A poluição provocada pela fábrica de farinha de peixe Kenya que fica no bairro Cordeiros, em Itajaí, está incomodando novamente os moradores da vizinhança. As reclamações sobre o mau cheiro são antigas, mas a situação está pior nas duas últimas semanas, de acordo com denúncias recebidas pelo DIARINHO.
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A maioria das reclamações vem de quem mora em prédios. “Tive que trancar todo o apartamento. Não tem condições de deixar aberto”, explica a moradora Danielle Gamba da Silva Costa, que ...
A maioria das reclamações vem de quem mora em prédios. “Tive que trancar todo o apartamento. Não tem condições de deixar aberto”, explica a moradora Danielle Gamba da Silva Costa, que mora em um prédio na rua Padre Paulo Condla, no São Vicente.
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Danielle diz que o cheiro de peixe já ficou tão forte que chegou a perguntar no grupo do WhatsApp dos moradores do prédio o que estava acontecendo.
A moradora Elaine Santos, moradora de outro prédio, perto do Supermercado Maxxi, afirma que o cheiro é pior durante a noite e fica impossível manter as janelas abertas.
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O síndico do prédio de Danielle comenta que todos os moradores se sentem mal com o mau cheiro que, embora seja recorrente, piorou há duas semanas e se tornou insuportável.
O síndico não quer divulgar seu nome, mas diz que em uma das noites chegou a quase passar mal por causa do fedor. Ele também afirma que tentou falar com a fábrica, mas não teve qualquer retorno.
Falta de fiscalização
Segundo o Instituto Itajaí Sustentável (Inis), o responsável pela fiscalização é o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA). O órgão também afirma que as reclamações são frequentes, mas que são sempre repassadas ao órgão estadual.
A Vigilância Sanitária de Itajaí disse que irá até o local apurar o caso.