“Não parecia morador de rua, ele estava bem vestido e limpo”, contou a vítima ao DIARINHO
(Foto: reprodução)
A universitária L.P., de 21 anos, viveu momentos de terror na avenidaContorno Sul, por volta das 20h de terça-feira, quando saía da Univali e seguia a pé para sua casa no bairro Ressacada, em Itajaí. A estudante foi atacada por um homem, levou socos no rosto e bateu com a cabeça em um poste ao tentar fugir. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, enquanto a Polícia Militar e a Guarda Municipal prometem reforçar as rondas nas imediações da universidade.
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Ao DIARINHO, ainda bastante abalada pela agressão, L. revelou que o homem que a agarrou não parecia morador de rua. Ela acredita que seria vítima de violência sexual se não conseguisse ...
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Ao DIARINHO, ainda bastante abalada pela agressão, L. revelou que o homem que a agarrou não parecia morador de rua. Ela acredita que seria vítima de violência sexual se não conseguisse fugir. “Eu estava saindo da Univali. Ele me agarrou por trás e tentou me levar para o beco. Me acertou alguns socos, mas acabei conseguindo me soltar. Quando saí correndo tinha um poste em frente, eu bati a cabeça e caí no chão”, conta a estudante.
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Com o impacto da batida, ela teve uma hemorragia no supercílio. “Alguns moradores apareceram e ele então fugiu correndo”, completou. A universitária foi atendida pelo Samu e levada para o hospital Marieta Konder Bornhausen.
L. recebeu quatro pontos no supercílio, fez exames e teve alta durante a madrugada. Segundo a estudante, o homem que tentou agarrá-la não seria um andarilho. “Não me parecia morador de rua, ele estava bem vestido e limpo, mas aquela região sempre tem muito morador de rua, então não sei”, desabafou.
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A estudante lembrou que no início do ano já foi seguida por um homem no caminho entre a sua casa e a universidade. L. vai ficar uns dias em casa, em recuperação.
Civil investiga
Na tarde dessa quarta-feira, a vítima registrou o boletim de ocorrência na Polícia Civil e o depoimento está marcado para esta quinta-feira na Delegacia de Proteção à Mulher, Criança e Adolescente.
A Secretaria de Segurança Pública de Itajaí informou que atendeu o ataque contra a estudante ainda na terça à noite, prestou o atendimento e acompanhou o caso até a alta da vítima do hospital Marieta.
A secretaria reforçou que o caso não envolve um morador de rua. “O caso está sendo investigado. Foram intensificadas as rondas pela Guarda Municipal de Itajaí, em parceria com a Polícia Militar, e barreiras foram feitas na região do bairro Nossa Senhora das Graças”, informou, em nota, a secretaria.
A PM também reforçou que barreiras, abordagens e operações policiais envolvendo agentes, de vários órgãos de segurança, estão programadas para os próximos dias, com o objetivo de ampliar a presença ostensiva das forças de seguranças nos arredores da universidade.
Famílias querem mais segurança na região
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PM esteve na universidade nesta quarta-feira para alinhar medidas de segurança (foto: divulgação)
Um grupo de pais de alunos da Univali e do Colégio de Aplicação da Univali se unirá atrás de soluções para a insegurança nos arredores do campus. “Precisamos nos unir. Essa agressão é muito séria. Não podemos perder a liberdade e também é necessário estar atento às mudanças na cidade e providências devem ser tomadas com urgência”, justifica a mãe de uma estudante.
A direção da Univali diz que está ciente do problema de insegurança nos arredores do campus de Itajaí e que tem cobrado medidas da segurança pública. “Neste sentido vem buscando, junto com as autoridades públicas, formas de minimizar a situação. No dia 28 de maio foi feita a reunião com o secretário de Segurança Pública de Itajaí, Marcelo Luiz Szynkaruk Junior, que garantiu reforço da Guarda Municipal de Itajaí no entorno do campus”, informou, em nota, a universidade.
Fran Marcon; formada em Jornalismo pela Univali com MBA em Gestão Editorial. Escreve sobre assuntos de Geral, Polícia, Política e é responsável pelas entrevistas do "Diz aí!"
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