A moradora B.C.M, de 24 anos, está desempregada e procurou o CRAS (Centro de Referência em Assistência Social), do bairro das Nações, para pegar uma cesta básica, mas segundo ela foi surpreendida com a notícia de que não havia mais cestas para distribuição. “Eles me falaram que não tem previsão de novas cestas básicas até julho” lamenta. A vendedora conta que perdeu o emprego há pouco tempo e não tem seguro desemprego. Ela pediu o Auxílio emergencial do Governo Federal porque já está passando por dificuldades em casa, mas o aplicativo mostra que a situação ainda está em análise. A secretaria de Assistência Social diz que não existe falta de cesta básica, o que existe é uma cota de 80 cestas para os cadastrados e em situações de emergências a demanda é suprida pela Central da casa do Voluntário. Hoje, por exemplo, oito cestas emergenciais foram entregues. O setor disse que vai verificar a situação da moradora, se ela entra ou não no perfil de vulnerabilidade. Antes da pandemia cada Centro de Referência em Assistência Social recebia 30 cestas básicas que era a média necessária. Agora, cerca de 80 cestas são entregues em cada CRAS e destinadas para quem está dentro do perfil de vulnerabilidade. Desde o início da pandemia mais de oito mil cestas básicas já foram entregues.