Por Dr. André Vicente D'Aquino - andredaquino@hotmail.com
Publicado 28/01/2025 13:36
A proposta da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de mudar a idade mínima para a realização de mamografias de rastreamento de 40 para 50 anos tem gerado polêmica no Brasil por várias razões, mas as principais são:
- O Impacto no Diagnóstico Precoce - Críticos da mudança argumentam que cerca de 40% dos diagnósticos de câncer de mama no Brasil ocorrem em mulheres com menos de 50 anos e, por óbvio, aumentar a idade para o rastreamento poderia resultar em diagnósticos mais tardios, diminuindo as chances de cura e aumentando a necessidade de tratamentos mais agressivos.
- As mudanças na Cobertura de Planos de Saúde - A proposta inicialmente incluía a mamografia a partir dos 50 anos como um dos critérios para que os planos de saúde recebessem um selo de qualidade, o que gerou preocupação uma vez que as operadoras poderiam negar exames para mulheres mais jovens alegando que a "norma" da ANS seria apenas a partir dos 50 anos.
Veja bem, existem muitos dados mostrando um aumento na incidência de câncer de mama em mulheres mais jovens no Brasil, reforçando a necessidade de manter o rastreamento aos 40 anos.
Além disso, está escancarado que uma das principais motivações econômicas por trás dessa proposta é a redução dos custos operacionais para as operadoras de planos de saúde, priorizando o lucro em detrimento da saúde.
Dr. André Vicente D'Aquino @dr.andredaquino - contato 47 3508.1000 Médico - CRM/SC 9970, RQE 16764 Especialista em Medicina Legal e Perícias Médicas - Membro da American Society of Regenerative Medicine - Membro da Associação Brasileira de Medicina Integrativa e Biorregulação - Vice-Presidente da SOBOM - Sociedade Brasileira de Ozonioterapia Medicina
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