou conceitos com vistas à solução de problemas, à compreensão de fatos, circunstâncias, conjunturas.

Se você tem a verdade, seu espírito estará corrompido pela mais alta capacidade de estabelecer o que são as coisas, como funcionam para si [endógeno] e como se relacionam com os outros fenômenos que se lhes rodeiam [interações]. Se você tem a verdade, não poderá mais conhecer, posto que já é o mais alto capacitado [no limite da racionalidade humana que só você sabe] sobre as coisas. A única coisa que você não sabe [ou não poderá jamais saber] é o que você não sabe. Dono da verdade, torna-se um estúpido!

Com a capacidade de conhecer a essência da existência das coisas e os relacionamentos que estabelece com outros seres e condições de sua própria vida, será a expressão do encerramento dos centros de formação educacional, dos conhecimentos científicos e filosóficos, dos saberes tradicionais. Estará no trono da onisciência! Se postará como um “Deus” do conhecimento [Atenas, rebento por partenogênese]. Encerrem-se as Universidades!!

Considerando-se “Atenas”, e somente nesta condição, poderá reivindicar para si a superioridade de apontador da ignorância, fonte da veridicidade, proclamador de veredictos. Mas, como somos todos falíveis, toda essa condição transforma o “Atenas” das redes sociais em ser arrogante e vaidoso, fraco, e ignorante de si mesmo.

O arrogante, atitude de extrema autoimportância e forte orgulho de si mesmo, passa a considerar o erro do outro como sua prevalência, sua altivez, sua superioridade. O arrogante se posta como tão talentoso que precisa derrubar os seu ladeados como competidores: ou se submetem ou serão compelidos à concorrência. Somente “Atenas” poderá ser e existir.

Estamos todos cansados, com enfado pelo baixíssimo nível [se ainda se pode nivelar algo] que os “Atenienses” provocam para firmar seus posicionamentos. As acusações aos adversários são mais importantes do que as virtudes do candidato defendido. E a defesa vem antes do argumento. O posicionamento político-candidático [neologismo besta] já está estabelecido como verdade. O veredicto vem antes do argumento. O maniqueísmo perfeito: Deus contra o Diabo; o Bem contra o Mal; “Atenas” e os outros.

Pobre camada de carne e osso que se considera onisciente e eterno. Arrogância em palafitas de vaidade, não consegue perceber a si mesmo como falível e, por isso, esconde seus erros em atos inescrupulosos. A sociedade como “Espelho, Espelho Meu”, passa a ser um lugar para as acusações, a partir de uma imagem retorcida da Rainha. O Espelho, neste caso, expõe a falta de orientação para a autocrítica, sem se saber o que fazer e para aonde ir. Melhor ir ao Tibete e olhar para cima, onde não há espelhos!


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