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A raiz da questão

Em 2016, alguns meses antes da eleição de Donald Trump para presidente, um jovem investidor do Vale do Silício publicou uma autobiografia cuja recepção surpreendeu a comunidade literária e alcançou o primeiro lugar na lista de mais vendidos do New York Times. Trata-se de “Era Uma Vez um Sonho”, uma obra de caráter controverso que se propõe a fornecer um panorama sobre como a principal base eleitoral de Trump surgiu: trabalhadores industriais brancos que, com a competição asiática e a integração dos mercados, perderam seus empregos e empobreceram. Agora, com a vitória de Joe Biden, o longo homônimo que estreia na Netflix dia 24 de novembro – e já está disponível nos cinemas – parece surgir como o final de uma era.
A história se constrói ao redor de JD Vance (Owen Asztalos), cuja família se mudou de Kentucky para Ohio em busca de uma vida melhor na Empresa Americana de Laminação (American Rolling Mill Company) durante a grande depressão. A vida dos avós de JD era relativamente boa, quando deixado de lado o alcoolismo e o comportamento violento do avô. No entanto, com a migração da fábrica para a Ásia oriental, a cidade e os empregos que giravam ao seu redor se tornaram obsoletos. A mãe de JD, Bevery (Amy Adams), era motivo de orgulho para os pais durante a adolescência e o início da vida adulta, quando conseguiu ingressar na escola de enfermagem mesmo sendo mãe solteira de dois filhos.
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