A Polícia Civil de Santa Catarina prendeu três empresários acusados de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas. Uma das prisões aconteceu na segunda-feira, na avenida Irineu Bornhausen, a Caninana, no bairro São João, em Itajaí, em uma loja de revenda de caminhonetes usadas.
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Estima-se que o grupo já lavou cerca de R$ 700 milhões de dinheiro do tráfico de cocaína e de drogas sintéticas. A loja da Caninana, segundo o delegado Claudio Monteiro, da DEIC, era usada ...
Estima-se que o grupo já lavou cerca de R$ 700 milhões de dinheiro do tráfico de cocaína e de drogas sintéticas. A loja da Caninana, segundo o delegado Claudio Monteiro, da DEIC, era usada para movimentar o dinheiro do tráfico. O nome da loja não foi divulgado pela polícia Civil, mas o estabelecimento continuaria de portas abertas.
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A operação, batizada de Pedra Branca, mira o núcleo financeiro da organização criminosa. Os outros dois empresários presos são do ramo imobiliário e da construção civil - ambos da Grande Florianópolis. O trio é suspeito de usar as empresas para lavar dinheiro de traficantes que atuavam no litoral de Santa Catarina.
A primeira etapa da operação aconteceu em dezembro de 2021, quando foram cumpridas 14 ordens judiciais e foi descoberto um laboratório de produção de drogas sintéticas na praia da Pinheira, em Palhoça. As buscas também ocorreram em Itajaí, Balneário Camboriú e Blumenau. Na época foram apreendidos diversas substâncias e equipamentos usados para a produção de ecstasy.
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O traficante apontado como líder do bando fugiu quando o esquema foi descoberto. Até então, ele levava uma vida de ostentação. Morava em uma mansão no bairro Pedra Branca, em Palhoça. Depois, o traficante fugiu para o Rio de Janeiro, de onde comandaria a quadrilha de sua casa, no bairro Barra da Tijuca. Ele continua foragido.