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Jânio Flávio de Oliveira é comunicador, comentarista esportivo, apresentador, colunista, radialista (DRT 2608/SC) e jornalista (DRT 7183/SC). Atualmente, preside a Associação Catarinense de Cronistas Esportivos (ACCE)

Sem médico, sem jogo, sem pontos


Não basta perder pontos em três categorias diferentes por escalação irregular, o Marcílio Dias pode perder dois jogos sem sequer ter jogado. Isso fecharia o ano esbanjando incompetência. Aconteceu na última quinta-feira, quando os garotos do sub-17 e do sub-20 deveriam enfrentar a Chapecoense em São João do Itaperiú, com mando do Marinheiro. Sem um médico presente, a bola não rolou. O Marcílio Dias vai a julgamento e, como não deu condições para que as partidas fossem disputadas, deve ser declarado o perdedor pelo placar de 3 a 0.

Desinformação

Como destaquei na minha coluna na semana passada, o clube mandante deve apresentar um médico para a realização de qualquer partida de acordo com o regulamento geral da Federação Catarinense Futebol e estatuto do torcedor. O caso veio à tona depois que um jogador do Litoral quase morreu em campo após uma dividida pela série C do Catarinense. Parece que funcionários e dirigentes do Marcílio Dias não acompanham a imprensa esportiva da região, que deu amplo destaque para o assunto.

O que diz o regulamento

O regulamento Geral das Competições da FCF 2015, publicado em dezembro de 2014, é bem claro no capítulo V, que trata das obrigações da equipe mandante: item “XV – disponibilizar um médico e dois enfermeiros-padrão para cada dez mil torcedores presentes à partida”.

Piorou

Via redes sociais, o assessor de imprensa do clube, André Lourenço, conseguiu piorar a situação. Ele disse que a FCF passou a exigir o médico só a partir desta rodada, que era a penúltima da primeira fase dos campeonatos de base. Pela declaração de André, o departamento jurídico do clube ainda não leu o Regulamento Geral da FCF. Afinal, a obrigação de disponibilizar um médico existe desde o início do ano. Se a federação estava fazendo “vistas grossas”, como acusa o assessor, é outro problema. Além disso, ele afirmou que as taxas de arbitragem foram pagas, contrapondo a informação do árbitro Gerson Afonso Schimit, presente na súmula, de que não houve o pagamento.

“Jogada de mestre”

André ainda argumentou que pela tabela publicada no site da FCF, o resultado do jogo seria 0 a 0 e que o clube não sabe o que vai acontecer. Deu brecha para os torcedores tirarem onda: “que jogada de mestre. Se for assim, é melhor não levar mais o médico que o time faz mais pontos”, postaram. Tudo bem que a federação não deveria publicar nenhum resultado, mas o assessor perdeu a chance de esperar uma decisão do tribunal para se pronunciar.

Questão de saúde

O problema maior não são os pontos que serão perdidos, mas os casos recentes de choques de cabeça que evidenciam a necessidade de um médico. Além das convulsões do atleta do Litoral, o zagueiro sub-20 do Inter de Lages, Léo, morreu este ano após uma dividida. O clube tem que zelar pela integridade de seus jogadores e ter um médico a disposição deveria ser prioridade. 


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