Espumante é a bebida preferida nas festas de fim de ano
Por Renata Rosa Especial para o DIARINHO
Continua depois da publicidade
A vitória do Brasil na primeira rodada da Copa do Mundo deu um gás na venda de bebidas nos bares, que voltaram a ficar cheios e coloridos. E mesmo quem não foi desfilar na avenida Beira ...
Já tem cadastro? Clique aqui
Quer ler notícias de graça no DIARINHO? Faça seu cadastro e tenha 10 acessos mensais
Ou assine o DIARINHO agora e tenha acesso ilimitado!
Faça login com o seu e-mail do Google:
OU
Se você já tem um login e senha, por favor insira abaixo:
A vitória do Brasil na primeira rodada da Copa do Mundo deu um gás na venda de bebidas nos bares, que voltaram a ficar cheios e coloridos. E mesmo quem não foi desfilar na avenida Beira Rio, também pôde saborear com amigos e família um tira-gosto em casa em frente à TV, e bebemorar os gols do Richarlison tomando uns gorós que ninguém é de ferro. Para ajudar o povo a se abastecer, o DIARINHO foi à campo pesquisar nos atacadões os preços das bebidas alcóolicas mais consumidas, desta vez, com foco nos destilados.
Continua depois da publicidade
Foram pesquisados 40 itens entre vodcas, whiskys, gins, cachaças, runs, conhaques, bitters, saquês e licores. A regra é clara: não pode passar de R$ 100 a unidade senão quebra as pernas do trabalhador. Por isso ficaram de fora bebidas populares como Amarula, cujo preço estava mais acessível apenas no Atacadão (R$ 98,90), e o Jagermister, que custava R$ 89,90 no Brasil Atacadista, na Brava. Absinto de R$ 59,90 só tinha no Fort da rua Tijucas, onde também foi possível encontrar espumante Chandon no limite do orçamento (R$ 96,80).
O atacado que apresentou os melhores preços foi o Fort, com 17 produtos mais em conta, seguido de perto pelo Brasil Atacadista (16). O Atacadão, do Cidade Nova, apresentou oito produtos mais baratos, mas também foi o estabelecimento com a menor variedade: das 40 marcas pesquisadas, 22 estavam em falta. No Komprão, da Ressacada, sete produtos estavam com preço mais vantajoso e oito estavam em falta. Além de terem os melhores preços, Fort e Brasil Atacadista também apresentaram maior diversidade de marcas.
Continua depois da publicidade
Segundo as estimativas da Confederação Nacional do Comércio, os estabelecimentos que embarcarem na onda da Copa do Mundo devem faturar, juntos, quase R$ 1,5 bilhão nesse período, uma alta de 8% em comparação a Copa do Mundo de 2018. Já a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes espera um movimento de até 50% no faturamento, principalmente se a seleção brasileira for até a final. O evento realizado pela primeira vez às vésperas do verão foi muito festejado pelo comércio, pois vai turbinar as vendas já generosas de fim de ano, graças ao pagamento do 13° salário e o início das férias de muita gente.
Sidra mantém lugar de destaque no Atacadão
Campeonatos de bartender ajudam a profissionalizar a mão de obra
Marcelo diz que não existe mais "drinque de homem e drinque de mulher"
Continua depois da publicidade
A vida de Marcelo da Silva Fonseca, 42 anos, se tornou mais festiva há cerca de dois anos quando ele trocou o escritório pelos bares e eventos, onde faz a alegria dos clientes com seus drinques cheios de sabor. A mudança de rota aconteceu quando ficou desempregado durante a pandemia e precisou se reinventar, contando com a ajuda da esposa que já trabalhava no setor de eventos. Após um curso, ele começou a atuar na área e hoje comanda o bar do Senses, nos arredores do Mercado Público de Itajaí.
Segundo Marcelo, os campeonatos de bartender, que acontecem regularmente tanto aqui quanto no exterior, qualificaram a mão de obra e promoveram um boom na abertura de bares de coquetéis na região. “Os campeonatos fazem com que busquemos novos conhecimentos e evoluímos cada vez mais. E os bares acabam ganhando muito com isso porque vão contratar profissionais mais gabaritados para elaborar drinques clássicos e criações exclusivas”, acredita.
No mercado dos drinques, a bebida que tem ganhado a preferência dos baladeiros nos últimos anos é o gin, e não necessariamente pelo sabor. “O gin tomou uma proporção muito grande nos bares porque se usa a taça baloon, arredondada, que é bastante instagramável”, explica. Ele conta, inclusive, que a demanda por gin é tamanha que já existem destilarias catarinenses produzindo seus próprios destilados com qualidade dos melhores importados.
“E o gin tem muitas possibilidades, combina com várias frutas e pode ser usado com outros destilados também. Nós temos no bar um drinque chamado Lua Nova que combina gin com purê de morango, limão e xarope de toranja, o pessoal gosta bastante, é bem refrescante”, descreve.
Continua depois da publicidade
Marcelo faz questão de desmistificar a ideia de que existe bebida para mulher e bebida para homem, e esta mudança de paladar também se deve a maior oferta de bares com serviços de coquetéis. “A gente tem visto uma evolução muito grande da coquetelaria na região e isso faz com que as pessoas experimentem outros tipos de bebidas, não apenas aquelas adocicadas como antigamente, quando se usava leite condensado”, compara.
Ele destaca que o público feminino tem buscado sabores mais fortes, mais cítricos. “Muitas vezes a gente se engana achando que a cliente vai pedir algo doce e ela pede um drinque mais forte do que o do homem”, revela. Ainda assim, ele conta que os drinques mais pedidos do Senses ainda são clássicos como caipirinha, gin tônica, mojito e negrone.
Diferença de preço entre bebidas chega a 82,84%
Fort foi o atacado com a maior variedade de marcas e preços baixos
Continua depois da publicidade
Em relação à diferença de preço, a maior variação foi no conhaque São João da Barra (82,84%), que estava bem mais em conta no Atacadão (R$16,90) e quase o dobro no Brasil Atacadista (R$ 30,90). Em seguida aparece o conhaque Domecq (56,91%), com preços que vão de R$ 36,90 (Fort) e R$ 57,90 no Brasil Atacadista. A medalha de bronze vai para a popularíssima Catuaba (48,31%), que custava R$ 9,50 no Fort e R$ 14,09 no Komprão.
O DIARINHO também fez as contas e montou ítens básicos para um open bar doméstico. O nível mais básico é formado por sete itens nas categorias conhaque, gin, cachaça, vodca, whisky, bitter e rum. O orçamento do boteco popular bateu na casa dos R$ 200. Já para quem tem uma verba extra para levar 15 itens, além dos citados, também leva absinto, tequila, vermute, campari, aperol, jagermister, saquê e steinhaeger, mas a conta sobe para R$ 600. E o nível ostentação, com 20 itens, acrescentando espumante Chandon, licor Amareto, whisky Jack Daniels, Undemberg e Smirnoff ice de sobremesa, chega aos mil reales. Vai encarar?
Conteúdo Patrocinado
Comentários:
Somente usuários cadastrados podem postar comentários.
Dando seu ok, você está de acordo com a nossa Política de Privacidade e com o uso dos cookies que nos permitem melhorar nossos serviços e recomendar conteúdos do seu interesse.