BALNEÁRIO CAMBORIÚ
Retirada de pedronas com risco de queda começa nesta segunda-feira
Comunidade espera há mais de 15 anos por remoção; veja o que muda na rotina dos moradores do bairro das Nações durante operação
João Batista [editores@diarinho.com.br]



A prefeita de Balneário Camboriú, Juliana Pavan (PSD), assinou no sábado a ordem de serviço para a retirada de pedras gigantes em risco de deslizamento na rua Irlanda do Norte, no bairro das Nações. A solução é esperada há anos pelos moradores da região. Os trabalhos de remoção começam nesta segunda-feira e têm prazo de 30 dias pra conclusão.
O serviço será feito pela empreiteira Dois Irmãos, com custo de R$ 65 mil repassados pela Defesa Civil Nacional. O planejamento da retirada das rochas é coordenado pela Diretoria de Proteção e Defesa Civil, em conjunto com as secretarias de Segurança e Obras, agentes de trânsito e o Corpo de Bombeiros Militar, pra garantir a segurança da operação.
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As pedras têm partes suspensas no barranco antes da esquina com a rua Ilhas Virgens. Em vistorias em 2023 e 2024, foi identificado risco de as pedras escorregarem e atingirem casas abaixo da rua. O projeto pra retirada das rochas foi feito neste ano e avançou em julho pra contratação da empresa. Também será feita a contenção da encosta.
“Esse era um pedido de muitos anos da comunidade. Quando estive aqui como vereadora, solicitei que o problema fosse resolvido, mas nada foi feito. Hoje, volto como prefeita, feliz por estar assinando a ordem de serviço que vai colocar fim a uma situação que atravessou anos”, comentou a prefeita Juliana Pavan (PSD).
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Energia será desligada
O diretor de Proteção e Defesa Civil, Aldo Baptista Neto, explicou as etapas da operação dividida em duas fases.
“A primeira é a supressão da vegetação localizada sobre o terreno onde será feita a intervenção na pedra. Essa ação envolve um trabalho conjunto da prefeitura, Corpo de Bombeiros e Celesc”, disse.
Nesta segunda-feira, a energia será desligada das 8h às 13h, afetando cerca de 200 unidades consumidoras da região.
“Nas semanas seguintes, será necessário operar no local com caminhões, retroescavadeiras e outros equipamentos de grande porte. Nosso objetivo é evitar, sempre que possível, o fechamento total da via, mas em alguns momentos isso poderá ocorrer”, explicou, pedindo a compreensão da comunidade.
João Batista
João Batista; jornalista no DIARINHO, formado pela Faculdade Ielusc (Joinville), com atuação em midia impressa e jornalismo digital, focado em notícias locais e matérias especiais.