O Marinheiro hoje está vivendo uma de suas piores fases. Nas mãos da atual diretoria executiva, o clube sequer tem um conselho deliberativo que fiscalize como tem sido gasto o dinheiro do seu patrimônio. Pelo contrário, a atual diretoria desrespeita o estatuto, dá voz a um presidente do Conselho ilegal que, pasmem, é funcionário do próprio Marcílio Dias. Enquanto o Conselho legal, registrado em cartório, não consegue diálogo. A novela do Profut, que faria um bem enorme ao clube, ajudaria o Marcílio a negociar suas dívidas e começar a se organizar, deixou claro isso. Almir César Vieira, presidente legítimo do Conselho, precisou ir a imprensa cobrar atitude da diretoria executiva.

O Marcílio Dias perdeu o prazo que mais de 100 clubes do Brasil conseguiram cumprir a risca. O Marcílio foi salvo pelo prolongamento do prazo de adesão para julho. Mas a diretoria executiva ainda não se reuniu com o Conselho legítimo para tratar do tema. Pelo contrário, publicou no seu site oficial um edital para tratar do Profut assinado pelo presidente do conselho falso. O clube, para eles, leva-se com dá. A meta é empurrar com a barriga (e na justiça) até outubro, quando vem a eleição da diretoria executiva e os que lá estão tentarão a manutenção do poder.

O time? Bem, o time profissional vai jogar em julho de 2016, mas em novembro de 2015 tinha jogador contratado. Seguem os mesmos erros: o time na frente do clube. E esses jogadores apresentados são despesa, apenas. O Marcílio, para montar um grupo sub-20, trouxe mais de 70 atletas e não fez uma peneira na região. Querem um time para agora, e não para daqui três, quatro anos. Querem time para jogar o campeonato que começa em março, e não para dar sustentação financeira e esportiva ao clube a médio/longo prazo.

Quem nessa história está preocupado com o clube?