Uma batida feita pelo Instituto de Metrologia de Santa Catarina (Imetro-SC) flagrou irregularidades em bombas medidoras de postos de combustíveis pelo estado. O órgão fez uma fiscalização em 630 bombas de 46 postos e encontrou problemas em 25 equipamentos. 
“Entre as irregularidades encontradas foram constatados erros de medição, vazamentos, mangueiras em mau estado de conservação, bombas que não desligavam em 60 segundos após o término do abastecimento, sistema de iluminação do dispositivo indicador queimada, entre outras”, explica o diretor de Metrologia Legal, Hercílio de Oliveira Bez.
A ação aconteceu entre os dias 2 e 5 de maio e teve o objetivo de orientar consumidores, produtores e comerciantes sobre os riscos dos produtos irregulares ou piratas. 
Postos de combustíveis que revendem GNV (gás natural) também foram fiscalizados e um foi reprovado. A bomba em questão apresentou erro superior ao que é admitido. “Nossa maior preocupação no mercado de combustíveis é com as fraudes eletrônicas, que são mais difíceis de serem identificadas”, informou o presidente do Imetro-SC, Alexandre Soratto.
O órgão está investindo na qualificação da equipe com foco na engenharia das fraudes eletrônicas em bombas. O erro máximo que uma bomba pode registrar é de 0,5%, o que significa 250 ml em um abastecimento de 50 litros. O instituto já encontrou fraudes com erros superiores a 10%, ou seja, 5 litros a menos de combustível. “Estas fraudes provocam um grande prejuízo ao consumidor e uma baita concorrência desleal entre os postos”, conclui.
Depois dos postos, o Imetro promete fazer um pente-fino em empresas de blocos de cerâmica para construção civil. Irregularidades podem ser denunciadas pelo ouvidoria@imetro.sc.gov.br.