O advogado Paulo de Carvalho Souza, de 45 anos, assassino da advogada Lucimara Stasiak, de 30, foi condenado pelo Tribunal do Júri nesta quarta-feira a 18 anos e oito meses de prisão em regime fechado. Ele matou a esposa dentro de casa e depois escondeu o corpo por quase uma semana.
O crime aconteceu em 28 de março de 2019, na hora do almoço, no apartamento de Paulo, no centro de BC, onde o casal vivia.
Os vizinhos ouviram os gritos. A mulher foi asfixiada e levou 16 facadas. Após uma semana do assassinato, Paulo ainda mantinha o corpo da vítima no quarto do casal usando produtos químicos ...
O crime aconteceu em 28 de março de 2019, na hora do almoço, no apartamento de Paulo, no centro de BC, onde o casal vivia.
Os vizinhos ouviram os gritos. A mulher foi asfixiada e levou 16 facadas. Após uma semana do assassinato, Paulo ainda mantinha o corpo da vítima no quarto do casal usando produtos químicos e gelo para esconder o mau cheiro.
Uma das atitudes que chamou a atenção dos vizinhos foi a quantidade de sacos de gelo que o homem levou para o apartamento.
O ar-condicionado também estava no máximo e produtos de limpeza foram jogados sobre o cadáver. A intenção era evitar que o mau cheiro denunciasse o crime.
Ao suspeitar que tinha algo errado com Lucimara, os vizinhos acionaram a Polícia Militar. Segundo o relato, o advogado teria ficado cerca de 10 horas com o chuveiro ligado, entre os dias 28 e 29 de março de 2019, supostamente para limpar o sangue da vítima do apartamento.
Tentou se matar
Os policiais conversaram com Paulo, que inventou que a companheira havia ido visitar a avó, em Blumenau. Com a insistência dos PMs, ele acabou confessando o crime. O corpo foi encontrado em cima da cama onde estava há cerca de seis dias.
Paulo ainda ameaçou se matar e a cena mobilizou o bairro. Ele quebrou a lâmpada da sacada do apartamento e ingeriu alguns cacos de vidro. Também fez menção de se jogar pela varanda do apartamento, mas recuou. Após 24 horas de negociações, ele se entregou à PM e está preso até hoje. O advogado cumpre pena no Complexo Penitenciário da Canhanduba, em Itajaí.
Depois de assassinar e esconder o corpo de Lucimara, Paulo ameaçou se jogar de prédio