A prefeitura de Itajaí destacou na sexta-feira ao DIARINHO que está realizando estudos de impacto da folha de pagamento da Educação local frente ao novo valor do piso salarial nacional dos professores, anunciado pelo Governo Federal, a fim de apresentar uma proposta à categoria.
 
Segundo nota repassada pela assessoria de imprensa, a prefeitura avalia tanto o que chama de “segurança jurídica” como as normas da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para atender as reivindicações dos professores, que decretaram estado de greve na semana passada, após assembleia geral virtual promovida pelo Sindicato dos Servidores Públicos da Região da Foz do Rio Itajaí (Sindifoz), também na sexta-feira. 
 
Os servidores públicos do magistério local reivindicam o novo piso nacional da categoria, garantido em lei federal, e de maneira unânime aprovaram o estado de greve, segundo informou o presidente do sindicato, Francisco Johanssen. 
 
A expectativa dos servidores agora é ter em mãos a proposta da prefeitura até a nova assembleia virtual, agendada para o dia 16 de fevereiro. A assembleia será transmitida pela página do Facebook do Sindifoz.
 
A aplicação do novo piso nacional do magistério foi solicitada pelo sindicato ao governo municipal em dezembro de 2021, com base em portaria publicada em setembro pelos ministérios da Educação e da Economia, que definiu que o reajuste salarial do piso do magistério no Brasil em 2022 seria de 33,23%, de acordo com correção garantida na lei.
 
Com isso, o Município de Itajaí, segundo Francisco, deveria ter reajustado já em janeiro o salário-base dos profissionais do magistério, incluindo agentes em atividade de educação e agentes de apoio em educação especial.
 
O Sindifoz aponta que até 2020 o piso municipal em Itajaí sempre esteve acima do piso nacional e agora em 2022 há a necessidade de fazer a adequação.