MEIO AMBIENTE

Mata Atlântica ainda é encontrada na metade do território de BC

Estudo concluído na semana passada levou cerca de dois anos e sugere corte de árvores exóticas

Mata Atlântica é encontrada na metade do território de BC, aponta estudo (Fotos: Redação DIARINHO)
Mata Atlântica é encontrada na metade do território de BC, aponta estudo (Fotos: Redação DIARINHO)
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A prefeitura de Balneário Camboriú anunciou nesta semana um plano de conservação das áreas de Mata Atlântica na cidade. O estudo começou a ser feito em 2021 por uma empresa especializada e fez um diagnóstico do desmatamento, das áreas de risco e das possíveis soluções para manter a mata nativa de pé.

Segundo o relatório, mais de 50% do território de BC é coberto pela Mata Atlântica, principalmente pelas morrarias preservadas. O principal problema para manter a floresta, no entanto, ...

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Segundo o relatório, mais de 50% do território de BC é coberto pela Mata Atlântica, principalmente pelas morrarias preservadas. O principal problema para manter a floresta, no entanto, seria a a presença de espécies invasoras, que prejudicam o equilíbrio do meio ambiente.

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O documento estima que aproximadamente 17,5 mil m² no município são de áreas nascentes, 141,9 mil m² tem restinga e 528,7 mil m² são cobertos por espécies exóticas invasoras – plantas como eucaliptos e pinus.

A conclusão é que essas árvores exóticas são a maior ameaça para a Mata Atlântica em BC. Isso porque são plantas que se alastram rapidamente, e se mesclam à vegetação nativa, e acabam estrangulando os recursos para a mata nativa e degradando a terra.

“Esse plano identificou onde estão os remanescentes florestais e a qualidade ambiental deles, indicando o estágio de recuperação que eles se encontram, e identificando o grau de prioridade de conservação de cada área”, explica Maria Heloisa Furtado Lenzi, secretária do Meio Ambiente de BC.

Uma das soluções propostas pelo estudo é a criação de um Programa de Erradicação de Espécies Invasoras da Flora, protegendo assim a biodiversidade e preservando os ecossistemas nativos.

 

Plano desconsidera aspectos sociais, opina especialista

Ricardo Stanziola, professor de Direito Ambiental, reforça que o diagnóstico da área é fundamental para impedir que haja mais devastação. Ele explica que essa análise possibilita que a mata já alterada seja reabilitada, impedindo novas degradações, e “acenda uma luz sobre o território”. O professor explica que iniciativas como os planos de preservação são estimuladas pela Lei da Mata Atlântica, de 2006, e cita esses recursos como fundamentais.

Porém, segundo ele, ainda existem polêmicas sobre o tema. “Não me parece que o foco desse plano é a regulação fundiária, áreas consolidadas, áreas de interesse social. É mais voltado para a questão da conservação. O que pode ser um problema, porque você elitiza a proteção da natureza e desconsidera aspectos de interesse social, ou até o desenvolvimento urbanístico da cidade. Mas, de toda forma, que bom que Balneário Camboriú tem um plano municipal para os espaços de mata atlântica. Isso é uma ótima notícia”, opina.

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