Publicado 04/02/2021 11:41
O presidente Bolsonaro (sem partido) conseguiu fazer a presidência das duas casas do Congresso na noite da última segunda-feira, Arthur Lira (PP) na Câmara, e Rodrigo Pacheco (DEM) no Senado. O custo da vitória? Três bilhões em emendas parlamentares, cargos no primeiro, segundo e, provavelmente, terceiro escalões, e a consagração do antigo toma-lá-dá-cá da velha política brasileira.
As vantagens
O que Bolsonaro ganha com isso é a imunidade contra os 62 pedidos de impeachment que tem contra ele na Câmara. Fatura, também, apoio do Congresso para a reedição do auxílio emergencial ou do bolsa família ampliado e fôlego para um governo que vem se desintegrando por conta de má gestão, falta de visão e de projeto. E as reformas tributária e administrativa? E as privatizações? Esquece. Não tem mais espaço e nem tempo pra isso.
O nome do jogo
O nome do jogo é 2022, a reeleição presidencial. Ao se juntar ao Centrão, Bolsonaro definiu as regras. Jogou fora o discurso de nova política, que nunca teve mesmo nada de novo, e se agarrou com a velha e carcomida política dos caciques. O que podemos torcer é que, junto com o populismo que vem por aí, venha também a vacina para todos, a única maneira de compensar uma das piores gestões da epidemia de covid-19 do planeta Terra.
Conta que não pára
A verdade é que só faz negócio com o chamado Centrão governo fraco. O Centrão vive disso, de governo fraco e sem projeto. Eles vão lá e garantem maioria, mas cobram mundos e fundos, e é uma fatura que nunca pára de chegar, cada votação importante, cada assunto polêmico, cada ameaça ao governo que chegar no Congresso, vai ter um custo extra para ser solucionada. E quem paga somos nós, aqui, o gado. Vai ser assim daqui pra frente, de novo. Pqp. Tamos fo...
Foto (Divulgação)
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Publicado 23/09/2025 19:36