O homem de 40 anos que morreu ao se jogar do sexto andar de um edifício no centro de Balneário Camboriú, na manhã de segunda-feira, estava foragido da justiça gaúcha há cerca de dois anos. Ele estava vivendo em Balneário Camboriú e atuando como vendedor de carros de luxo, segundo contou a família.

O suicídio aconteceu na manhã de segunda-feira, no prédio Mário Quintana, na rua 3500. Segundo a filha da vítima, o pai  estava com mania de perseguição e teria se trancado no quarto na noite anterior.

Por volta das oito da manhã de segunda-feira, quando a mãe da vítima chegou ao apartamento, encontrou a neta preocupada com o pai. Logo as duas ouviram o barulho e souberam que ele tinha se jogado no meio da rua. O homem se jogou de uma altura de 20 metros e morreu na queda.

A PM entrou na casa com autorização da família e não localizou nada de ilegal no local, mas apreendeu celulares, anotações, notebook e um pen drive. 

As ordens de prisão da justiça gaúcha eram por porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas. O homem tinha recebido benefício de prisão domiciliar por conta do início da pandemia de covid-19, mas já deveria ter retornado à prisão, pois a justiça teria descoberto que ele apresentou um atestado de saúde falso pra conseguir o benefício.   

Procure ajuda

Caso esteja passando por algum problema ou pensando em suicídio, entre em contato com o programa Abraço à Vida, de Balneário Camboriú, que atende os moradores da cidade. Ligue ou mande mensagem via WhatsApp no telefone (47) 99982-2322. O atendimento é 24h por dia.

Há também o Centro de Valorização da Vida, o CVV, com voluntários que oferecem apoio emocional gratuito por telefone, e-mail ou chat, 24 horas por dia. Pra entrar em contato, disque 188 ou acesse www.cvv.org.br.