Mayckon Costa Crispim, de 33 anos, condenado pelo assassinato do padre Alvino Broering, de 46 anos, morreu em um confronto com a Polícia Militar na manhã de quarta-feira, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Mayckon, que estava em liberdade desde 2022, tentou matar a ex-namorada a facadas na terça-feira e acabou sendo morto ao resistir à prisão.

O crime que chocou Itajaí foi no dia 14 de dezembro de 2009. Na época com 18 anos, Mayckon esfaqueou o padre da igreja Matriz do Santíssimo Sacramento às margens da BR-101, após um encontro amoroso.

Segundo a denúncia do Ministério Público à época, os dois se conheceram por meio do site Orkut e, naquela noite, tinham   saído para jantar em Balneário Camboriú.

Segundo a investigação, Mayckon pediu que o padre parasse o carro na rodovia, na altura da Itadisa, alegando que precisava fazer xixi. Ele anunciou um assalto e, diante da reação do padre, o esfaqueou.

O padre ainda correu pedindo socorro, mas Mayckon o alcançou e o matou. Após o crime, ele roubou o carro, o cartão de crédito e o dinheiro do padre. O veículo foi encontrado abandonado na rua Estevão Pivatto, no centro de Navegantes.

Foi condenado

Mayckon foi preso dias após do latrocínio. Ele foi condenado, em abril de 2010, a 22 anos de prisão.  Após ser solto, Mayckon estava morando em Campo Grande, onde na última terça-feira foi acusado de dar 20 facadas na ex-namorada, que havia terminado o relacionamento com ele.

A mulher está hospitalizada em estado grave. Na manhã de quarta-feira, Mayckon foi localizado pela PM em uma rua da cidade. Ele resistiu à prisão e acabou sendo morto em confronto com a PM.