Itajaí

Kits de merenda escolar atrasados

Na rede estadual de ensino a distribuição começou em junho e ainda não foi concluída; nas escolas municipais rolou

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A distribuição dos kits de merenda escolar durante a suspensão das aulas pela pandemia ainda gera queixas de famílias. Na rede estadual, o cronograma de entrega começou em junho, mas diversas famílias de alunos matriculados na região ainda não receberam. Em Navegantes, uma moradora relata que apenas um kit foi entregue até agora. Também houve reclamação de atraso na distribuição pelo estado e que os itens entregues não correspondem à cesta básica.

A entrega da merenda escolar nas redes estadual e municipal de ensino visa garantir a alimentação dos alunos mesmo com a suspensão das aulas presenciais. Há uma recomendação do ministério Público pra que o governo estadual e as prefeituras assegurem a distribuição com os recursos do programa Nacional de Alimentação Escolar. A entrega deve ser feita em esquema que não gere aglomeração.

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A secretaria estadual de Educação informou que teve atraso nas entregas devido à falta de alguns produtos do kit que vem a agricultura familiar, mas que o calendário de distribuição foi mantido. Nas escolas estaduais da região de Itajaí, a entrega começou a ser feita na semana passada. Em Navegantes, foram atendidas seis escolas entre os dias 22 e 24. Nas escolas Irene Romão e UD Navegantes, a programação de entrega seria definida nesta segunda-feira.

O calendário de distribuição segue nesta semana em escolas de Balneário Camboriú, Itajaí, Itapema, Camboriú e Penha. Em sete unidades, a data e o local de retirada também serão divulgados nessa segunda-feira, segundo a secretaria estadual. As escolas de Balneário Piçarras, Bombinhas e Porto Belo já receberam. Para Ilhota e Luiz Alves, a programação deve sair hoje. A agenda de entregas pode ser conferida neste link https://bityli.com/J2eAt ou pelo telefone 0800 644 7890.

De acordo com a secretaria estadual de Educação, a programação é feita de modo que não haja aglomero nos locais de entrega. A distribuição começou em junho pelo estado e está sendo encerrada na região de Itajaí. “O que definiu quem recebeu por último foi a disponibilidade da agricultura familiar em cada região”, informou o órgão. Em Itajaí, um dos itens que faltava era o feijão.

Para o próximo mês, os produtos já estão sendo comprados. O estado programa fazer duas entregas em uma, com dois kits por aluno, pra compensar o atraso. São cerca de 350 mil kits na rede estadual. Devido ao avanço da covid-19 na região da Amfri, a suspensão da distribuição da merenda chegou a ser cogitada pelo estado, que acabou mantendo o calendário.

Rede municipal

Em Itajaí, são cerca de três mil alunos da rede municipal atendidos por mês com os kits de merenda escolar. As entregas são feitas por agendamento pras famílias cadastradas no programa Bolsa Família. Os diretores entram em contato com os pais pra informar a data, local e o horário da distribuição, que costuma ocorrer no fim de cada mês. Nessa semana, será feita a entrega referente ao mês de julho.

O kit do município é composto por arroz, feijão, macarrão, sal, óleo de soja, leite, ovos, banana e tangerina orgânicas, batata doce, beterraba, cenoura e maçã. Os alunos com restrição alimentar recebem a cesta com os alimentos de sua dieta especial.

Em Balneário Camboriú, os alunos da rede municipal recebem em casa, conforme agendamento, os kits com cerca de 20 quilos de alimentos não perecíveis. A distribuição vem sendo feita desde abril, atendendo mais de dois mil estudantes.

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Em Navegantes, a prefeitura encerrou a distribuição de 9300 kits de merenda no início do mês para as famílias cadastradas. Desde abril, mais de 10 mil kits foram entregues. As cestas têm alimentos não perecíveis, produtos da agricultura familiar e hortifrutigranjeiros.

Não é cesta básica

A secretaria ainda esclareceu que o kit de merenda não é uma cesta básica. O kit é montado com a quantidade de nutrientes que um aluno consumiria em 22 dias letivos do mês. Também não são colocados alimentos perecíveis porque eles poderiam estragar durante o processo de montagem e distribuição dos kits.

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Na cesta de alimentação escolar da rede estadual vem arroz, feijão, farinha, leite UHT e suco integral, entre outros produtos não perecíveis que variam conforme a produção da agricultura familiar de cada região, como mel e grãos, por exemplo.






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