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Enfermeiras do Samu lutam contra o tempo para salvar vidas em ambulâncias

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Márcia (à esquerda) comanda uma das ambulâncias em Balneário
Márcia (à esquerda) comanda uma das ambulâncias em Balneário

Quando Márcia Alves Pereira, de 47 anos, chegou a Balneário Camboriú para prestar concurso, ela não tinha nem onde ficar. O ano era 2015 e ela deixava para trás uma carreira sólida num hospital em Caxias do Sul (RS), onde trabalhou 12 anos no pronto-socorro. Mas seu sonho era fazer o atendimento de forma mais rápida, por isso se candidatou a uma vaga no Samu. Hoje ela comanda uma das ambulâncias que driblam os carros para garantir a “hora de ouro”.

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“Este termo se refere a necessidade de garantir o socorro no menor tempo possível para aumentar a chance de êxito, e durante a temporada é um grande desafio”, relata. Por isso o Samu em Balneário conta hoje, também, com duas motos pra fazer o atendimento preliminar.

Márcia comanda uma Unidade Básica de Saúde e conta que atende de um tudo: de uma dor de barriga até casos de politraumatismos e infartos. Quando a ocorrência exige intubação, ela chama a outra ambulância que conta com uma UTI móvel. Um dos casos que mais a marcou em sete anos de Samu foi um suicídio, nos primeiros meses de trabalho.

“O rapaz havia se jogado de um prédio, mas ainda estava vivo. Nossa função é sempre manter a pessoa viva, mas ele quebrou muitos ossos, havia muito sangue, tivemos que fazer o atendimento numa marquise e a bota deslizava o tempo todo, foi tenso”, descreve.

Apesar de nem sempre conseguir salvar o paciente, Márcia diz que não se deixa abater, pelo contrário. Sua vontade em ajudar o próximo é tamanha, que conseguiu conciliar o trabalho no Samu com a faculdade de Enfermagem, que concluiu no ano passado.

“Eu sempre volto pra casa feliz, sabendo que fiz a diferença na vida de alguém. Às vezes é algo complicado, outras vezes basta um abraço, uma conversa com um morador de rua ou com um idoso. Amo o que eu faço. Ter vindo para Balneário foi uma benção”, conclui.

 






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