Por JC - redacao@diarinho.com.br
O zum-zum-zum da política e o ti-ti-ti dos políticos
Publicado 14/06/2025 11:14
Alterado 14/06/2025 19:34
Após o inesperado anúncio de que a prefeitona dos bairros, Juju Pavan (PSD) e o governador Jorginho Mello (PL), sentaram de forma civilizada e conseguiram chegar num acordo histórico para a estadualização do Hospital Ruth Cardoso para o governo da Santa & Bela Catarina, diversas foram as reações nas redes sociais.
Não deu conta?
Alguns abençoados que integraram o governo do muso das bochechas rosadas, e atual secretário estadual de Planejamento, Fabrício Oliveira (ainda no PL) destilaram raiva e ódio, insinuando que a minha ex-musa da confusão não teria dado conta de gerir o Hospital e que estadualizar foi o caminho mais fácil.
Caminho mais fácil?
A pergunta que não quer calar: se foi tão fácil, porque esse processo não ocorreu na gestão passada, quando governador e prefeito eram do mesmo partido? Tentar diminuir o feito alcançado pela dama de ferro da Dubai, francamente, parece ser apelação de quem está com uma tremenda dor de cotovelo.
Os números mostram…
O Hospital Ruth Cardoso representa hoje 10% da folha de pagamento da prefa da praia alagada, ops, alargada. Tem um custo mensal de mais de 8 milhões de reais, porém, a Constituição Federal e toda a legislação afeta ao SUS, determina que gestão hospitalar é de responsabilidade dos governos estaduais.
Foco, força e fé
Juju Pavan fez o que muito homem deixou de fazer: planejamento. Sentou, fez contas, ouviu os técnicos, articulou lideranças. No meio da crise envolvendo a morte de uma criança no Ruth Cardoso, deu a cartada de mestre: transferiu o seu gabinete para o HMRC e lá se inteirou ainda mais do tamanho das buchas. No próprio hospital, recebeu deputados, prefeitos e a vice-governadora Marilisa.
Vereadores valorizados
Em uma reunião de gabinete na semana em que estava enfurnada no Hospital, a filhota do ex-tudo convidou todos os vereadores para uma reunião política decisiva sobre o futuro do Hospital. Só não deram as caras Jair Renan Bolsonaro, o 04 (ou zero à esquerda), e o sublíder da oposição, Mauzinho Miranda. Naquele encontro, Juju Pavan expôs os números, os problemas e quais os caminhos podiam ser traçados para construir uma nova forma de gestão para o Ruth Cardoso.
União política
O encaminhamento foi unânime: o único caminho possível seria tentar estadualizar, para construir uma solução definitiva. O vereador quero-quero, Marcelo Achutti, afirmou que mesmo não estando na base do governo, seria o primeiro a apoiar a prefeita na empreitada, pois foram vereadores juntos e desde aquela época já defendiam que o governo do Estado assumisse de uma vez por todas sua responsabilidade.
Momento é de defender a cidade
Um ex-promotor aposentado, que vem se destacando por atacar todas as ações da prefeita Juliana, veio a público com críticas, e sem ter o conhecimento de todas as informações e compromissos que deram respaldo a este aceno de bandeira branca entre a prefa de BC e o governo de SC. É o popular criticar por criticar. Em momentos decisivos e onde a história está sendo construída, esse tipo de postura só atrapalhada - e em nada contribui.
Tomou doril
Os fofoqueiros de plantão questionaram nos comentários nas redes sociais, por onde o ex-promotor estava, por exemplo, quando o prefeito boy magia doou terreno milionário para a CBF, com contrapartidas mínimas para a comunidade. E mais, neste ano, quando a prefeita Juju Pavan peitou a CBF com o apoio dos vereadores, e garantiu retorno social e mais benefícios para a comunidade do Mumu, o promotor simplesmente sumiu. Ui ui ui ki dor!
Coerência
É aquilo que este gordinho escriba vem dizendo a todos: deixem animosidades pessoais de lado, entendam que depois da eleição não tem bandeira partidária, o foco deve ser o resultado e o interesse público em primeiro lugar. A espevitada tem dado show de civilidade e maturidade política, defendendo os interesses de BC em Floripa e em Brasília com autoridade e altivez. Quem ganha é o povo da city!
Foto (Divulgação)
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Publicado 13/06/2025 19:51