Uma grávida de oito meses precisou esperar por mais de duas horas por um atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), do bairro Cordeiros, em Itajaí, na segunda-feira.

Segundo ela, o direito de preferência não foi observado: a recepcionista mandou-a esperar na fila comum e disse que no local não há prioridade para gestantes.

“Eu tive que esperar cerca de duas horas pelo atendimento”, conta a mulher, que preferiu não se identificar. “Até onde eu sei, o atendimento preferencial para gestantes é lei”, explica. A preferência é prevista na Lei 10.048/00, que assegura a pessoas com deficiência, idosos, gestantes, lactantes, pessoas com crianças de colo e obesos o direito a atendimento prioritário em repartições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos.

A secretaria de Saúde disse que a informação foi passada de forma equivocada à paciente e esclarece que gestantes e idosos têm sim preferência no atendimento nas unidades. A gerência da unidade do Cordeiros irá reforçar a orientação com a recepção.

A secretaria informa ainda que o atraso no atendimento da paciente pode ter ocorrido em função da alta demanda de pacientes na UPA de Cordeiros na segunda-feira.