Uma merendeira, que prefere não ter sua identidade revelada, está denunciando a empresa Sepat por supostamente constranger as funcionárias com revistas nas bolsas na hora da saída, por remanejar as funcionárias para localidades distantes e por não prestar assistência em acidentes de trabalho.
Continua depois da publicidade
A denunciante conta que a empresa pede para que as funcionárias assinem um termo antes da revista e que somente as merendeiras têm tido as bolsas revistadas. “Se eles querem fazer isso, porque não ...
A denunciante conta que a empresa pede para que as funcionárias assinem um termo antes da revista e que somente as merendeiras têm tido as bolsas revistadas. “Se eles querem fazer isso, porque não fazem com os outros setores?” questiona a colaboradora. O procedimento teria sido adotado após uma funcionária ser flagrada furtando.
Continua depois da publicidade
A merendeira conta, também, que estão remanejando as funcionárias para outras unidades e que esses remanejamentos dificultam a vida das trabalhadoras.
A colaboradora ainda diz que a empresa não oferece assistência, caso a alguma funcionária sofra um acidente a caminho do trabalho. “Se eu disse na minha contratação que iria trabalhar de bicicleta e num dia de chuva vou de Uber, por exemplo, e sofro um acidente, a empresa não me dá uma assistência," exemplifica.
Continua depois da publicidade
Em nota oficial, a SEPAT Multi Service esclarece que as revistas são realizadas de forma impessoal, regular e moderada. E que tal prática é adotada de forma preventiva, não guardando nenhuma relação com supostos furtos relatados pela denunciante.
Em relação ao transporte utilizado pelos trabalhadores, a SEPAT afirma que obedece criteriosamente à legislação. “Tanto no que concerne ao fornecimento de vale-transporte quanto a eventuais casos de acidentes de trabalho, não havendo nenhum registro de fatos análogos aos narrados pela denunciante, tampouco qualquer discriminação indevida em relação ao tipo de transporte utilizado para o deslocamento dos trabalhadores no percurso casa-trabalho-casa,” esclarece.
A SEPAT afirma que há alterações propositais nos postos de trabalho das funcionárias e que tais mudanças decorrem da gestão operacional da empresa e acontecem pelos mais variados motivos, tais como perdas ou ganhos de contratos, adequações por admissões ou demissões.