Júri popular durou 16 horas e réu saiu pela porta da frente do fórum
Laura Testoni [lauratestoni16@gmail.com]
Familiares das vítimas e de Evanio acompanharam julgamento
Foram 16 horas de julgamento do “Caso Jaguar” no fórum de Gaspar, até que Evanio Prestini, 37 anos, foi condenado por ter matado duas jovens e deixado outras três feridas em um acidente na BR 470 em fevereiro de 2019. Apesar da pena de oito anos, seis meses e 20 dias de prisão, Evanio deixou o fórum pela porta da frente e continua livre.
O Código de Processo Penal prevê que apenas penas iguais ou superiores a 15 anos devem ser cumpridas de imediato em regime fechado. Além disso, algumas medidas cautelares que foram impostas ...
O Código de Processo Penal prevê que apenas penas iguais ou superiores a 15 anos devem ser cumpridas de imediato em regime fechado. Além disso, algumas medidas cautelares que foram impostas desde julho de 2019, quando ele foi posto em liberdade, serão descontadas da pena de condenação. Isso pode resultar na mudança de regime fechado para semiaberto ou até mesmo aberto.
A decisão final deve ser publicada em até cinco dias. Evanio ainda teve o direito de dirigir suspenso por mais dois anos e meio.
O júri começou na quarta-feira e se estendeu até a madrugada de quinta. O Ministério Público decidiu, a princípio, que não vai recorrer da sentença porque a tese que Evanio provocou o acidente foi acatada pelo júri. A defesa do motorista do Jaguar, que tentou culpar a motorista do Palio pelo acidente, também não deve recorrer da decisão.
O júri foi acompanhado pelos familiares das vítimas, pelas sobreviventes do acidente e também amigos e familiares de Evanio. O réu, em seu depoimento, pediu perdão às famílias das vítimas.
Cinco anos depois
Evanio, embriagado, dirigia um Jaguar F-Pace e atingiu o Palio por volta das 7h30 do dia 23 de fevereiro de 2019. Suelen Hedler da Silveira, de 21 anos, e Amanda Grabner Zimmermann, de 18, foram as vítimas fatais do acidente. As outras três meninas ficaram feridas. Uma delas chegou a ficar mais de um mês internada no hospital para se recuperar das fraturas que sofreu.
Suelen trabalhava em um tabelionato de notas no centro de Blumenau. Ela estava curtindo o último final de semana de férias. Ela tinha o sonho de se formar em Comércio Exterior, era apaixonada pelo mar, cachoeiras, rios e praias, e também planejava morar no litoral e estudar Oceanografia.
Já Amanda queria tirar a primeira habilitação e comprar o sonhado Golf. O primeiro passo ela já tinha dado, tinha sido aprovada na prova do Detran e saiu naquele final de semana para comemorar. Minutos antes de sofrer o acidente fatal, ela ligou para a mãe e o pai avisando que estava voltando para casa, mas o acidente tirou sua vida.
Este é o Brasil da impunidade ,sem condenação.,este é mais um caso entre milhares.
Se as 02 vítimas fatais fossem filhas desse julgador,seria o mesmo julgamento ?
CARLOS EDUARDO THOMÉ DA SILVA
20/06/2024 15:54
INFELIZMENTE NOSSA JUSTIÇA É SEMPRE PARCIAL,
EM RESUMO, ELA NÃO EXISTE MAIS, SE ALGUM DIA
EXISTIU. COMO ACREDITAR E CONFIAR SE A NOSSA
PRÓPRIA SUPREMA CORTE É CORRUPTA, DEFENDENDO
OS INTERESSES DOS POLÍTICOS QUA ALI O COLOCARAM.
VERGONHA DO MEU PAÍS, DA MINHA PÁTRIA, VERGONHA
DA NOSSA JUSTIÇA, MAS ACREDITO UM DIA IRÃO PAGAR
PELOS ERROS COMETIDOS POR INTERESSES PRÓPRIOS,
NÃO GENERALIZANDO, MAS 80% DO STF É PODRE, UM NOJO.
PACIÊNCIA, ESSE É O MEU PAÍS.
Rodrigo Spinola
20/06/2024 14:58
País nojento com leis fajutas e juizes mais ainda.
Sul livre já dessa nojeira chamada Brasil !
MARCELO ANDRIANI OURIQUES
20/06/2024 13:51
Cadeia é só para pobre nesse país..... vergonha!
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