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Veterinária se apaixonou pela fauna marinha após assistir ao clássico "Tubarão"
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

Nem a boca com 100 dentes do tubarão mangona assusta a estudante de Veterinária Driele Jung Meyer, de 21 anos. Ele é uma das estrelas do Oceanic Aquarium, onde ela atua como tratadora de animais, conferindo a temperatura e análise da água, alimentação, tudo para garantir a qualidade de vida de 140 espécies entre peixes, crustáceos, moluscos e aves marinhas e de água doce. O tubarão, inclusive, foi o responsável pela jovem entrar nesse universo.
“As pessoas têm aquela ideia do tubarão como um bicho assustador, mas quem estuda sobre estes animais sabe que eles não nos atacam de propósito. Eles nem enxergam muito bem, só sabem que tem algo se mexendo perto deles e acham que é comida. Na verdade, é o ser humano que está chegando perto demais do seu habitat e locais de reprodução”, revela.
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Aliás, “Tubarão” (1977), de Steve Spielberg, está entre os seus filmes favoritos, além de dezenas de documentários que alimentaram seu desejo de trabalhar com a fauna marinha. Por viver em Joinville quase toda a vida, ela teve pouco contato com o mar, mas a situação mudou quando se mudou para Itajaí com o marido, também veterinário. “Percebi na faculdade que a maioria queria se dedicar a tratar gatos e cachorros, mas minha paixão é cuidar dos animais que vivem em mares e rios e ajudar na conscientização ambiental”, explica.
No aquário, Driele também tem um xodó especial pela sucuri Celeste, as assustadiças piranhas e pelo trio de jacarés Alfredo, Catarina e Judite, que vieram do Pantanal. A maioria dos animais do Oceanic Aquarium veio de resgates e descendentes dos animais, portanto sempre viveram em cativeiro e não conseguiriam sobreviver na natureza.
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