O Marcílio Dias começa neste domingo a primeira de uma série de nove finais no Campeonato Catarinense da Série B. O Marinheiro recebe o Operário de Mafra, às 15h, no estádio Dr. Hercílio Luz, e com uma vitória alcança o adversário na classificação, que é atualmente o terceiro colocado com 16 pontos. Com oito equipes ainda na briga pelo acesso, cada jogo é um confronto direto e o rubro-anil não pode mais perder pontos, muito menos em seus domínios. A boa notícia deve ser a volta do atacante Tony, que não foi a Concórdia no último final de semana. O jogador já marcou cinco gols na competição e já ocupa a vice-artilharia.

Jogo perigoso

O Barroso terá uma missão muito difícil neste domingo, às 15h, contra o Porto. Mesmo lanterna do campeonato com um único ponto somado, o time da divisa com o Paraná é muito perigoso em seus domínios e fez Operário de Mafra e Tubarão sofrerem para vencê-los na cidade de União da Vitória. O Almirante vem de partidas muito desgastantes nas últimas rodadas, mas tem a obrigação de vencer para se manter com folga na ponta da tabela.

Presença da torcida

Se os times da região estão correspondendo em campo, fora dele o torcedor tem deixado a desejar. Tanto nos jogos de Marcílio Dias, quanto do Barroso, o público tem ficado abaixo da expectativa. As chances de ter dois times de Itajaí na Série A estadual no próximo ano são muito grandes e o torcedor precisa estar junto.

Cerveja nos estados

Aconteceu nesta quarta-feira, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina a audiência pública que debateu o Projeto de Lei 476/2015, que libera a venda e o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol. O presidente da Federação Catarinense de Futebol, Delfim Pádua Peixoto Filho, defendeu que “o consumo civilizado de cerveja nos estádios satisfaz o desejo torcedor”. Delfim também lembrou que a venda “também impulsiona as parcerias comerciais de patrocínio dos clubes, motivando mais torcedores a comparecerem aos estádios”.

Profut só em 2018

Em uma manobra política em Brasília, o Conselho Nacional do Esporte, do Ministério do Esporte, que é composto por membros da CBF, Confederação Brasileira de Clubes (CBC), entre outras entidades, aprovou que as punições da Lei do Profut só serão aplicadas a partir de 2018. Até lá, clubes que possuem dívidas e não as financiaram junto a Receita Federal seguem livres de rebaixamento. A justificativa é que os campeonatos só poderão ter o regulamento alterado a cada dois anos, de acordo com o estatuto do torcedor. Ao menos no próximo ano, o futebol profissional está garantido para o Marcílio Dias e outras dezenas de clubes que não conseguiram negociar suas dívidas em tempo hábil.