A Polícia Civil de Camboriú impediu um possível atentado que poderia acontecer na escola municipal Anita Bernardes Ganancini, no bairro Monte Alegre. A denúncia apontava que dois estudantes, de 14 e 15 anos, estariam planejando um ataque à unidade escolar. Os dois alunos foram afastados da escola na quarta-feira e estão apreendidos por determinação da Justiça. Um dos alvos seria o diretor do colégio.
Segundo informações da secretaria de Educação, a suposta ação estava sendo articulada para esta sexta-feira. Prints de conversas entre os alunos, com mensagens que falavam sobre cometer ...
Segundo informações da secretaria de Educação, a suposta ação estava sendo articulada para esta sexta-feira. Prints de conversas entre os alunos, com mensagens que falavam sobre cometer uma chacina e matar colegas, chegaram ao conhecimento da direção, que acionou a secretaria e as polícias Civil e Militar, além do Ministério Público.
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Apesar do conteúdo das conversas, a secretaria de Educação e a Polícia Civil afirmaram que, na quarta-feira, não foi encontrado nenhum elemento concreto que confirmasse a preparação de um atentado. Policiais civis estiveram nas casas dos adolescentes e colheram depoimentos deles e de seus familiares, mas nenhuma arma ou material suspeito foi apreendido. Nesta quinta-feira, a Justiça determinou a apreensão dos dois.
O prefeito Leonel Pavan (PSD) acompanhou o caso. “Pelo que já estamos sabendo a articulação estava sendo planejada apenas pelos dois alunos”, comentou Pavan.
Diretor era alvo
Pavan também revelou que o ataque teria como um dos alvos o diretor do colégio. “Pelo que ouvi era o diretor, que é uma pessoa muito especial, calma e de grande competência”, explicou.
O prefeito acredita que, pela apuração dos fatos, o atentado não iria de fato se concretizar e seria fake, mas com o objetivo de assustar principalmente o diretor. “Felizmente nada aconteceu”, completou.
A secretária municipal Carin Krug disse ao DIARINHO que estuda se haverá necessidade de reforçar a vigilância na escola. O colégio possui dois vigias. “Contamos com mais dois servidores destacados para um projeto específico da unidade, que também ficarão à disposição. Vamos nos próximos dias avaliar a necessidade de mais reforço”, explicou.
“Reforçamos que não há qualquer indício concreto de risco iminente, e que todas as medidas preventivas e investigativas estão sendo tomadas com a seriedade que o caso requer”, completou a secretária.
Investigação continua
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Os adolescentes ficarão afastados da escola pelo tempo que a secretaria de Educação julgar necessário, informou a secretária. “Agora eles estão sob a tutela, seguindo as orientações determinadas pelos órgãos de segurança competentes”, finalizou.
O caso está sendo investigado em sigilo pela Polícia Civil de Camboriú e acompanhado pelo Ministério Público e pelo Judiciário.