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Os leitores denunciaram o caso ao DIARINHO, já que o laboratório não pode descartar lixo biológico e hospitalar no lixo comum. 

Os leitores denunciaram o caso ao DIARINHO, já que o laboratório não pode descartar lixo biológico e hospitalar no lixo comum. 

Mariana Couto da Costa, coordenadora técnica e de qualidade do Laboratório Batschauer, confirmou que pela etiqueta os tubos eram mesmo do laboratório. No entanto, segundo ela, os tubos estavam livres de material biológico. “Estes tubos são de coleta de sangue, porém não apresentam material biológico. Pela imagem, foram descartados por estarem fora da validade. Eles possuem citrato de sódio, como conservante, substância que não tem risco biológico”, informou.

Mariana acredita que, como os tubos não foram usados e estavam fora da validade, acabaram descartados no lixo orgânico. “Provavelmente o saco se rompeu. Mesmo assim, nossa equipe sabe que este tipo de material, mesmo não contendo sangue, deve ser descartado em embalagem segura, visto que o risco de romper é grande e os moradores de rua mexem nos lixos. Até porque pode assustar quem vê este material jogado na rua pensando que esteja contaminado”, frisou.

A coordenadora ainda explicou que o lixo contaminado do laboratório é recolhido todas as segundas-feiras pela empresa Ambiental. “Ele é preparado para o envio sempre às segundas cedo, fica dentro de contêineres e os colaboradores da Ambiental retiram aqui dentro de nosso laboratório, utilizando a entrada lateral. Os lixos biológicos (tubos com sangue) são descartados seguindo as normas, temos treinamento sobre isto. Reforçaremos ainda mais o treinamento com nossa equipe”, destacou.

O município de Itajaí esclarece que a Vigilância Sanitária fiscaliza esse tipo de situação e não recebeu nenhuma denúncia.

Coleta especial

Já a Ambiental informou que a coleta de resíduos do serviço da saúde é diferenciada. O resíduo é retirado dentro da clínica ou laboratório. O coletor da Ambiental desce do carro, entra no laboratório, pega o resíduo hospitalar e pega também um documento preenchido pelo estabelecimento de saúde. “Esse resíduo não pode, de jeito nenhum, ficar em via pública”, reforçou a concessionária.