CONVIVÊNCIA E ACOLHIMENTO

Escolas priorizam bem-estar e desenvolvimento socioemocional

Instituições da região investem em acolhimento, rodas de conversas e práticas restaurativas para formar cidadãos empáticos e preparados para a vida em sociedade

Desenvolvimento humano é essencial na formação de cidadãos do século 21 (GERADA COM IA)
Desenvolvimento humano é essencial na formação de cidadãos do século 21 (GERADA COM IA)

O cuidado com o bem-estar e a convivência em sala de aula se tornou prioridade em escolas particulares da região da Amfri. Mais do que transmitir conteúdos, instituições da região entendem que o desenvolvimento socioemocional é peça-chave para formar cidadãos preparados para lidar com a vida em sociedade.

No Colégio Salesiano Itajaí, essa premissa é levada a sério. A escola mantém uma equipe de orientação educacional e pastoral que promove acolhida diária, rodas de conversa e acompanhamento individualizado dos estudantes. O olhar atento para a segurança emocional é visto como fator determinante para garantir aprendizagens mais efetivas. “O pátio é o coração da nossa escola. Lá a equipe pedagógica está sempre presente para mediar conflitos, transformando situações de tensão em oportunidades de aprendizagem”, explica a coordenação da entidade. A instituição reconhece que onde convivem muitas pessoas o conflito interpessoal é inevitável, mas reforça que lidar com ele é um exercício pedagógico e de formação humana.

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A rotina dos alunos é marcada pela integração proporcionada em momentos de convivência, práticas esportivas e celebrações festivas. As famílias também ocupam lugar de destaque: participam de almoços na escola, brincadeiras no pátio, reuniões coletivas e celebrações frequentes. Há ainda protocolos antibullying construídos não apenas para cumprir a legislação, mas porque a escola se entende responsável pela proteção integral de seus estudantes. Os fluxos de escuta e acompanhamento são conduzidos pela pastoral escolar, pela equipe pedagógica e pela direção.

Casos concretos comprovam a eficácia dessas ações. Recentemente, rodas de conversa sobre prevenção ao bullying e ao cyberbullying geraram um espaço de diálogo franco, em que os alunos puderam expor sentimentos e refletir sobre sua convivência. Pesquisas internas com famílias e estudantes, realizadas ao longo do calendário escolar, funcionam como indicadores do clima escolar, ajudando a instituição a aprimorar continuamente suas práticas.

A Escola SESI de Itajaí, que atende 760 estudantes na cidade e mais de 11 mil em todo o estado, aposta no Programa de Acolhimento (PAC). Conduzido por psicopedagogos, o PAC combina trilhas socioemocionais, protocolos antibullying e um Guia de Convivência baseado na Cultura de Paz.

O Colégio Uniavan, com 2070 alunos na rede (do ensino fundamental ao médio) em Balneário Camboriú, também integra rodas de conversa, projetos de empatia e atividades de integração à rotina. A diretora adjunta Marlene Toledo destaca: “Nosso objetivo é transformar desafios em oportunidades. Mais do que resolver conflitos, queremos mostrar que convivência é aprendizado”.

Na Valley International School, em Itajaí, o acolhimento socioemocional está presente desde os primeiros anos, em sintonia com o currículo do International Baccalaureate. Protocolos de mediação, práticas restaurativas e celebrações culturais reforçam a convivência saudável.

Ao integrar protocolos, famílias e práticas restaurativas, escolas estão formando não apenas alunos com alto desempenho acadêmico, mas cidadãos preparados para viver em sociedade com empatia e respeito.



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