praia central

Fiscais denunciam ameaças e agressões por ambulantes

Vendedor irregular chegou a ameaçar fiscal de “rajada de tiro” na orla

Fiscais narraram casos de pedradas nas costas, espancamento e até mordidas que se intensificaram no mês de janeiro (Foto: Ilustrativa)
Fiscais narraram casos de pedradas nas costas, espancamento e até mordidas que se intensificaram no mês de janeiro (Foto: Ilustrativa)

A denúncia de um fiscal de posturas de Balneário Camboriú aponta que os profissionais estão sendo ameaçados e agredidos por ambulantes ilegais na praia Central desde novembro de 2023. O caso se refere aos fiscais temporários, que são contratados para trabalhar na praia durante a temporada de verão.

Os fiscais relatam casos de pedradas nas costas, espancamento e até mordidas, que pioraram no mês passado. “Só em  janeiro foram três agressões físicas, com boletim de ocorrência. Agora ...

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Os fiscais relatam casos de pedradas nas costas, espancamento e até mordidas, que pioraram no mês passado. “Só em  janeiro foram três agressões físicas, com boletim de ocorrência. Agora vem o carnaval e a gente tem medo que as coisas piorem ainda mais”, relata um dos fiscais.

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De acordo com os trabalhadores, os ambulantes que trabalham de forma ilegal, sem alvará, são agressivos e os ameaçam quando são abordados na orla.

“Por exemplo, na praia não se pode vender aqueles queijinhos e tem muita gente que vende. O fiscal tem que ir lá e avisar que não pode vender. O pessoal que pode vender bebida na praia, que tem alvará, denuncia quem não tem. Aí a gente vai lá e eles são extremamente agressivos. De queijinho também, eu já saí correndo, fiquei dando voltas, e o cara querendo me pegar, querendo me bater, quiseram me ‘tacar’ a churrasqueirinha. Ontem [domingo] um cara me falou que se eu aparecesse de novo na praia ele ia me dar uma rajada de tiro”, relata o fiscal.

Em uma cena gravada por um fiscal na sexta, é possível ouvir a ameaça feita por um ambulante: “Você não tem que ficar me filmando, irmão. Eu não te dou direito, irmão. Já está no processo essa merda, então agora você vai encontrar mais um. Já está com a prefeitura, você não sabe o bololô que deu por causa dessa merda aí. Você ficar me filmando de novo, eu vim aqui e vou te dar no meio. E não vai ser nem só eu, porque aqui você sabe como funcionam os ambulantes, né? Então faz mais uma foto minha. Então filma. Filma eu pra você ver”.

“Já passou dos limites este ano, é ambulante ameaçando, garçom ameaçando, já tivemos três agressões, furto e está ficando por isso mesmo, os fiscais estão trabalhando acuados. Você exige o melhor de cada um, mas na hora que a corda aperta ficamos à mercê. Este ano está complicado demais. Vamos esperar acontecer um problema mais sério para tomar medidas mais drásticas?”, desabafa outro fiscal.

O diretor de Fiscalização de Posturas, Artur Gayer, informa que todos os casos deste tipo que chegaram ao conhecimento do departamento, tiveram o suporte e encaminhamentos necessários, desde o registro de boletins de ocorrência até acompanhamento da Guarda Municipal e Polícia Militar.

Os fiscais rebatem a informação do diretor. “A gente sofre ameaças diariamente, passa para a diretoria e a gente simplesmente ouve que precisa chegar neles (ambulantes) com educação. Só que a gente chega com educação e eles não saem da areia”, explica o fiscal.

Até o fechamento desta matéria, as polícias Civil e Militar de Balneário Camboriú não confirmaram se atenderam as ocorrências relatadas pelos fiscais de posturas.






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Comentários:

Ederson maran

05/02/2024 21:35

Se os fís cá os não tem respeito imagina a população que paga um picolé Kibon 20,00 que custa 2,00 um Minho verde 15,00 kkkk tem que não respeitar mesmo bando de otarios

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