Maior empresa de logística integrada de contêineres do mundo e que opera navios nos terminais portuários de Itajaí e Navegantes, a Maersk também vai passar a atuar nos aeroportos brasileiros, incluindo os catarinenses. Mas não se trata de navios voadores. O serviço de frete aéreo, que já existe em outros países, foi lançado pela empresa no Brasil e também chegará à Argentina até o fim do ano.

A expansão dos serviços logísticos faz parte das estratégias globais da empresa visando o crescimento em vários mercados, incluindo o brasileiro. O programa de transportes contará com carregamento aéreo dentro do país e em diversas rotas entre aeroportos brasileiros. O frete aéreo atenderá clientes da Maersk que já operam em outras modalidades, como rodoviária e marítima, para aqueles que precisam apenas do transporte pelo ar.

O novo serviço da empresa vai atender diversos perfis de volumes, desde remessas pequenas a transporte de motores, turbinas e cargas superdimensionadas que poderão ser levadas por aviões cargueiros. O serviço tem foco em quem precisa de rapidez na entrega, buscando a velocidade do transporte aéreo com a redução de custos. O frete aéreo da Maersk vai operar em voos comerciais de aviões cargueiros e de passageiros.

Segundo Mauricio Coelho, chefe de Frete Aéreo da Maersk para Costa Leste da América do Sul, a expectativa é que a empresa esteja entre os maiores operadores de carga aérea nos próximos anos, tanto no Brasil como nos demais países da América Latina. O diferencial da empresa está ligado à conectividade do serviço com os outros modais ofertados aos clientes que buscam simplificar a cadeia logística.

Importadores e exportadores

Maurício explica que a atuação em Santa Catarina funcionará da mesma forma que nos demais aeroportos do Brasil, atendendo as demandas dos clientes com todas as opções de existentes no mercado. Ele informa que a empresa conta com estrutura necessária para atender importadores e exportadores catarinenses.

“Podemos atender todos os recintos alfandegados em zonas primárias ou secundárias usando as conexões aéreas ou rodoviárias necessárias em território nacional ou fora do Brasil para que as cargas agenciadas por nós cheguem o seu destino final da melhor forma possível”, comentou.