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Jânio Flavio de Oliveira é comunicador, comentarista esportivo, apresentador, colunista, radialista (DRT 2608/SC) e jornalista (DRT 7183/SC). Atualmente, preside a Associação Catarinense de Cronistas Esportivos (ACCE)

Derrota merecida


Derrota merecida

Derrota merecida O Marcílio Dias foi irreconhecível na tarde de domingo e sofreu uma derrota merecida para o Concórdia. Com o resultado de 1 a 0, o Marinheiro disputará novamente a segunda divisão de Santa Catarina no próximo ano. O rubro-anil precisava de um empate para conquistar o acesso e entrou muito recuado, chamando o ótimo time do Concórdia para cima. Depois de várias chances, o time da casa abriu o placar em uma falha de marcação, com um gol de cabeça do ‘baixinho’ Abner. Se o esquema adotado por Renê Marques já era arriscado, a tática caiu por terra com a fraca atuação individual de alguns nomes, como Adrian, Ari e Jefferson Paulista. Responsáveis por armar o contra-ataque do Marinheiro, esses jogadores estiveram abaixo do que podem render e o time pouco conseguiu atacar ao longo dos 90 minutos. Nesse ponto, o meia Luizinho fez uma falta tremenda. Cortado pelo limite de jogadores acima de 23 anos, o camisa 10 seria fundamental para organizar o setor ofensivo marcilista. Na etapa final o Marcílio Dias até foi pra cima, mas desorganizado, viu o Concórdia desperdiçar um contra-ataque atrás do outro. Não fosse o goleiro Rafael Kahn, o placar seria uma goleada. Erros custaram caro Os erros sucessivos do departamento de futebol do Marcílio Dias custaram caro ao clube. Desde novembro no cargo, Tonho Gil não teve sucesso na função de superintendente de futebol. O grande erro do Marcílio foi ter montado uma equipe muito fraca para iniciar a competição. Se tivesse um grupo mais qualificado desde o começo, o Marinheiro tinha tudo para vencer a primeira fase e aí decidiria a semifinal em casa, contra o Hercílio Luz e Camboriú, duas equipes inferiores ao Concórdia. O Marinheiro mudou 50% do seu elenco, teve três técnicos e só passou confiança ao torcedor com Renê Marques no comando. Ainda assim, as peças que chegaram não foram suficientes para levar o Marcílio ao acesso. Lições que essa diretoria certamente vai tomar para o próximo ano. Se nesta temporada o acesso já era uma obrigação pela grandeza do Marcílio Dias, em 2018 essa responsabilidade é ainda maior. Hora de dar crédito Apesar dos erros dentro de campo, que em momento algum deixei de falar ao longo do campeonato, a diretoria marcilista merece um crédito do torcedor. Assumiram o Marcílio a beira de uma greve de jogadores e um colapso político e financeiro, mas se esforçaram ao máximo para organizar o rubro-anil na parte administrativa, além de terem recuperado o sentimento dos torcedores e da sociedade itajaiense pelo clube. O fracasso desportivo é inerente a qualquer equipe, vencendo quem é mais competente. Porém, os jovens diretores que assumiram o Marcílio Dias após sequências de más gestões estão no caminho certo. Ainda estão aprendendo e certamente os tropeços de agora servirão de motivação para fazer em 2018 o que faltou neste ano: um time a altura da sua tradição e da sua torcida.


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