Os corpos de Dalson da Silva Veiga, de 57 anos e Neidi Castanho Zimpel Veiga, de 43 anos, foram sepultados no fim de semana no Rio Grande do Sul, estado onde a família morava antes de se mudar para Itajaí. Dalson, militar aposentado, matou a esposa a tiros e depois se matou na sexta-feira, no loteamento Portal 2, no bairro Espinheiros, em Itajaí.

A filha do casal, de 19 anos, encontrou os pais mortos dentro da casa da família. O caso foi registrado como feminicídio seguido de suicídio. Dalson não aceitava o pedido de separação feito pela esposa. Ele era ex-comandante do Corpo de Bombeiros Militar de Panambi (RS), enquanto Neidi trabalhava como professora. Em Itajaí, Dalson atuava como vigilante e motorista do transporte escolar. A família havia se mudado de Panambi há pouco tempo.

De acordo com o relato da filha, o pai pediu que ela saísse para dar uma volta, pois queria conversar com a esposa. Ao retornar, ela encontrou o pai caído no chão, baleado, e a mãe já sem vida, com um tiro na testa. A arma usada no crime era um revólver Taurus calibre .38 SPL, registrado em nome de Dalson.

Vizinhos relataram que as brigas eram frequentes. Discussões foram ouvidas ao longo de quinta e continuaram na manhã de sexta. Moradores da região ouviram mais uma briga antes de dois disparos serem escutados na casa. A Polícia Militar atendeu o caso, com a Polícia Científica fazendo a remoção dos corpos. Uma funerária do Rio Grande do Sul levou os corpos para o velório e sepultamento no estado vizinho.